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Publicado em: 08/12/2022 | Atualizado em: 08/12/2022

Notas - Semana de 8 a 14 de dezembro de 2022

Atendimento pós-Covid do Hospital Universitário da Uerj é tema do novo vídeo do Canal da FAPERJ no YouTube
Mesmo vencendo a fase mais crítica da doença, alguns pacientes que contraem Covid-19 ficam com alguma sequela ou limitação. São casos de deficiência respiratória, de fraqueza, de esquecimento, de depressão e de dificuldade de locomoção, entre outros, que atrapalham essas pessoas a ter, novamente, uma vida normal. Para atender a esse tipo de demanda, o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), criou, em junho de 2021, o Ambulatório Multidisciplinar Pós-Covid. O vídeo publicado nesta quinta-feira, 8 de dezembro, no canal oficial da FAPERJ no Youtube, mostra esse trabalho de excelência, que até o fim de novembro já somava cerca de 50 mil atendimentos. Apoiado pela FAPERJ, o Ambulatório Multidisciplinar oferece 15 especialidades médicas, além dos serviços de Enfermagem, Nutrição, Psicologia, Serviço Social e Fisioterapia, entre outros. Uma equipe que, somada ao pessoal administrativo e de apoio, reúne mais de 100 profissionais. Entre no canal da FAPERJ, se inscreva, assista ao vídeo e confira este trabalho que vem ajudando os pacientes a superar os efeitos da Covid-19: https://www.youtube.com/c/faperjoficial 

Mulheres empreendedoras da Rocinha são premiadas pela startup Mentorapp
A Rocinha conquistou, em 2021, o título de ponto turístico oficial com uma das mais belas vistas do Rio de Janeiro. Se depender da startup MentorApp, outro título poderá chegar à maior favela da América Latina: o de possuir mais mulheres engajadas em desafios comportamentais e tecnológicos que estimulam o empreendedorismo feminino local. Uma das vencedoras do edital da Faperj de Apoio às Bases para o Parque de Inovação Social e Sustentável na Rocinha a startup tem sede na incubadora do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis, e vem promovendo atividades empreendedoras com as mulheres da Rocinha desde junho. Neste fim de ano, decidiu premiar as participantes que vencerem os desafios gamificados sobre gestão do tempo e outras soft skills ou habilidades comportamentais. As ganhadoras terão a chance de conhecer amanhã, 9 de dezembro, uma outra vista que vem igualmente surpreendendo cariocas e visitantes: o Dinner in the Sky, uma plataforma suspensa a 50 metros de altura sobre a Baía de Guanabara, onde até 22 pessoas participam de uma experiência gastronômica e sensorial. Saiba mais em https://www.mentorapp.com.br/mentorapp-rocinha/

Arquiteta Rossana Brandão Tavares, Jovem Cientista do Nosso Estado recebe dois prêmios da Anparq
A Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (Anparq) concedeu, no final de outubro, dois prêmios à Jovem Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, Rossana Brandão Tavares, professora da Escola e do Programa de Pós-Graduação de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense. Seu trabalho “Indisciplina Epistemológica: Viradas metodológicas para o campo da Arquitetura e Urbanismo” recebeu prêmio na modalidade “Artigo em Periódico”, do Prêmio Anparq 2022. O trabalho visa apresentar as possibilidades de viradas epistemológicas – ou viradas de mesa – à luz das teorias feministas, interseccionais e decoloniais, avaliadas segundo experiência acadêmica como indisciplina. O segundo reconhecimento da Anparq refere-se à atuação da arquiteta e doutora em urbanismo como parecerista ad hoc na modalidade “Dissertação de Mestrado Acadêmico!” do referido prêmio.

Evento entrega 17ª edição do Prêmio L’Oréal-ABC-Unesco Para Mulheres na Ciência
No dia 30 de novembro foi realizada, na sede da L’Oréal Brasil, no Rio de Janeiro, a entrega da 17ª edição do “Prêmio L’Oréal-ABC-Unesco Para Mulheres na Ciência”. O prêmio é uma iniciativa da L’Oréal Brasil com a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que premia anualmente sete jovens mulheres cientistas com o objetivo de promover e reconhecer a participação feminina na ciência. Após dois anos ocorrendo de forma remota, esta edição marcou a retomada da premiação aos encontros presenciais. As premiadas foram Giovana Bataglion (Universidade Federal do Amazonas), na área de Química; Gisely Cardoso Melo (Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado), na área de Ciências da Vida. Nessa mesma categoria, também foram premiadas Grazielle Sales Teodoro (Universidade Federal do Pará), Patricia Takaka Endo (Universidade de Pernambuco) e Tathiane Malta (Universidade de São Paulo). Daiane Aparecida Zuanetti (Universidade Federal de São Carlos/SP) foi reconhecida por sua pesquisa no campo da Matemática; e Fernanda Selingardi Matias (Universidade Federal de Alagoas), foi premiada na área de Física. Entre as pesquisas escolhidas, estão temas como inteligência artificial, doenças do sistema nervoso e o impacto das mudanças climáticas nos rios. Clique aqui para conhecer mais sobre os projetos de cada uma das ganhadoras.

UFRJ lança editais para Mestrado e Doutorado em Nutrição
O Programa de Pós-graduação em Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGN/UFRJ), conceito 6 na Capes, lançou editais para os cursos de Mestrado e Doutorado acadêmico em Nutrição, sendo 28 vagas para o Mestrado e 17 vagas para o Doutorado. As inscrições se encerram no dia 5 de janeiro de 2023. A seleção acontecerá no formato remoto e as inscrições poderão ser realizadas de forma on-line. Mais informações no site: http://ppgn.ufrj.br. Os editais estão disponíveis no link: http://ppgn.ufrj.br/index.php/processosseletivos/editais/ 

Oceanografia da Uerj apresenta projeto Cavalos do Mar
O programa de extensão Universidade do Mar (Unimar), coordenado pela Faculdade de Oceanografia da Uerj, apresenta, no dia 12 de dezembro, o projeto Cavalos do Mar, atividade que integra o ciclo de palestras “Muito prazer, Paquetá”. O objetivo é divulgar as ações desenvolvidas pelos moradores da ilha, localizada no interior nordeste da Baía de Guanabara. Desde 2014, o Cavalos do Mar busca colaborar para a proteção de cavalos-marinhos, peixes-cachimbo e peixes-trombeta, por meio de pesquisas não invasivas, divulgação científica, educação ambiental e atividades de conservação marinha. A palestra será da bióloga Suzana Ramineli, pesquisadora e coordenadora do projeto, com transmissão ao vivo, às 18h, no canal do Núcleo de Extensão.

Pesquisa na UFF inova ao estudar canabinoides no tratamento de doença rara que pode levar à cegueira
A retinose pigmentar é a forma mais comum de cegueira hereditária na população, afetando uma a cada 4 mil pessoas. A doença se inicia com uma dificuldade de enxergar no escuro; porém, com o avanço da idade, a perda se estabelece de forma mais intensa, com o desaparecimento da visão periférica. Em estágios mais avançados, pode ocorrer, inclusive, a perda total da visão, o que gera um grande impacto na qualidade de vida das pessoas afetadas por essa condição. Atenta às opções limitadas de tratamento dessa patologia, a professora de Neurobiologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Lucianne Fragel Madeira desenvolveu o projeto “Caracterização e modulação do sistema endocanabinóide em modelo murino de retinose pigmentar”. Apoiado pela FAPERJ por meio do programa de Auxílio à Pesquisa, o projeto busca avaliar se é possível, através do uso desse sistema, impedir a perda da função visual, ou ao menos amenizar a progressão da doença, de forma a possibilitar uma melhor qualidade de vida para os indivíduos afetados. Lucianne credita a motivos históricos e ao preconceito o grande vácuo no conhecimento sobre os efeitos medicinais da Cannabis e dos produtos canabinoides. Os resultados do estudo já são bastante promissores, entre eles o aumento da disponibilidade de anandamida na retina, um canabinoide produzido naturalmente pelo organismo. Atualmente, o grupo está trabalhando para destrinchar os mecanismos por trás do efeito protetor do tratamento, para melhor entender o potencial terapêutico dos endocanabinoides e seguir melhorando sua eficácia. Para conhecer mais sobre retinose pigmentar, veja o vídeo com a pesquisadora: https://www.youtube.com/watch?v=tMBAqoEeUac 

Profissionais da UFRJ avaliam o potencial dos parques naturais fluminenses para a atividade turística
Com o apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), profissionais do Observatório do Valongo e do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro uniram-se para avaliar o potencial dos parques naturais do estado do Rio para o desenvolvimento do astroturismo. Essa de uma nova modalidade de turismo sustentável busca o resgate do contato com o céu estrelado, por meio de atividades de observação astronômica em observatórios ou mesmo ao ar livre. Na natureza, o ideal é a observação longe das luzes artificiais, em locais conhecidos como ‘locais de céu escuro’. Em 2021 foi criado o projeto de pesquisa “Astroturismo nos Parques Brasileiros” para incentivar essa modalidade de turismo. O Parque Estadual do Desengano, localizado entre os municípios de Santa Maria Madalena, Campos dos Goytacazes e São Fidélis, é considerado um parque de céu escuro, com reconhecimento internacional como unidade de conservação de qualidade excepcional para a observação de noites estreladas. Recente lei estadual de promoção ao astroturismo no Rio criou a Semana Comemorativa do Céu Escuro, que acontece durante o inverno em data variável conforme as fases da lua. Outros parques fluminenses, como o Parque Estadual dos Três Picos, em Cachoeiras de Macacu, vêm sendo avaliados para também promoverem sessões públicas de observação astronômica.  

Seminário na Uerj marca os dez anos do Mestrado Profissional em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) organiza seminário para comemorar os dez anos do Mestrado Profissional em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense (MPSMLTF). O programa destina-se à formação de pessoal altamente qualificado para o setor produtivo, para as atividades de pesquisa científica e para o exercício do magistério de nível superior. Intitulado “Saúde, reabilitação, medicina de precisão e inovação”, o encontro será realizado na próxima terça-feira, 13 de dezembro, às 13h, no Centro de Estudos Luiz Miguel da Silva, localizado na Policlínica Piquet Carneiro. Das 8h às 12h, serão discutidos temas relativos à área de Saúde, como Problemas da Especialização no Desenvolvimento Científico (palestrante: Edgard Neto, subsecretário de Ensino Superior, Pesquisa e Inovação do RJ); Educação para formar novos profissionais de Saúde (Clementino Nóbrega, da Innovatrix), e Impactos da Formação no cotidiano de trabalho (José Firmino Neto, coordenador do Laboratório de Lípides da Uerj). O evento conta com apoio da FAPERJ.

Escola de Música e Escola de Teatro da UniRio estão com inscrições abertas para o THE 2023
Estão abertas as inscrições para o Teste de Habilidades Específicas (THE) de ingresso aos cursos de Música da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), até às 12h do dia 9 de dezembro. Para se inscrever, é necessário acessar o site http://www.unirio.br/cla/ivl e preencher o Formulário Eletrônico de Solicitação de Inscrição. Após o preenchimento, o candidato deverá preencher o Formulário Provas do THE Música 2023, cujo link estará publicado no site do Instituto Villa-Lobos. O candidato será considerado efetivamente inscrito somente após a confirmação de preenchimento e envio do Formulário Eletrônico de Solicitação de Inscrição e do Formulário Provas do THE Música 2023. A Escola de Teatro também está recebendo inscrições para THE de ingresso aos cursos de Atuação Cênica (bacharelado), Direção Teatral (bacharelado) e Teatro (licenciatura) até o dia 23 de dezembro. Para participar do Teste do THE 2023, o candidato deverá ter realizado o Enem 2022. Além  disso, precisa preencher o Formulário Eletrônico de Solicitação de Inscrição disponível  no site da Escola de Teatro. O THE Música 2023 será realizado de forma remota, em uma única etapa, composta de três provas, que serão avaliadas através de vídeos gravados e enviados pelos candidatos por meio de links que direcionam a esses vídeos publicados no YouTube ou plataforma similar. As três provas serão: Prova Teórica, Prova de Solfejo e Prova Prática. Mais informações no edital.

Pesquisa na UFF inova ao estudar canabinoides no tratamento de doença rara que pode levar à cegueira
A retinose pigmentar é a forma mais comum de cegueira hereditária na população, afetando uma a cada 4 mil pessoas. A doença se inicia com uma dificuldade de enxergar no escuro; porém, com o avanço da idade, a perda se estabelece de forma mais intensa, com o desaparecimento da visão periférica. Em estágios mais avançados, pode ocorrer, inclusive, a perda total da visão, o que gera um grande impacto na qualidade de vida das pessoas afetadas por essa condição. Atenta às opções limitadas de tratamento dessa patologia, a professora de Neurobiologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Lucianne Fragel Madeira desenvolveu o projeto “Caracterização e modulação do sistema endocanabinóide em modelo murino de retinose pigmentar”. Apoiado pela FAPERJ por meio do programa de Auxílio à Pesquisa, o projeto busca avaliar se é possível, através do uso desse sistema, impedir a perda da função visual, ou ao menos amenizar a progressão da doença, de forma a possibilitar uma melhor qualidade de vida para os indivíduos afetados. Lucianne credita a motivos históricos e ao preconceito o grande vácuo no conhecimento sobre os efeitos medicinais da Cannabis e dos produtos canabinoides. Os resultados do estudo já são bastante promissores, entre eles o aumento da disponibilidade de anandamida na retina, um canabinoide produzido naturalmente pelo organismo. Atualmente, o grupo está trabalhando para destrinchar os mecanismos por trás do efeito protetor do tratamento, para melhor entender o potencial terapêutico dos endocanabinoides e seguir melhorando sua eficácia. Para conhecer mais sobre retinose pigmentar, veja o vídeo com a pesquisadora: https://www.youtube.com/watch?v=tMBAqoEeUac

Livro conta história dos naturalistas viajantes no Brasil
Foi lançado na quarta-feira, dia 7 de dezembro, na livraria da Travessa do Shopping Leblon, o livro Naturalista viajantes no Brasil: 1783-1888. Editado com recursos do programa de Apoio à Editoração, da FAPERJ, a obra reúne um conjunto de acontecimentos políticos entre meados do século XVIII e início do XIX que criaram as condições para a vinda de numerosas expedições científicas ao Brasil. Com a vinda da família real e a abertura dos portos em 1808, naturalistas provenientes de diferentes países como Inglaterra, França, Áustria, Alemanha, Dinamarca, Suíça, Itália, Estados Unidos, entre outros, enfrentaram longas e perigosas viagens oceânicas para, no Brasil, percorrerem diferentes itinerários e extensões geográficas por períodos de tempo particulares. Suas expedições desvendaram muito sobre a fauna, a flora, as riquezas minerais, a geologia, a geografia, os indígenas e os demais habitantes locais, além dos seus costumes e cultura, compondo um retrato do Brasil à época. Durante seis anos, Carlos Frederico Duarte da Rocha, doutor em Ecologia e professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), pesquisou livros, artigos, memórias, relatos, documentos e mapas, entre outras fontes, e coletou dados em instituições no Brasil e no exterior para mostrar o papel desempenhado pelos cientistas naturalistas durante suas expedições no Brasil, assim como a distância cultural entre o mundo do qual vinham e aquele que exploravam. O livro, editado pelo estúdio de Andrea Jakobsson, aborda 24 naturalistas, reunindo em um único volume as expedições mais notáveis do período áureo das viagens de exploração.

Com robô da adição, Meninas Olímpicas vencem Hackathon
As aulas de robótica do programa Meninas Olímpicas do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) ajudaram um grupo de alunas do Instituto de Educação Carmela Dutra, escola técnica do Rio de Janeiro voltada para a formação de professores, a construir o Bimô. Trata-se de um robô, que a partir de recursos lúdicos e criativos ajuda crianças a aprenderem os conceitos de adição. A criatividade deu a elas a vitória no Hackathon Meninas Normalistas, promovido pelo Museu da Ciência e Vida, em Duque de Caxias. O Carmela Dutra mantém o programa Meninas Olímpicas, que busca incentivar a maior participação de meninas em atividades e olimpíadas de Matemática, na tentativa de diminuir as barreiras ao acesso do público feminino a atividades científicas e tecnológicas. Com apoio do Impa e da FAPERJ, o Meninas Olímpicas financia bolsas para 30 alunas do ensino básico, de 14 a 17 anos, em 10 escolas públicas do estado. As alunas têm aulas inovadoras, que incluem robótica, e são incentivadas a participarem de eventos de divulgação científica da matemática e olimpíadas.

Barco da UFF que veleja sozinho vai monitorar poluição na Baía de Guanabara
Controlado por inteligência artificial, o F-Boat, projeto da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Prefeitura de Niterói (RJ), vai navegar pela baía de Guanabara à procura de mudanças na qualidade das águas. Por agregar tecnologia, o barco dispensa tripulação para analisar dados ambientais em tempo real. O F-Boat parece um veleiro convencional, de três metros de comprimento, cujo9 interior é dotado de câmeras, sensores e um minisupercomputador que irá analisar pH, temperatura e turbidez da água, com foco em possíveis riscos como vazamentos de resíduos e poluição. A equipe de pesquisadores gastou R$ 100 mil reais no desenvolvimento do F-Boat, valor que incluiu instrumentos feitos de forma artesanal, impressão 3D do casco e compra de processadores. A inteligência artificial é alimentada por informações dos sensores e câmeras instalados no veleiro, que controla as escolhas de navegação diante de vento ou obstáculos. Inaugurado há dois anos, o projeto do F-Boat é uma parceira público-privada da qual a FAPERJ participa.

Jardim Botânico do Rio oferece gratuitamente trilhas temáticas guiadas às sextas
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro está oferecendo gratuitamente visitas guiadas às suas trilhas temáticas, todas as sextas-feiras, às 10 horas. As trilhas interpretativas orientam o público na visitação, com temas e percursos preestabelecidos. O calendário começou dia 2 de dezembro com a Trilha Histórica, que também será oferecida nos próximos dias 9, 16 e 23. No passeio, serão visitados mais de 50 pontos, onde é possível conhecer o rico acervo de espécies botânicas, monumentos artísticos e arquitetônicos da instituição bicentenária. Em janeiro, sempre às sextas, está prevista a Trilha das Árvores Nobres. O orquidário, a região amazônica, o roseiral, as fontes Wallace e o Museu Sítio Arqueológico Casa dos Pilões estão no roteiro da Trilha Histórica. Em uma área de enorme exuberância, cortada pelo Rio dos Macacos, a região amazônica possui uma das maiores coleções vivas do arboreto, com árvores monumentais e leguminosas introduzidas pelo naturalista Adolpho Ducke (1876-1959), após inúmeras viagens à Amazônia. Espécies como seringueira, sumaúma, pau-mulato, açaizeiro, andiroba e até o mogno e a castanheira, ameaçadas de extinção, estão na região. Consideradas obras de arte raras, as chamadas fontes Wallace foram produzidas na França, no século 19. No Museu Sítio Arqueológico Casa dos Pilões, funcionou uma das unidades de produção da Real Fábrica de Pólvora, criada por D. João em 1808. As visitas guiadas às trilhas são gratuitas, havendo apenas cobrança de entrada no arboreto. Para participar, é preciso fazer inscrição prévia pelos telefones (21) 3874-1808/3874-1214 ou e-mail cvis@jbrj.gov.br. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria ou pelo site jbrj.eleventickets.com

Livro ‘Trincheiras da crítica literária: O crítico José Veríssimo nos circuitos jornalísticos da belle époque carioca’ será lançado dia 17 de dezembro
Será lançado dia 17 de dezembro, às 17 horas, na livraria Blooks de Botafogo (Praia de Botafogo, 316), o livro "Trincheiras da crítica literária: O crítico José Veríssimo nos circuitos jornalísticos da 'belle époque' carioca". Autoria da professora no Departamento de Comunicação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e vice coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano Raquel Bertol, a obra, com 272 páginas, editada pela Circuito, contou com apoio da FAPERJ por meio do programa de Apoio à Editoração. As “trincheiras” em questão foram destacadas no título por se referirem aos jornais oposicionistas nos quais o crítico José Veríssimo (1857-1916) atuou assim que esses periódicos foram lançados (Jornal do Brasil, 1891; Correio da Manhã, 1901; O Imparcial, 1912). Veríssimo foi o crítico mais atuante na imprensa nas duas primeiras décadas da República e a investigação de sua trajetória aborda dilemas não apenas biográficos, mas indícios sobre as disputas por prestígio e autoridade travadas pela crítica e pela reportagem, com repercussões ao longo do século, e sobre os processos comunicacionais na sociedade. Principal crítico e grande amigo de Machado de Assis, Veríssimo teve em João do Rio um de seus oponentes, como revela o livro, escrito pela líder do grupo de pesquisa Tempos: Temporalidades dos Meios Comunicacionais, Linguagem e Cotidiano com base numa pesquisa de três anos em acervos dos EUA e do Brasil, com a descoberta de uma série de documentos inéditos. Uma das principais realizações de Veríssimo foi o relançamento da Revista Brasileira em 1895, periódico que congregou intelectuais de vertentes variadas no fim do século XIX (movimento que levou à criação da Academia Brasileira de Letras). O livro de Rachel, que coordena o projeto Reconfigurações Jornalísticas, conta com prefácio e orelha das professoras da UFRJ Ana Paula Goulart Ribeiro e Marialva Barbosa, respectivamente, e apresentação na contracapa pelo poeta Marco Lucchesi, da Academia Brasileira de Letras e também professor da UFRJ.

Pesquisadores da Uerj analisam história e perspectivas dos Direitos Humanos
Celebrado dia 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos relembra a data da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos após a Segunda Guerra Mundial, um marco do compromisso entre as nações com determinados valores comuns de humanidade. A professora de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), pesquisadora Ivanilda Figueiredo, faz uma avaliação crítica do cenário brasileiro recente. Por meio da análise da política de direitos humanos no governo Bolsonaro, sua pesquisa mostrou que não houve reconhecimento de novos direitos, defesa ou promoção das pautas que já tinham políticas públicas e deviam ser implementadas, muito menos reparação dos que haviam sido violados. Segundo ela, os quatro pilares dos direitos humanos que são reconhecimento, defesa, promoção e reparação foram negados neste governo. Além disso, a professora entende que foi se construindo politicamente uma visão negativa dos direitos humanos no país. Por isso, ela acredita que o maior desafio da nova gestão será ressignificar esse tema junto à sociedade.

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