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Atualizado em: 12/06/2025

Há ainda muito a fazer: a morte tem que esperar

Sobre a poesia de Caio Meira e Paulo Henriques Britto 

Este livro propõe uma leitura da produção poética de Caio Meira e Paulo Henriques Britto (este eleito em maio de 2025 para a Academia Brasileira de Letras) que escape de categorias pautadas pelo esgotamento e pela negatividade. Para tanto, o autor propôs três cenários de leitura, centrados na problematização do conceito de contemporâneo, na concepção da linguagem operada pelo signo da negatividade e, finalmente, na proposição de uma teoria do humor como uma alternativa possível a alguns dos diagnósticos típicos da modernidade como constatação de uma tragédia iminente. A leitura de Filipe Manzoni considera as obras dos dois poetas não como representantes ou como as mais significativas dentro de qualquer recorte geracional, mas sim como duas produções que nos oferecem uma oportunidade de observar, apesar da grande distância entre seus contextos de recepção e entre suas opções temáticas e formais, um mesmo gesto que parece resistir a alguns dos paradigmas pelos quais a poesia moderna e a contemporânea têm sido pensadas recorrentemente. O objetivo final do trabalho é gerar, a partir da leitura de Caio Meira e Paulo Henriques Britto, alternativas críticas e teóricas que reabram algumas questões engessadas no trato com a poesia e com a contemporaneidade.

 

Autor: Filipe Manzoni
Editora: Rubra
Número de páginas: 352
Ano de lançamento: 2025

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