30ª edição do Prêmio Jovem Cientista abre inscrições
Estudantes e pesquisadores podem se inscrever até o dia 4 de outubro na 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista, que este ano traz como tema “Conectividade e Inclusão Digital”. Retomado no ano passado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), após ter sido descontinuado em 2019, o prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e da Shell, promotora do prêmio. Apesar de a conectividade ser uma realidade presente no dia a dia da sociedade, muitos ainda não possuem acesso à internet. Assim, a ideia é incentivar os jovens pesquisadores a olharem para os desafios e oportunidades do mundo conectado. A premiação busca projetos que passem, por exemplo, desde a construção de modelos utilizando inteligência artificial para endereçar questões de saúde pública, educação e sustentabilidade, até a necessidade de uma discussão mais filosófica sobre a ética em tempos de realidade virtual. Para concorrer na categoria “Mestre e Doutor”, são aceitos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores com até 39 anos de idade em 31 de dezembro de 2024. Já em “Estudante do Ensino Superior”, estudantes que estejam frequentando cursos de graduação ou que tenham concluído a graduação a partir de 1º de janeiro de 2023 e tenham menos de 30 anos de idade em 31 de dezembro de 2024 podem se inscrever. Para concorrer na categoria “Estudante de Ensino Médio”, os alunos devem estar regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e Profissional e Tecnológico, com menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2024. As inscrições podem ser feitas através da página jovemcientista.cnpq.br. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$ 12 mil a R$ 40 mil. Em 37 anos, o Prêmio Jovem Cientista, criado em 1981 pelo CNPq, já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e médio.
Núcleo do Envelhecimento Humano da Uerj recebe Prêmio Zilda Arns
O Núcleo do Envelhecimento Humano (Nuceh) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) – antiga Universidade da Terceira Idade (Unati) – foi um dos homenageados do Prêmio Zilda Arns 2024, por suas ações de ensino, pesquisa, extensão e modelos assistenciais de saúde voltados para o atendimento da população acima de 60 anos. O prêmio reconhece pessoas e instituições que contribuíram ou têm contribuído ativamente na defesa dos direitos das pessoas idosas. Por indicação de deputados e senadores, são escolhidos até cinco homenageados a cada ano por um conselho deliberativo, composto pelo segundo-secretário, pelos membros titulares da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e um representante de cada partido político com assento na Câmara dos Deputados. O nome do prêmio é uma homenagem à médica pediatra Zilda Arns Neumann, uma das fundadoras da Pastoral da Criança, que atuou em causas humanitárias e sanitaristas, no Conselho Nacional de Saúde e no Ministério da Saúde. O projeto teve início em meados da década de 1970, com a iniciativa do médico geriatra e professor emérito da Faculdade de Medicina da Uerj (FCM), Américo Piquet Carneiro, que reuniu um grupo de profissionais interessados nas questões inerentes ao envelhecimento da população e no crescimento da terceira idade no Brasil. A partir dos debates e trocas de experiências, foi sistematizado o Projeto Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI) do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Uerj. Atualmente, o Centro de Convivência do Nuceh é um espaço de educação permanente e continuada, a partir de ações interdisciplinares, norteadas por uma equipe multiprofissional. São ofertadas, gratuitamente, 50 oficinas, divididas em quatro áreas temáticas, com a duração de um ano. O Nuceh fica no 10º andar do bloco F, no campus Maracanã da Uerj. Para obter mais informações sobre as atividades oferecidas, acesse o site, os perfis do Instagram e do Facebook do Núcleo ou ligue para (21) 2334-0604.
Abertas as inscrições para seleção nacional do ProfHistória
O Programa Profissional em Ensino de História em Rede Nacional (ProfHistória) divulgou o edital do exame nacional para a seleção de novos alunos para os cursos de mestrado e doutorado, com entrada em 2025. Podem participar do processo seletivo os portadores de diploma de curso superior de licenciatura, devidamente registrado no Ministério da Educação (MEC), que atuam como professor de História na rede pública em qualquer ano da Educação Básica. Os interessados no doutorado devem se inscrever até o dia 8 de outubro e as inscrições para o mestrado vão até 13 de novembro. Os procedimentos para inscrição estão disponíveis nos editais. O Programa, que é reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC, tem como objetivo proporcionar a formação continuada que contribua para a melhoria da qualidade do exercício da docência em História na Educação Básica. O curso é presencial, com oferta simultânea nacional, e coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Saiba mais aqui.
Professores de Matemática podem se inscrever no Profmat 2025
Estão abertas as inscrições para o Exame Nacional de Acesso ao Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) 2025. Este exame visa oferecer uma formação matemática aprofundada e relevante para o exercício da docência na Educação Básica, especialmente para professores que desejam aprimorar sua formação profissional. Podem se inscrever no exame professores de Matemática da Educação Básica, das redes pública ou privada, que possuam vínculo funcional e diploma de graduação reconhecido pelo Ministério da Educação, independentemente da área de formação. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, através da página: https://ena.profmat-sbm.org.br/. O período de inscrição vai até às 17h do dia 30 de setembro de 2024. O exame será realizado no dia 19 de outubro de 2024, das 14h às 17h. O Profmat é um programa de mestrado semipresencial na área de Matemática com oferta nacional. É formado por uma rede de Instituições de Ensino Superior, no contexto da Universidade Aberta do Brasil/Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Capes), e coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com apoio do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). O Profmat surgiu mediante uma ação induzida pela Capes junto à comunidade científica da área de Matemática, representada e coordenada pela SBM. Para mais informações, leia o edital nacional ou acesse https://profmat.uniriotec.br/.
Curso online ensina como divulgar Ciência e Saúde
Autoras do livro “Manual de Sobrevivência para Divulgar Ciência e Saúde”, as jornalistas Luisa Massarani e Catarina Chagas ministrarão um curso online homônimo gratuito para pesquisadores do Brasil e de países africanos que falam português. Voltado àqueles que se dedicam à pesquisa científica e buscam maximizar o impacto de seu trabalho interagindo com os meios de comunicação, formuladores de políticas e o público geral, o curso visa dar orientações básicas para atingir esse objetivo. O curso, que acontecerá no dia 11 de setembro às 10h, terá duas horas de duração e é oferecido em português, pelo SciDev.Net América Latina (www.scidev.net) e EurekAlert!, da American Association for the Advancement of Science (AAAS). Luisa Massarani coordena o SciDev.Net América Latina e trabalha na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); já Catarina Chagas trabalha com comunicação e divulgação científica na Queen’s University (Canadá). Ambas estão vinculadas ao Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia. Mais informações e inscrições aqui.
Academia de Ciências lança livro que reforça a importância da ciência
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) irá lançar nesta sexta (30/8), às 10h, o livro "Não há mundo seguro sem ciência", escrito pelo pesquisador da Unicamp Luiz Carlos Dias. A obra relata a luta durante a pandemia de Covid-19 contra a desinformação científica travada tanto pelo autor quanto por outros pesquisadores. Com linguagem acessível, o livro leva o leitor a conhecer a emergência sanitária da Covid-19 por outro ângulo, avaliando o impacto do negacionismo e da desinformação. Membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Dias, ao lado de outros pesquisadores, buscou esclarecer a população e derrubar mitos e fake news disseminados durante a emergência sanitária. O livro, lançado pela editora Paraquedas, lista as principais fake news disseminadas no período e aborda temas como movimentos antivacina e o chamado “kit Covid” – que consistia de uma série de medicamentos ineficazes contra a doença. Aborda ainda, entre outros temas, como é feito o desenvolvimento de vacinas. A obra cobre eventos desde o início da pandemia, em 2019, até o pós-pandemia, em 2024, trazendo ainda reflexões sobre como os cientistas podem combater a desinformação também nos dias atuais. Para o autor, o livro é um reconhecimento a cientistas, pesquisadores, profissionais da área da Saúde que atuaram na linha de frente de combate ao vírus, a quem lutou nas redes sociais em defesa da vida e aos bons jornalistas que atuaram naquele período.
Norte Fluminense recebe em setembro maratona de inovação
Já estão abertas as inscrições no HackAÇU. Maratona de inovação promovida pelo Porto do Açu e o Cais Açu Lab, voltada para fortalecer o Norte Fluminense como um polo de inovação. Online e gratuito, o evento acontece nos dias 27, 28 e 29 de setembro. As equipes deverão criar uma solução para um dos seguintes desafios: estímulo ao ecoturismo no Norte Fluminense; fortalecimento da colaboração entre instituições de ensino superior do Norte Fluminense para tornar o aprendizado de STEM (na sigla em inglês, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) mais acessível, interessante e eficaz; e melhoraria da mobilidade urbana e rural na região. As melhores soluções apresentadas no HackAÇU serão premiadas e poderão integrar o ecossistema de inovação do Norte Fluminense, tornando-se agentes de transformação. Inscrições e informações em https://hackacu.com.br/
Projeto da UFF desenvolve sensores eletroquímicos de baixo custo por impressão 3D
Um projeto, desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal Fluminense (PPGQ/UFF), produz filamentos condutores à base de nitreto de carbono retirado a partir da reciclagem de ureia e nanopartículas metálicas para a impressão em 3D de sensores eletroquímicos acessíveis e portáteis com desempenho analítico aprimorado. Tais ferramentas são aplicadas para análises de coletas de dados e informações, por meio de métodos eletroanalíticos, os quais são alternativas de baixo custo para serem implementadas nas indústrias farmacêutica, alimentícia, bem como em estudos ambientais e forenses. O projeto é coordenado pelo professor do Departamento de Química Analítica da UFF, Rafael Machado Dornellas, que desenvolve seus estudos com apoio do programa Jovem Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ. Entre os materiais produzidos estão um sensor para determinar a quantidade de atorvastatina, medicamento prescrito pelos médicos para controlar os níveis de colesterol no sangue, em amostras farmacêuticas e ambientais; um dispositivo para o monitoramento do corante amaranto em amostras de alimentos; um sensor para quantificação de vitamina B6 em formulações farmacêuticas; um dispositivo para quantificar nitrato em amostras de águas naturais; e um sensor para a quantificação de resíduos de antibióticos em amostras de mel. Saiba mais aqui.
Uenf abre inscrições para o III Simpósio de Saúde Mental
Estão abertas as inscrições para o III Simpósio de Saúde Mental da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), que ocorrerá nos dias 3 e 4 de setembro. Com o tema geral “Um olhar interdisciplinar sobre a saúde mental”, o simpósio terá a participação de cerca de 30 palestrantes, divididos em cinco mesas-redondas. Haverá ainda Grupos de Trabalhos em quatro modalidades. O III Simpósio de Saúde Mental tem como objetivo reunir uma comunidade diversificada de acadêmicos, profissionais, pesquisadores e estudantes para discutir as múltiplas dimensões da saúde mental. Através de uma abordagem interdisciplinar, busca-se explorar as interseções entre saúde mental e outras áreas do conhecimento, promovendo um entendimento amplo e integrado. O prazo de submissão dos resumos se encerra nesta sexta, 30 de agosto. As inscrições podem ser feitas aqui.
SBPC promove debates ‘Independência Inconclusa’
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) promoverá, dia 6 de setembro, dois debates sobre o tema “Independência Inconclusa”. Celebrada oficialmente no dia 7 de setembro, a independência do Brasil fez com que o Brasil deixasse de ser uma colônia portuguesa, mas permanecem as lutas diárias das populações indígenas e negras pela sua permanência, pelo seu direito de existir, de prosperar em suas terras, pelo seu direito à cidadania e à liberdade. Pensando nessas questões, a SBPC abordará dois temas. Às 10h, será discutido o “Genocídio dos povos indígenas”, com a participação de Conrado Hubner, jurista e professor da Universidade de São Paulo (USP); Gersem Baniwa, antropólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB); Valdelice Veron, líder indígena; e Thais Santi, procuradora da República. Às 16h, o tema “O genocídio da população negra no Brasil” será abordado com a presença de Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial (a confirmar); Fausto Salvadori, diretor de redação do Jornal Ponte; Gilvania Maria da Silva, cofundadora da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) e liderança quilombola; Luis Eduardo Soares, antropólogo e ex-secretário de segurança pública; e Preto Zezé, presidente global da Central Única das Favelas (Cufa). Ambos os debates serão transmitidos ao vivo pelo canal da SBPC no YouTube (www.youtube.com/canalsbpc), e o público poderá participar enviando perguntas pelo chat durante as transmissões.
FAPERJ manifesta pesar pelo falecimento do professor Jorge Fontella
A FAPERJ manifesta pesar pelo falecimento do pesquisador Jorge Fontella Pereira (1936-2024), professor colaborador do Departamento de Botânica do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ocorrido segunda-feira, 26 de agosto. Ex-diretor do Herbarium Bradeanum, coleção botânica incorporada ao Herbário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Jorge Fontella deixou importantes contribuições no campo da Taxonomia Vegetal com ênfase nas famílias Asclepiadaceae e Apocynaceae. Suas atividades contaram com apoio da FAPERJ. Graduado em Ciências Naturais pela Uerj, em 1960, Fontella era doutor em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Iniciou carreira, em 1961, no Instituto de Botânica (IBt), instituição vinculada ao Governo do Estado de São Paulo. Posteriormente, atuou no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde foi diretor substituto do instituto de pesquisa por dois períodos; e no Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Foi diretor do Herbarium Bradeanum, entre 1995 e 2003, e depois, primeiro-secretário da Diretoria, até 2008. Foi professor de Regras de Nomenclatura Botânica, da Pós-graduação em Ciências Biológicas (Botânica), no Museu Nacional/UFRJ, entre 2000 e 2016.
Pesquisador lança livro sobre a celebração da Semana Santa em Ouro Preto
Professor dos programas de Pós-graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (PPGAS/MN) e de Pós-graduação em Comunicação e Cultura (PPGCOM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o pesquisador Edilson Pereira lança, dia 6 de setembro, o livro "A paixão pela memória: imagem, ritual e teatro em Ouro Preto" (editora Papéis Selvagens). Editado com recursos do Programa de Apoio à Editoração da FAPERJ, o livro aposta numa forma diferente de conhecer a cidade histórica, ao enfocar Ouro Preto a partir de um contexto efêmero e contemporâneo: a celebração anual da Semana Santa. Evento que no interior mineiro mantém uma estética de inspiração barroca e é considerado pelos moradores como um dos mais importantes da cidade. Além de mapear a repercussão midiática da festa no último século, a obra apresenta uma densa etnografia da preparação e realização das encenações. A pesquisa que fundamenta o livro atualiza a tese de doutorado do autor, defendida no Museu Nacional/UFRJ, também com apoio da FAPERJ. Após a defesa, a monografia foi premiada pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/Iphan (2014) e recebeu o Prêmio CAPES de Tese (2015). O lançamento será realizado nos jardins do Museu do Folclore/Museu da República, no Catete, a partir das 17h30, e fará parte do evento “Na Gira do Tempo”, que celebra os 65 anos do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan). Confira a programação completa em: https://nagiradotempocnfcp.org/
Brasil conquista 5 medalhas na 17ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica
O Brasil conquistou cinco medalhas, sendo duas de prata e três de bronze, na 17ª edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (17ª IOAA), realizada no Brasil, de 17 a 27 de agosto, sob a organização do Observatório Nacional (ON/MCTI). Os estudantes brasileiros Francisco Carluccio de Andrade e Heitor Borim Szabo ganharam as medalhas de prata, enquanto Lucas Cavalcante Menezes, Gustavo Mesquita França e Natália Rosa Vinhaes conquistaram as de bronze. Heitor Szabo também integrou a equipe multinacional, que venceu a competição de grupos. Estudantes de outros 52 países participaram da IOAA, evento anual para alunos do ensino médio de alto desempenho de todo o mundo, cujo objetivo é disseminar a Astronomia. O Brasil participa da competição desde sua primeira edição, em 2007.