Pluralidade dos subúrbios cariocas é tema do novo vídeo do Canal da FAPERJ
O vídeo publicado nesta quinta-feira, 4 de maio, no Canal da FAPERJ no YouTube, faz um passeio pelo subúrbio carioca, tema do livro Subúrbios: espaços plurais e múltiplos do Rio de Janeiro, lançado no mês de abril. Produzida com recursos do Programa de Apoio à Editoração da FAPERJ, a coletânea reúne nove artigos preparados por pesquisadores de diferentes áreas, que vêm se dedicando a estudar questões urbanas e as transformações dessa região da cidade, que engloba cerca de 130 bairros, onde vivem mais de 5 milhões de pessoas. O uso da palavra “subúrbios”, no plural, é justamente para enfatizar as características, a riqueza cultural e a diversidade dos bairros que compõe a região. Cada um com identidade própria. Uma abordagem que faz contraponto à visão, muitas vezes preconceituosa, que insiste em mostrar o local como um espaço da ausência e que ignora as diferenças existentes, como se o conjunto de bairros fosse uma única coisa. O vídeo traz entrevistas com alguns dos autores do livro, a antropóloga Sandra de Sá Carneiro, professora do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Uerj; o historiador Rafael Mattoso (organizadores); o arquiteto e urbanista Antônio José Pedral; e o sociólogo Gabriel Cid. A partir de múltiplos olhares, os pesquisadores nos ajudam a conhecer melhor a região. Entre no Canal da FAPERJ, se inscreva e confira este novo vídeo: https://www.youtube.com/c/faperjoficial
UFRJ: Medronho é eleito reitor e Cássia Turci, vice-reitora
Com 31,7% dos votos, Roberto Medronho e Cássia Turci foram eleitos como o novo reitor e vice-reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Escolhidos pela "Chapa 10 – UFRJ para Todos", eles serão gestores no mandato que terá início em julho de 2023 e vai até julho de 2027. Os representantes da outra chapa, a 20 – "Redesenhando a UFRJ", liderada por Vantuil Pereira, do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (Nepp-DH), e Katya Gualter, da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), receberam 19,8% dos votos. A apuração teve início na manhã de sexta-feira, 28 de abril, no Espaço Flex, localizado no Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE), foi interrompida na noite do mesmo dia e retomada na terça-feira, 2 de maio. Medronho é professor titular da Faculdade de Medicina da UFRJ e coordenador do Laboratório de Epidemiologia das Doenças Transmissíveis. É também doutor e mestre em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Graduado em Medicina pela UFRJ, o pesquisador fez residência médica em Medicina Preventiva e Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e em Pediatria pelo Hospital Federal da Lagoa. Foi diretor da Faculdade de Medicina de 2011 a 2020 e também do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc), além de ter coordenado o Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento à Pandemia de Covid-19 da UFRJ (GT-Coronavírus). Ao longo de sua trajetória como pesquisador, Medronho contou por diversas vezes com o apoio da FAPERJ para o desenvolvimento de seus estudos, tendo sido contemplado, entre outros, nos programas Cientista e Jovem Cientista do Nosso Estado. Cássia Turci é professora titular do Instituto de Química. Atualmente, é decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN). É doutora em Físico-Química pela UFRJ, com período sanduíche pela Universidade Mcmaster (Canadá), onde também fez seu pós-doutorado. Mestre em Química pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), tem três especializações, entre elas uma na área de radiação pelo Centro Internacional de Física Teórica (Itália). A pesquisadora é graduada em Engenharia Química pela Escola de Engenharia Mauá. Foi diretora do Instituto de Química de 2004 a 2012 e de 2013 a 2017. Além disso, coordenou o Grupo de Trabalho (GT) Álcool, que funcionou durante o período crítico de Covid-19 e produziu mais de 150 mil litros de álcool, gerando uma economia de cerca de R$ 1,5 milhão aos cofres da UFRJ.
Reunião Magna da ABC debate prevenção a pandemias, insegurança alimentar e saúde indígena
A Reunião Magna 2023 da Academia Brasileira de Ciências (ABC) vai debater, de 9 a 11 de maio no Museu do Amanhã, no Centro do Rio, a Ciência Básica para o Desenvolvimento Sustentável. Com a presença de palestrantes nacionais e internacionais, os membros da Academia vão se debruçar sobre assuntos como prevenção a pandemias, transição energética, insegurança alimentar, o impacto da inteligência artificial na produção e educação científica e políticas públicas para a saúde de povos originários, entre outros. As inscrições são gratuitas e já estão abertas neste link. Cinco cientistas e pensadores internacionais terão destaque na Reunião Magna, trazendo temas tão diversos quanto a aplicação de biomateriais para a saúde humana, a definição de uma nova era geológica e o papel da ciência na definição de políticas públicas. Um dos principais conferencistas é o geólogo Colin Waters, da Universidade de Leicester, na Inglaterra, que coordena um grupo de trabalho internacional que propõe a definição de uma nova era geológica, iniciada nos anos 1950: o Antropoceno, a era dos humanos, que viria a suceder o Holocentro, iniciado há quase 12 mil anos. A engenheira química e biológica Kristi Anseth, da Universidade do Colorado, faz pesquisa de ponta com biomateriais. No campo da filosofia da ciência, Michela Massimi, da Universidade de Edimburgo, tratará do Direito à Ciência. Ernesto Fernandez Polcuch, diretor de Ciência da Unesco para América Latina e Caribe, falará sobre como a ciência deve ser usada para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. E Jorge Larrosa, filósofo da Universidade de Barcelona, trará o tema da educação científica e da iniciação à pesquisa, analisando essas atividades a partir das condições antropológicas, éticas, políticas e existenciais plurais ao redor do mundo. Atenta às questões urgentes da realidade sociopolítica brasileira, notadamente à crise humanitária que atinge os povos Yanomami, a ABC organizou uma sessão plenária sobre qualidade ambiental, políticas públicas e saúde de povos originários. Na sessão sobre o papel da ciência básica na promoção da qualidade de vida e da saúde, pesquisadores da UFRJ e da UFMG trarão seus últimos achados na área de vacinas e da prevenção a futuras pandemias. E o impacto de ferramentas de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, na produção científica também estará em pauta na palestra do sociólogo da USP Glauco Arbix, que destrinchará o debate ético sobre o uso desses programas na pesquisa e no ensino. Veja aqui a programação completa da Reunião Magna.
Lancet Americas publica artigo de pesquisador da Fiocruz sobre crescimento do uso de Fentanil
A revista “The Lancet Regional Health - Americas” publica na próxima terça-feira, 9 de maio, o comentário “Reports of rising use of Fentanyl in contemporary Brazil is of concern, but a US-like crisis may still be averted”, de autoria do pesquisador Francisco Inácio Bastos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz). A convite dos editores do periódico, Bastos preparou artigo sobre o preocupante crescimento do uso do Fentanil no Brasil e a importância de controlar a sua utilização. O pesquisador coordena rede de estudos sobre dependência química que conta com apoio da FAPERJ. Considerado o mais forte opioide disponível, o Fentanil tem potência muito superior à da morfina. O uso da substância como entorpecente vem despertando a atenção das autoridades das áreas Saúde e de Segurança Pública, em todo o mundo, uma vez que o produto causa dependência química rapidamente. A data da publicação coincide com o “Dia Nacional de Conscientização sobre o Fentanil”, promovido em 9 de maio, nos Estados Unidos, onde o uso indevido da substância já é a principal causa de óbito entre pessoas com menos de 50 anos. Estima-se que no país morram, anualmente, de 75 mil a 100 mil pessoas por overdose da substância.
Uerj tem cota para refugiados concorrerem a vagas remanescentes pelo Enem
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) está com inscrições abertas para preencher vagas remanescentes para o segundo semestre de 2023 aos candidatos que fizeram o Enem, inclusive aqueles que se enquadram na categoria de refugiados de outros países. A inscrição é exclusiva para quem fez o Enem em 2019, 2020, 2021 ou 2022 e obteve nota mínima de 200 pontos em cada uma das provas objetivas e 300 pontos na redação. Os refugiados precisam comprovar que moram no estado do Rio de Janeiro e possuam documento que comprove sua condição. Segundo o diretor do Departamento de Seleção Acadêmica (Dsea) da Uerj, Gustavo Krause, a Universidade atende à lei da deputada estadual Dani Monteiro que autoriza as instituições de ensino superior do estado do Rio de Janeiro a destinarem vagas remanescentes a pessoas que se enquadram na condição de refugiado. Para concorrer a uma das 793 vagas oferecidas é necessário se inscrever até 9 de maio, pagar a taxa de inscrição no valor de R$ 50,00 – refugiados estão isentos do pagamento - e enviar a cópia do Boletim de notas do Enem, que pode ser obtido no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O cálculo da nota final do Enem será uma média da pontuação do candidato em cada prova, multiplicada pelos pesos específicos de cada curso. A classificação final será divulgada em 7 de julho. Mais informações em: https://www.vestibular.uerj.br
Divulgação científica: podcast discute Sociologia Política
As interfaces entre religião e política são tema do sétimo episódio do podcast Sociologia Política em Áudio, projeto de Divulgação Científica mantido pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) com apoio da FAPERJ. O entrevistado é o doutor Nelson Lellis, egresso do programa. Lellis conta os bastidores de sua pesquisa de doutorado, que analisa a trajetória do Cabo Daciolo como face da sociologia do personalismo político-religioso no Brasil. O episódio seguinte, que ainda está no forno, vai trazer uma conversa com a doutora Luciana Cristina de Campos Barbosa, cuja pesquisa sobre usos medicinais de canabis foi finalista do Concurso Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais) de Teses 2022. Implantado ano passado, em projeto contemplado pela FAPERJ no âmbito do edital Apoio aos Programas e Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu do Estado do Rio de Janeiro e coordenado pela professora Wania Mesquita (Uenf), o podcast Sociologia Política em Áudio tem como editor Ricardo Shiota (doutor em Sociologia pela Unicamp) e como coeditora Camila Berçot (doutoranda em Sociologia Política pela Uenf). De julho de 2022 até abril de 2023, o projeto gerou conteúdos sobre temas tão diversos como democracia e transparência; controle externo de contas municipais; relações entre babás e patroas; uberização do trabalho; conflitos na região do porto do Açu; grupos de pressão na primeira República; e as imbricações entre religião e política. O podcast Sociologia Política em Áudio pode ser conferido em https://open.spotify.com/show/499GmVeTTlYrCyQw9T72QV
UFRJ confirma cronograma de concursos públicos
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou para o dia 12 de maio a publicação dos editais dos concursos públicos. Serão 194 vagas para nível superior e 88 para nível médio e técnico. O valor da taxa de inscrição será de R$ 80 para o cargo de assistente de alunos (nível médio), R$ 100 para os demais cargos de nível médio e técnico e R$ 160 para os de nível superior. As inscrições ficarão abertas das 10h do dia 31 de maio até o último minuto de 2 de julho. O período de isenção começa no mesmo dia e termina dia 7 de junho. As provas para nível médio e técnico devem ser aplicadas no dia 13 de agosto as de nível superior no dia 20 do mesmo mês. A lista completa dos cargos e vagas será disponibilizada no dia da publicação dos editais, mas uma prévia já foi liberada pelo Conexão UFRJ.
Documentário Rio, Negro será exibido em aula inaugural na Uerj
O filme Rio, Negro, da Quiprocó Filmes, será exibido na aula inaugural do curso de Especialização em Sociologia Urbana, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na terça, dia 9 de maio, às 18h, no Auditório 11 (Rua São Francisco Xavier, 524). Logo após, um dos diretores do filme, Fernando Sousa, vai conversar com a professora Glaucia Marinho, titular do curso. Rio, Negro é um documentário com uma narrativa afrocentrada que aborda a influência da população negra de origem africana na formação da cidade do Rio de Janeiro e as profundas transformações promovidas por este grupo como a formação das comunidades carnavalescas, os costumes religiosos, os saberes ancestrais, além da perseguição institucional. Com roteiro e direção de Fernando Sousa e Gabriel Barbosa, o longa conta com depoimentos de importantes ativistas do movimento negro, artistas, arquitetos e outros pensadores da cidade, tais como o ator Haroldo Costa, o escritor Luiz Antonio Simas, a vereadora Tainá de Paula, o carnavalesco Leandro Vieira, o ritmista Eryck Quirino, a atriz Juliana França, a ialorixá Mãe Meninazinha de Oxum, a historiadora Ynaê Lopes, os pesquisadores Christian Lynch, Nielson Bezerra e Eduardo Possidonio, entre outros.O documentário, apresentado pela Casa Fluminense, revela o protagonismo individual e coletivo da população negra, bem como a perseguição institucional que culmina na transferência da capital para Brasília também como uma estratégia de apagamento desta população. Rio, Negro apresenta argumentos históricos inéditos que articulam o ideário racista que molda nossas relações sociais, a mudança da capitalidade nacional e os efeitos políticos decorrentes desse processo sobre o Rio de Janeiro.
UniRio promove encontro de pessoas autistas
A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) realiza nesta sexta-feira, 5 de maio, o I Encontro Coletivo de Pessoas Autistas - Takiwatanga, nos Jardins do Centro de Letras e Artes (Cla/UniRio), das 14h às 16h. ‘Takiwatanga’ significa "em seu próprio espaço e tempo" na língua Maori. O evento será promovido pelos Grupos Performers sem Fronteiras, vinculado ao Grupo de Pesquisa Práticas Performativas Contemporâneas (UniRio/UFRJ/CNPq) e Palhaços sem Fronteiras (UniRio), e coordenado pelas artistas-pesquisadoras da Escola de Teatro Cris Munõz e Tania Alice. O grupo é aberto a qualquer pessoa autista da UniRio (professores, técnicos-administrativos e docentes). Para participar, não é preciso fazer inscrição prévia. O CLA localiza-se na Av. Pasteur, 436, Urca.
Seminário na Casa Museu Eva Klabin discute 'O Museu e seus acervos hoje'
Qual é a função de um museu hoje? O que queremos dizer através de seus acervos? Se por um lado, vemos cada vez mais acervos digitalizados, por outro, são cada vez mais comuns as exposições imersivas, em que as obras sequer estão presentes fisicamente diante do observador. O seminário “O Museu e seus acervos hoje” vai apresentar esse debate nos dias 16, 17 e 18 de agosto, das 13h30 às 19h30, na Casa Museu Eva Klabin (Av. Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa, Zona Sul do Rio). O seminário, fruto da parceria entre a Casa Museu Eva Klabin e o grupo de pesquisa Studiolo (PPGHA/Uerj), vai discutir a importância da preservação dos acervos a partir da experiência da Casa, abrindo espaço para temas que vêm sendo discutidos mundialmente, como o ativismo cultural ou a destruição de museus, seja ela acidental ou proposital. Estudantes de graduação e pós-graduação poderão inscrever pesquisas relacionadas ao tema do evento para apresentação nos dias 17 e 18 de agosto. Serão 16 comunicadores selecionados, que farão apresentações de 20 minutos, com debate de 30 minutos ao final. Haverá emissão de certificado para os participantes; e publicação, via e-book, dos artigos gerados a partir das comunicações. Para se inscrever como comunicador, é necessário adquirir ingresso de "Comunicador" no site do evento, e enviar informações via formulário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSceFfykTa-lojoMYgg0wk5A_hY6hHuiVkbHlzsZRHBHZsKYmQ/viewform . Mais informações: https://casamuseuevaklabin.byinti.com/#/event/o-renascimento-na-colecao-eva-klabin-13-577-805-733
UFRJ promove conferência sobre ‘Maternidades em sociedades pré-modernas’
No formato híbrido, com comunicações presenciais e palestras online, será realizado de 10 a 12 de maio o evento “Maternidades em sociedades pré-modernas: realidades e representações”. Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHC/UFRJ), a conferência contará com a contribuição de historiadores e arqueólogos trabalhando com sociedades que datam da Idade do Ferro ao Renascimento. Serão tratadas questões como aborto, virgindade, santidade, honra, milagre, religiosidades, direito, agência materna, relações mãe-filhos(as), representações, parto, morte em parto, amamentação, nutrição, conhecimentos obstetrícios e ginecológicos, transmissão do conhecimento pré-científico, tradução de fontes, entre outros. Além de pesquisadores e comunicadores da UFRJ, Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Santa Catarina, já confirmaram presença palestrantes da Universidade da Madeira, Trinity College Dublin, Queen's University Belfast, e Instituto Arqueológico Austríaco. Com apoio da FAPERJ, o PPGHC/UFRJ apresentará pesquisa intitulada "Leis e Representações sobre gravidez, parto e maternidade na Irlanda e Península Ibérica entre os séculos V e VIII". Mais informações e inscrições: https://www.eventbrite.ie/e/maternidades-em-sociedades-pre-modernas-realidades-e-representacoes-tickets-612568929157
VIGGAS Co.Lab promove Desafio Empreendedor de Impacto
A VIGGAS Co.Lab, empresa do ecossistema de empreendedorismo e inovação do Vale dos Sinos (RS) está desafiando estudantes, profissionais liberais ou servidores públicos, quem atua em alguma empresa, empreende de alguma forma ou é empreendedor social nas regiões Centro e Zona Norte da capital carioca, a ter uma experiência transformadora de impacto. O desafio é o desenvolvimento de uma solução para um problema socioambiental dessas regiões, como reaproveitamento e gestão de resíduos, energia limpa e renovável, segurança alimentar e agricultura, água e saneamento, entre outras. O Desafio Empreendedor de Impacto é uma oportunidade de contribuir com a melhoria da comunidade, além criar o seu negócio de impacto socioambiental. A iniciativa faz parte do projeto de extensão “Hub de design ESDI: ensino, pesquisa e extensão voltados à inovação para o impacto socioambiental positivo”. O evento é realizado pela In.Esdi - Incubadora de Empresas de Design da Esdi/Uerj (ESDI) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e financiado pela FAPERJ, com apoio do movimento Rio de Impacto, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Inscrições abertas em https://lnkd.in/dbicZjNc
Pesquisa da UFF acompanha pacientes que tiveram permissão da justiça para o cultivo da maconha
Apesar dos progressivos avanços científicos e das recentes mudanças na regulamentação em torno do uso medicinal da planta Cannabis sativa, ela continua sendo alvo de muito preconceito e estigmatização. Buscando criar um campo de diálogo alternativo, baseado no método científico de produção e no debate acadêmico, o professor do Departamento de Segurança Pública e das Pós-Graduações em Justiça e Segurança, assim como de Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), Frederico Policarpo de Mendonça, desenvolveu o projeto “A judicialização do acesso à maconha: uma análise dos pedidos de habeas corpus para o cultivo doméstico no estado do Rio de Janeiro”. O projeto, que conta com a Bolsa Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, é fruto do desenvolvimento de uma extensa pesquisa sobre o tema, que vem sendo realizada desde 2015, integrando as atividades do Núcleo de Pesquisa em Psicoativos e Cultura (PsicoCult), criado em 2019. Policarpo explica que algumas mudanças substanciais na regulamentação do uso da maconha foram iniciadas no Brasil a partir da década de 2010. Atualmente o paciente tem como opções de acesso ao óleo a compra em farmácias, a importação direta ou através das poucas associações canábicas que conseguiram na Justiça a autorização para distribuir o óleo aos associados, opções caras que elevam o custo do tratamento. Isso levou pacientes em tratamento com o óleo a elaborar ações judiciais para realizar o cultivo doméstico. Hoje há no Brasil mais de dois mil pacientes que cultivam maconha em casa. A pesquisa ajuda a fortalecer as demandas pelo direito ao acesso à maconha para fins terapêuticos e contribui para que o aparato estatal compreenda melhor essas demandas e aprimore os meios de garantir o direito a esse acesso. Mais informações: https://www.uff.br/?q=noticias/02-05-2023/pesquisa-da-uff-acompanha-pacientes-que-tiveram-permissao-da-justica-para-o
Pesquisadores de História da Arte da Universidade se reúnem no 3º SEPHA-Uerj
O Programa de Pós-Graduação em História da Arte lançou edital do 3º Sepha-Uerj, seminário de pesquisadores de História da Arte da universidade, que será realizado de 7 a 11 de agosto. O evento será realizado no formato online e as inscrições para comunicadores estão abertas até 19 de maio. Organizado por e para discentes, o seminário traz, nesta 3ª edição, o tema “Trajetórias Plurais”, que objetiva explorar os trajetos possíveis que cada pesquisador traça diante de seus objetos de estudo, desde a montagem do corpo teórico até as ferramentas de análises. O objetivo é refletir e discutir sobre as escolhas teórico-metodológicas que marcam a posição do sujeito-pesquisador no processo de pesquisa, incluindo nesta prática os aspectos ideológicos, políticos e sociais que permeiam a própria produção de conhecimento. O edital está disponível em: https://www.sephauerj.net/seminario-2023
Associação de Jornalismo Digital realiza Festival 3i 2023
A Associação de Jornalismo Digital (Ajor) promoverá entre os dias 5 e 7 de maio, na Casa da Glória, no Rio de Janeiro, o Festival 3i 2023. Realizado desde 2017, o Festival terá entre os convidados o cientista Atila Iamarino, que ganhou notoriedade pela comunicação nas redes sociais sobre a pandemia de Covid-19 no Brasil e que possui mais de 1,5 milhões de inscritos em seu canal no Youtube. Em seu workshop intitulado “Da redação à timeline: estratégias para um jornalismo dinâmico”, oferecido em parceria com o Instituto Serrapilheira, ele visa apoiar os participantes no desenvolvimento de habilidades de comunicação orientadas para as preferências de público e a partir do formato de cada rede social, trabalhando estratégias de distribuição que fomentem a interação saudável nas plataformas. Além disso, será um espaço para pensar em novas formas de colaboração entre jornalistas e criadores de conteúdo. As inscrições para o workshop são gratuitas para quem já possui um passaporte para o Festival 3i e podem ser realizadas por este link. Os ingressos para o Festival 3i estão à venda aqui.
Inscrições abertas para o Conhecendo a UFRJ
Estão abertas as inscrições para o “Conhecendo a UFRJ”, evento anual que abre as portas da Universidade e apresenta seus cursos e oportunidades a toda a sociedade. Estudantes do 3º ano do ensino médio de escolas públicas ou privadas e alunos de cursos pré-vestibular podem tirar dúvidas sobre suas áreas de interesse, entender o funcionamento da universidade ou simplesmente descobrir e despertar uma aptidão que nem sabiam que existia. Retornando ao formato presencial, a edição de 2023 acontece de 9 a 11 de maio, na Cidade Universitária – Ilha do Fundão, Rio de Janeiro. A organização do evento promete muitas trocas de ideias e uma experiência inspiradora para os visitantes, com várias palestras de apresentação dos 176 cursos/habilitações de graduação, oficinas, circuitos, simulados de Testes de Habilidades Específicas (THE), entre outro. As inscrições só podem ser feitas pelos responsáveis das escolas; é necessário um professor a acompanhar cada dez alunos; há limite de 40 alunos por instituição; não será permitida a entrada de pessoas e grupos sem o agendamento prévio e o devido credenciamento. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas em http://conhecendo.tic.ufrj.br
UFF realiza estudo sobre condições de exploração da força de trabalho no Brasil
No mês em que se comemora o Dia do Trabalho, pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Fundação Walk Free, em parceria com a Organização Internacional para Migração (OIM), revela que mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo foram vítimas da “escravidão moderna” em 2016. No Brasil, entre 2003 e 2020, um total de 45.481 trabalhadores foram resgatados de situações análogas à escravidão no Brasil, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia em janeiro de 2021. Além disso, a OIT também lançou uma nova estimativa de que cerca de 152 milhões de crianças entre cinco e 17 anos foram submetidas ao trabalho infantil no mesmo ano. Em meio a esse cenário, as pesquisas conduzidas pela professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), Marcela Soares, ganham destaque. Nos últimos 20 anos, a pesquisadora tem se dedicado a estudar temas como precarização do trabalho, informalidade, desigualdade de gênero e raça no mercado de trabalho e políticas públicas de proteção social. Recentemente, ela avaliou os impactos da pandemia na vida dos trabalhadores, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade e em 2021 deu início à pesquisa “Novas e velhas formas de trabalho: plataformização e escravidão contemporânea”, com apoio da FAPERJ e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). O objetivo do estudo é analisar as condições de exploração da força de trabalho no Brasil e, por meio de dados secundários e relatórios de fiscalização, as circunstâncias muitas vezes insalubres e precárias em que essas pessoas precisam exercer suas profissões. Além dos dados secundários e relatórios de fiscalizações, foram realizadas entrevistas com 50 entregadores nas regiões centrais da cidade de Niterói e do Rio de Janeiro. Para conhecer o livro Escravidão e dependência: opressões e superexploração da força de trabalho brasileira, de autoria da professora Marcela Soares, acesse aqui.
‘O Som da Ciência’ comemora os 75 anos da SBPC
Neste ano, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) completará 75 anos e, para celebrar, a quinta temporada do podcast “O Som da Ciência” fará um resgate de sua história, trazendo ex-presidentes, membros da Diretoria e demais personagens que colaboraram com a trajetória da ciência nacional. No primeiro episódio, “Memórias da Ciência Brasileira”, o historiador Bruno Roma, que integra o Centro de Memória da SBPC, fala sobre o Brasil dos anos 1940 e 1950 e como uma luta que começou por melhores condições de trabalho aos pesquisadores do Instituto Butantan teria consequências até na criação de um sistema nacional de Ciência e Tecnologia. “O Som da Ciência” é produzido pela equipe de Comunicação da SBPC, que também assina o roteiro, design de som e edição. Pode ser ouvido nas principais plataformas – Anchor, Spotify, Radio Public, Stitcher, TuneIn, Amazon Music e Apple.
SBPC lança manifesto pelo Dia Nacional de Defesa da Democracia
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e demais entidades que compõem a Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br) juntaram-se a dezenas de sociedades científicas e organizações da sociedade civil de diversas áreas e segmentos para propor a criação de um dia anual de luta contra a ditadura e celebração da democracia, de seus significados e de sua cultura. O manifesto, que visa criar no Brasil o Dia Nacional de Defesa da Democracia, celebrando os valores democráticos, já conta com 120 adesões. O manifesto também sugere que a sociedade civil escolha, por suas entidades, a data mais propícia para essa celebração anual. Para inscrever sua instituição, acesse este link e preencha o formulário. Em breve a campanha estará disponível também para adesão de pessoas físicas.
Uerj realiza atividades sobre os 135 anos da abolição
"De bom escravo a mau cidadão" é a provocação posta por Clóvis Moura e que inspira evento que acontecerá no campus Maracanã, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), nos dias 8 e 9 de maio. Os debates fazem parte do ciclo de atividades em torno da abolição oficial da escravatura, rememorado em 13 de maio, e que ocorrerá nas faculdades públicas do Rio de Janeiro ao longo da próxima semana. Na Uerj, a abertura do evento acontece na segunda-feira, dia 8 de maio, às 18h, com a presença de autoridades como a do secretário nacional de Juventude, Ronald Luiz, representante do Ministério da Igualdade Racial, e do reitor em exercício da Uerj, Lincoln Tavares Silva. Outras duas mesas que fazem parte da atividade na Uerj têm como temas "O negro, de bom escravo a mau cidadão? A contribuição de Clóvis Moura para pensar o Brasil", também na segunda-feira, às 19h30, e "Marxismo e racismo estrutural no Brasil", prevista para terça-feira, dia 9, às 18h. O evento tem o objetivo de refletir sobre os contornos da formação sócio-histórica brasileira, compreender o entrelaçamento entre raça, gênero e classe e debater caminhos para a construção de um projeto de ruptura sendo a população negra protagonista neste processo. Para participar e receber certificado é necessário se inscrever através de um formulário online. Além da modalidade presencial, também haverá transmissão ao vivo pelo canal ProDEd-TS UERJ Extensão, no YouTube. A atividade é promovida pelo Instituto Multidisciplinar de Formação Humana com Tecnologias e pelo Programa Desenvolvimento e Educação Theotonio dos Santos, ambos da Uerj, em conjunto com a Dandara Editora e Fundação Lauro Ramos e Marielle Franco.
Uenf recebe inscrições para CONFICT e CONPG
A Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF) e o Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF) – Campos dos Goytacazes-RJ abriram inscrições para a submissão de resumos de trabalhos para o Congresso Fluminense de Pós-Graduação (CONPG) e o Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica (CONFICT) 2023 até o dia 10 de maio. Ambos os congressos, que têm o tema “Construindo a Universidade do Futuro”, serão inteiramente presenciais e são abertos ao público em geral. A submissão de trabalhos é restrita aos estudantes de Iniciação Científica e Tecnológica (bolsistas PIBIC, PIBITI e voluntários) dos Programas das Instituições Participantes – Uenf, IFF e UFF-Campos dos Goytacazes. O CONPG e o CONFICT serão realizados de 26 a 30 de junho de 2023 no Centro de Convenções Oscar Niemeyer. Mais informações: https://eventos.galoa.com.br/confict-conpg-2023/page/2524-inicio
