Estão abertas as inscrições para os novos editais Pronex (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência) e Primeiros Projetos. Frutos de parceria entre FAPERJ e CNPq, eles terão um investimento total de R$ 24,7 milhões para projetos de pesquisa. A cerimônia de lançamento foi celebrada na última segunda-feira, dia 24 de julho, na PUC-Rio, com representantes da comunidade científica fluminense e de instituições de fomento e pesquisa. Na ocasião, o diretor-presidente da Fundação, Pedricto Rocha Filho, destacou a importância da união de esforços entre as esferas estadual e federal para a consolidação de uma estrutura nacional de Ciência e Tecnologia.
Na abertura da cerimônia, o reitor da PUC-Rio, Padre Jesus Hortal, deu as boas-vindas à platéia e disse que a universidade se sentia honrada com a escolha do local para sediar o evento. Em seguida, passou a palavra ao diretor-presidente da FAPERJ.
“Esses editais, somados ao novo programa Cientistas do Nosso Estado, lançado no início do ano, representam uma continuidade da política de fomento estadual e de um compromisso assumido em conjunto entre o Estado do Rio e o governo federal”, disse Rocha Filho. E acrescentou: “Para o fortalecimento do parque científico e tecnológico do país, é necessária uma ação muito intensa na busca por recursos. Agora, com a avaliação positiva das edições anteriores desses programas, temos argumentos ainda mais concretos para solicitar as verbas necessárias.”
O diretor da Fundação salientou que os três editais lançados este ano pela FAPERJ se complementam. O programa Cientistas do Nosso Estado é dedicado a pesquisadores com carreiras já consagradas, enquanto o Primeiros Projetos contempla os novos talentos da ciência nacional, como forma de renovar a competência científica no estado. Já o programa Pronex, que apóia grupos de pesquisa, visa estimular o trabalho em rede entre pesquisadores fluminenses. O prazo de envio de propostas para os editais lançados em 24 de julho vai até a primeira quinzena de setembro.
Para o secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luis Fernandes, um dos grandes méritos dos editais é garantir que as pesquisas apoiadas não fiquem submetidas a flutuações políticas e mudanças de governo. “Os programas consolidados em conjunto vão permanecer independentes da transição de gestões”, frisou. Também estiveram presentes à mesa de abertura o presidente do CNPq, Erney Camargo; o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza; o vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis; e o reitor da Uerj, Nival Nunes de Almeida.
Wanderley de Souza e Erney Camargo relembraram o pioneirismo do estado do Rio de Janeiro em políticas de fomento à C&T que aliassem verbas estaduais e federais. “Essa estratégia já virou rotina nos estados. Começou em 2003 pelo Rio de Janeiro, e logo atraiu o interesse de outras agências de fomento estaduais”, disse Wanderley de Souza. “Hoje, as esferas estadual e federal falam a mesma língua em ciência e tecnologia, traçam metas em comum e caminham na mesma direção”, reforçou Camargo.
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