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Publicado em: 16/02/2023 | Atualizado em: 05/04/2023

FAPERJ cria Comissão de Equidade, Diversidade e Inclusão

Por Ascom Faperj

Letícia Oliveira: para a presidente da Comissão, objetivo da iniciativa é propor ações para minimizar eventuais desproporções no julgamento de editais da FAPERJ, bem como para aumentar a diversidade das pessoas de diferentes raças e etnias, gênero, classe social, mães etc., contempladas nos programas de fomento da Fundação

A FAPERJ anunciou, na segunda quinzena de fevereiro, a criação da Comissão de Equidade, Diversidade e Inclusão. O objetivo é promover ações para a construção de um plano de diversidade e equidade, especialmente de gênero, na instituição. A comissão será composta por membros de diferentes áreas do conhecimento e suas atribuições incluem revisar editais, propor políticas e ações para minimizar desigualdades, instaurar políticas de apoio à maternidade e acompanhar o desempenho das políticas adotadas. As políticas e ações propostas pela comissão só serão executadas após aprovação pelo Conselho Superior da Fundação. O anúncio aconteceu poucos dias após a celebração do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro.

A proposta está alinhada aos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” estabelecidos pelas Nações Unidas (ONU) em 2015 para ser implantada até 2030; ao Programa Planeta 50-50 (2015), da ONU Mulher, para eliminar as desigualdades de gênero; e às políticas públicas de apoio às parentalidades e às crianças e adolescentes, conforme constituição federal e o estatuto da criança e do adolescente. A iniciativa considera, ainda, dados apurados pelo “Movimento Parent in Science” (https://www.scielo.br/j/ress/a/c7TkCBBBsYtF7nhnsDmZ83n/?lang=pt), que indicam o impacto da parentalidade sobre a carreira de cientistas, especialmente mulheres.

O presidente da FAPERJ, Jerson Lima, considera a criação da Comissão um passo importante rumo à redução das desigualdades, especialmente de gênero, e para a promoção de oportunidades e maior inclusão de mulheres na ciência. “A Comissão promoverá ações de indução e monitoramento de políticas e ações que minimizem ou eliminem as desigualdades encontradas, construindo um plano para maior diversidade e equidade, especialmente de gênero”, explica Lima.

Presidida pela neurocientista Leticia Oliveira, da Universidade Federal Fluminense (UFF), a comissão será composta por representantes de diversas universidades e instituições e de diferentes áreas do conhecimento. Serão atribuições da comissão, fazer uma radiografia e análise de dados relativos à submissão e aprovação de grupos sub-representados nos principais editais da FAPERJ; revisar, em caráter consultivo, os editais a serem lançados pela Fundação para a construção de um texto que incentive a submissão de projetos por grupos sub-representados, especialmente mulheres; propor políticas e ações que minimizem ou eliminem as desigualdades encontradas; instituir políticas de apoio à maternidade em editais nos quais a política de incentivo às cientistas mães for pertinente; propor iniciativas e editais específicos que possam minimizar as disparidades de gênero e de outros grupos sub representados, e acompanhar o desempenho das políticas e ações adotadas, propondo ajustes quando necessário.

"Realizamos uma análise inicial dos editais direcionados à seleção de Cientista e Jovem Cientista do Nosso Estado (CNE e JCNE) e percebemos que as mulheres submetem menos propostas e têm menor percentual de aprovação quando comparado à taxa de submissão, especialmente nas áreas exatas e tecnológicas. Mesmo em áreas em que as mulheres são maioria, como as áreas biológicas e da saúde, há maior taxa de aprovação para homens em relação à submissão”, esclareceu Letícia Oliveira. Segundo ela, será preciso ampliar os estudos para observar se esse fato acontece há muito tempo, e também em demais editais. “Esta comissão terá a missão de olhar os dados e propor ações para minimizar estas desproporções, garantindo acesso mais justo às mulheres nas aprovações de editais. Vamos propor também ações mais amplas para aumentar a diversidade das pessoas de diferentes raças e etnias, gênero, classe social, mães etc., que conseguem aprovação nos editais da FAPERJ", explica Letícia. Como assessora de Políticas Relacionadas à Equidade, Diversidade e Inclusão da Fundação, Letícia deverá participar como consultora das reuniões do Conselho Superior da FAPERJ, responsável pela aprovação das políticas, ações e editais propostos pela Comissão.

Acesse aqui a íntegra da Portaria e confira os nomes que integram a Comissão.

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