Aline Salgado, Marcos Patricio e Paula Guatimosim
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O físico Luiz Davidovich (segundo, a partir da esquerda), a escritora Conceição Evaristo (quarta) e o médico Wanderley de Souza (ao centro) receberam a Medalha Mérito Científico Carlos Chagas Filho. Eles foram premiados, respectivamente, nas categorias 'Destaque Internacional', 'Mulher Cientista' e 'Pesquisador Sênior' (Fotos: Flávio Carvalho/Cecierj) |
Uma noite de gala para celebrar as contribuições de todos aqueles que trabalham pela Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo no estado do Rio de Janeiro. Esse foi o tom da cerimônia de entrega do “Prêmio Faperj de Ciência, Inovação e Reconhecimento – Destaques do Rio de Janeiro (1ª Edição) – 2025”, realizada na última quinta-feira, 11 de dezembro, na Sala Cecília Meirelles, na Lapa, Centro do Rio. A premiação, inédita, foi entregue pela FAPERJ e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-RJ).
Os premiados foram escolhidos a partir de um edital lançado em novembro deste ano. Para nortear as homenagens, o Prêmio foi estruturado em dois eixos: o primeiro – Sociedade Científica e Inovadora – voltado à comunidade científica, foi dividido em 12 categorias. Já o segundo – Reconhecimento Profissional FAPERJ – foi destinado aos servidores e colaboradores da Fundação e composto por seis categorias.
FAPERJ entregou prêmios especiais, como a Medalha Mérito Científico Carlos Chagas Filho e a Premiação Pesquisador (a) Referência Revelação de 2025
Um dos momentos de maior peso na premiação foi a entrega da Medalha de Mérito Científico Carlos Chagas Filho. Os agraciados pela FAPERJ foram a linguista e escritora afro-brasileira Conceição Evaristo, na categoria "Mulher Cientista"; o pesquisador visitante emérito da FAPERJ Wanderley de Souza, na categoria "Pesquisador Sênior"; e o professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luiz Davidovich, na categoria "Destaque Internacional".
Para Conceição Evaristo, o reconhecimento público da FAPERJ tem dois grandes significados. "Eu venho da área de Literatura e, muitas vezes, a arte não é considerada como Ciência. Além disso, ganhar essa distinção, a partir da minha produção literária e, também, a partir da minha pesquisa é importante, pois sou uma mulher negra. Isso tem muito significado, daquilo que eu represento para as vozes negras”, reforçou ela.
Ao receber a Medalha Mérito Científico Carlos Chagas Filho, na categoria “Pesquisador Sênior”, o professor emérito da UFRJ, Wanderley de Souza, falou sobre o significado da homenagem. “A FAPERJ vem fazendo um trabalho de apoio ao desenvolvimento das pesquisas há muitos anos, sempre de forma crescente, felizmente. Esse prêmio vem reconhecer o trabalho de pesquisadores e de algumas pessoas que têm contribuído para a Ciência e a Tecnologia”, afirmou Souza, primeiro reitor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).
Referência mundial em pesquisas voltadas ao impacto do ambiente em sistemas quânticos, o físico Luiz Davidovich foi o vencedor na categoria “Destaque Internacional”. Entre dezenas de premiações já conquistadas em sua carreira científica, este ano Davidovich foi o vencedor do Prêmio TWAS Apex 2025, concedido pela Academia Mundial de Ciências, vinculada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A honraria, uma das mais importantes no cenário internacional, reconhece o trabalho de pesquisadores que contribuem para o avanço da Ciência e da Tecnologia no mundo. “Acredito que este prêmio sinaliza, sobretudo aos jovens, aos estudantes, o reconhecimento do Rio de Janeiro aos seus cientistas. Isso demonstra a importância que o estado, por meio da FAPERJ, atribui à pesquisa”, disse o professor emérito da UFRJ.
Para ele, a FAPERJ tem desempenhado um papel fundamental no estado do Rio de Janeiro. “Sem os recursos das entidades públicas, como a FAPERJ e o CNPq, por meio dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), nos quais a FAPERJ também colabora, não teríamos o laboratório de Óptica Quântica do Instituto de Física da UFRJ e, por consequência, não conseguiríamos produzir artigos publicados nas mais renomadas revistas internacionais, como a Science e a Nature, que aumentam a visibilidade da Ciência brasileira”, acrescentou Davidovich.
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A pesquisadora Tatiana Sampaio (segunda a partir da direita) recebe o 'Prêmio de Pesquisadora Referência Revelação de 2025' das mãos da presidente da FAPERJ, Caroline Alves |
Destaque da noite como "Pesquisador (a) Referência Revelação de 2025", a professora da UFRJ Tatiana Sampaio lidera estudo que usa a proteína polilaminina em tratamento experimental para recuperar movimentos de pacientes com lesão medular. Para ela, a premiação é um momento de festa e de valorização do esforço individual. "Quando você tem um projeto aprovado e pago pela FAPERJ é um reconhecimento, mas a premiação nos faz sentir individualmente valorizados, o que estimula a seguirmos adiante no trabalho de pesquisa", afirmou.
Cientistas premiados no eixo 1 'Sociedade Científica e Inovadora' foram escolhidos dentre 12 categorias
Ao todo, 36 pesquisadores foram contemplados no eixo 1 do "Prêmio FAPERJ 2025". Foram indicados três cientistas para cada uma das 12 modalidades: "Ciências da Vida", "Ciências Exatas da Terra e Engenharias", "Humanidades", "Pesquisador Inovador - Inovação para o setor produtivo", "Pesquisador Inovador - Inovação para o setor público", "Projeto Inovador", "Empresa ou Startup Inovadora", "Jovem Pesquisador - Mestrado", "Jovem Pesquisador - Doutorado", "Jovem Talento Pré-iniciação Científica", "Pesquisa de Impacto – 2025" e, por fim, "Comunicação Científica – 2025".
"Pesquisador Destaque" na área de "Ciências da Vida", o professor do Departamento de Ecologia do Instituto de Biologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Carlos Frederico Duarte da Rocha disse considerar "fantástica" a iniciativa da FAPERJ de premiar cientistas e empreendedores fluminenses. “Fico muito feliz em ser reconhecido em meio a esse grande número de universidades, institutos de pesquisa, com um plantel fantástico de cientistas e pesquisadores no Estado do Rio de Janeiro", afirmou.
Há 40 anos recebendo apoio da Fundação para desenvolver suas pesquisas, Duarte da Rocha destacou ainda o importante papel dos bolsistas na produção científica. "Você só conquista uma premiação dessas quando você tem um esforço coletivo de gerações de estudantes, de doutorado, mestrado, iniciação científica, trabalhando duro com você durante essas décadas”, frisou o cientista.
Pesquisador emérito do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o físico greco-brasileiro Constantino Tsallis foi agraciado na categoria "Pesquisador Destaque" na área das "Ciências Exatas da Terra e Engenharias". Com mais de 10 mil citações em revistas indexadas, ele é um dos cientistas mais referenciados de todos os tempos na América Latina. Para Tsallis, o "Prêmio FAPERJ 2025" contribui para aproximar a Ciência e a Tecnologia da sociedade. "Certamente a premiação chama a atenção das pessoas para que elas se interessem e olhem com mais carinho para as diversas contribuições da Ciência e da Tecnologia para o Brasil e o mundo", disse ele.
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A FAPERJ homenageou personalidades do setor acadêmico, entre elas os reitores de universidades sediadas no estado do Rio de Janeiro. A partir da esq., os reitores padre Anderson Pedroso (PUC-Rio), Antônio Claudio da Nóbrega (UFF), Gulnar Azevedo (Uerj), Roberto Medronho (UFRJ) e Rosana Rodrigues (Uenf) |
Já a vencedora na categoria "Pesquisador Destaque - Humanidades", a professora Nilda Alves, da Uerj, que há 13 anos integra a Faculdade de Formação de Professores em São Gonçalo, fez questão de ressaltar a contribuição histórica do Programa de Pós-graduação em Educação da Uerj. “Sinto-me muito honrada por ser reconhecida pelo que eu faço, mas também pelo programa de pós-graduação em que atuo. Já estou formando a quarta geração”, disse ela, orgulhosa.
Quando o assunto é o Município de Piraí e a indústria de produção de bananas, as atenções se voltam para a professora do Programa de Pós-graduação em Tecnologia Ambiental da Universidade Federal Fluminense (UFF-Volta Redonda) Conny Cerai Ferreira. À frente do Grupo de Pesquisa em Resíduos Industriais, ela foi agraciada com o primeiro lugar na categoria "Pesquisador Inovador - Inovação para o setor produtivo".
Conny e sua equipe depositaram, só este ano, nada menos que 15 propriedades intelectuais junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). "Uma das tecnologias que nós desenvolvemos é um fertilizante organo-mineral de liberação controlada, baseado em resíduos da indústria de produção de bananas, dominante na minha região", contou ela, que foi à cerimônia acompanhada dos três filhos.
No setor público, o destaque veio da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ). Responsável pela Coordenação Estadual da Saúde das Mulheres da SES-RJ, o médico Antonio Rodrigues Braga foi o vencedor do prêmio "Pesquisador Inovador – Inovação para o Setor Público". “Em nosso trabalho, enfocamos o combate à mortalidade materna através do fortalecimento do parto seguro e respeitoso das maternidades. Juntos conseguimos reduzir a mortalidade materna no ano de 2024, trazendo essas questões para a agenda da saúde pública do estado do Rio de Janeiro”, explicou Antonio Braga.
Apoiado pelo programa Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, Braga destacou ainda as contribuições da FAPERJ à área da Saúde. “A Fundação tem sido extremamente parceira dos cientistas, lançando editais para hospitais universitários, para ações inovadoras, para a formação de novos hubs de pesquisa, em especial aqueles voltados para o SUS. Tem potencializado as ferramentas de atuação dos pesquisadores do estado e, acima de tudo, contribuído para ações de inovação e de vanguarda das pesquisas que possam mudar a vida das pessoas”, acrescentou.
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O servidor Jorge Lauria recebeu a medalha de reconhecimento profissional, na categoria 'Trajetória/Tempo de Serviço', do presidente da FAETEC, Alexandre Valle, (à esquerda), e do vice-presidente Administrativo, Fabrício Repsold (Foto: Rhay Marinho/Divulgação) |
Ainda na área de inovação, a cientista da Fiocruz Bio-Manguinhos Patrícia Cristina da Costa Neves foi agraciada na categoria "Projeto Inovador". Ela e sua equipe desenvolveram uma plataforma para vacinas de RNA, o que permite produzir com maior rapidez imunizantes contra diversos vírus. "É um motivo de muito orgulho ser reconhecida pela FAPERJ. O nosso projeto é realmente inovador. Agora, temos uma preparação para emergências sanitárias muito maior do que tínhamos no passado, quando sofremos a pandemia de Covid-19", afirmou Patricia.
Ao conquistar o primeiro lugar na categoria "Empresa Startup e Inovadora", Fernanda Abreu Santana, CEO da MF Papaya, falou sobre a importância do fomento para o estímulo às startups.“A FAPERJ foi a primeira instituição que acreditou na gente, com o edital Doutor Empreendedor de 2019. Depois desse edital, conseguimos ser aprovados em sete outros. Todos permitiram que avançássemos cada vez um passo a mais, constituindo a base do nosso sucesso. É uma honra receber esse reconhecimento”, disse Fernanda.
Na categoria "Comunicação Científica", a FAPERJ premiou, em primeiro lugar, o cientista que há mais de 40 anos se dedica a aproximar a Ciência da sociedade, o professor da UFRJ e pesquisador do Instituto Dor (Idor) Roberto Lent. "O valor mais digno de orgulho desse prêmio foi ter sido agraciado nessa categoria. Tanto quanto fazer Ciência, comunicar a Ciência para a população é superimportante. Tem um peso social enorme”, frisou o cientista.
Reconhecimento Profissional: FAPERJ prestigia servidores e colaboradores da casa
O "Prêmio Faperj" também foi dedicado a quem atua nos bastidores da Fundação. Ao todo, 12 profissionais foram homenageados nas seguintes categorias: "Ideias Inovadoras", "Trajetória / Tempo de Serviço" e "Desempenho Funcional". Já a categoria "Colaboração e Espírito de Equipe" reconheceu, de forma coletiva, os servidores e colaboradores de cada departamento.
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Professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Leticia Oliveira recebeu o prêmio Reconhecimento Profissional, na categoria 'Ideias Inovadoras', pelo trabalho feito na Comissão Permanente de Equidade, Diversidade e Inclusão da FAPERJ, sob sua coordenação |
Premiada na categoria "Ideias Inovadoras", a coordenadora da Comissão de Equidade, Diversidade e Inclusão da FAPERJ, Letícia de Oliveira, destacou os bons resultados que a comissão tem atingido nos últimos dois anos, desde a sua criação. "Temos trazido à FAPERJ muita inovação social. Criamos editais inéditos em relação à equidade, como por exemplo, os voltados a cientistas-mães e a pesquisadores com deficiência. Já estamos recebendo feedbacks positivos das pesquisadoras e pesquisadores contemplados. Muitos desses nunca tinham conseguido um auxílio da FAPERJ antes ou precisavam de muito apoio para suas carreiras", disse Letícia, que é neurocientista e professora na UFF.
Testemunha dos avanços da Fundação ao longo dos últimos anos, o servidor Jorge Luiz de Carvalho Lauria, do Departamento de Finanças, está perto de completar 53 anos dedicados ao serviço público. A FAPERJ foi o primeiro e único emprego de Lauria. Ele foi agraciado com o prêmio "Reconhecimento Profissional FAPERJ – Trajetória / Tempo de Serviço". “Comecei a trabalhar, em 1973, no antigo Centro de Treinamento de Professores do Estado do Rio de Janeiro, que funcionava em São Gonçalo. Naquela época, eu tinha 18 anos. Passei por todas as fases da FAPERJ, trabalhei com todos os presidentes, sempre atuando na Área Financeira”, recorda-se Lauria.
A Fundação foi criada no Governo Faria Lima, em 1980, quando houve a fusão entre o CDRH e a Fiderj. Inicialmente, o órgão funcionava em São Cristóvão. A mudança para o prédio da Avenida Erasmo Braga, no Centro, ocorreu em 1983. Depois de um período cuidando da estrutura dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), por volta de 1988, a FAPERJ passou a atuar como uma agência de fomento à pesquisa. “Ficamos alguns dias em São Paulo, para aprender como era o funcionamento da Fapesp. Depois, começamos a implantar as rotinas baseadas em auxílios e bolsas aqui no Rio de Janeiro”, conta o servidor. O tempo passou, a Fundação cresceu, se modernizou, e hoje é uma das principais agências do Brasil. “Me sinto muito honrado pelo prêmio. É um reconhecimento pelos meus quase 53 anos de FAPERJ”, destacou.
Fundação homenageia personalidades na categoria 'Amigos da FAPERJ'
A noite foi também de reconhecimento a autoridades, reitores e representantes de instituições de ensino e pesquisa do estado, que são parceiras da Fundação. Cerca de 50 homenageados subiram ao palco, entre eles, a subsecretária de Ensino Superior, Tecnologia e Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, Renata Sphaier de Freitas.
"Ações como essa, da FAPERJ, de reconhecer e premiar cientistas é um ato de transparência, uma resposta para a população de que aqueles recursos utilizados no incentivo à pesquisa estão tendo resultado", ressaltou Renata, que também ocupa a presidência do Conselho Superior da Fundação.
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| A Fundação homenageou servidores e colaboradores com a premiação 'Reconhecimento Profissional FAPERJ', que reuniu seis categorias |
Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio), Paulo Renato Marques também foi um dos homenageados na categoria “Amigos da FAPERJ”. Para ele, o papel da Fundação tem sido fundamental para impulsionar o setor no estado. "Com dois grandes programas lançados nos últimos anos e um terceiro, previsto para o ano que vem, a FAPERJ tem sido um divisor de águas na pesquisa do agro do Rio de Janeiro”, afirmou Marques, fazendo referência aos programas de fomento às Indicações Geográficas e o CapacitAgro, que reuniu bolsistas e mais de 20 doutores.
Uma das personalidades do setor acadêmico também homenageadas na categoria “Amigos da FAPERJ”, o pró-reitor de Saúde da Uerj, Ronaldo Damião, agradeceu a premiação e destacou o papel da Fundação no apoio às pesquisas na área Médica. “A FAPERJ tem sido uma grande parceira da Uerj em vários projetos. Na Saúde, vários equipamentos foram adquiridos com o objetivo de pesquisa. O Centro de Tratamento do Câncer do Hospital Universitário Pedro Ernesto vem contando também com o apoio da FAPERJ, além da Secretaria de Ciência ,Tecnologia e Inovação, e da Secretaria de Saúde do estado. Outras ações do Pedro Ernesto, como o projeto de transplante hepático e o Telessaúde, também contam com apoio da Fundação”, listou Damião.
Organização sem fins lucrativos que tem como objetivo contribuir para a evolução da Ciência, o Instituto D'or de Pesquisa e Ensino (Idor) foi uma das instituições reconhecidas na categoria "Amigos da FAPERJ". Presidente da entidade, Fernanda Tovar Moll disse que o prêmio é simbólico e representa a comunidade científica do Brasil como um todo. "Todos nós do Rio de Janeiro reconhecemos a FAPERJ como a nossa grande parceira e amiga", frisou.
Da área do empreendedorismo, o coordenador-geral do Programa Hub RJ Startup, Rogério Pires, foi um dos agraciados com a honraria. Para ele, a premiação é resultado de trabalho inédito e feito com muita sinergia. "Conseguimos unir no Hub de Inovação, a FAPERJ, a Faetec e o Cecierj. Estamos com a expectativa das gravações de EAD de um projeto novo da Faetec rodarem dentro do Hub. Temos alguns outros desafios mapeados para frente. Mas a sinergia existente e o sucesso do Hub RJ Startup, que também conta com a parceria do Sebrae, foram decisivos para estarmos aqui hoje recebendo essa honraria”, afirmou.
Confira videorreportagem sobre a cerimônia no Canal da FAPERJ no YouTube