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Publicado em: 14/08/2002 | Atualizado em: 29/03/2022
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Editorial

Editorial

Não há dúvida de que o mundo seria infinitamente melhor se fosse possível conduzir todos os processos de pesquisas científicas e tecnológicas pelo caminho da cooperação e do intercâmbio de informações. Mas, infelizmente, a realidade atual, na qual o mercantilismo prevalece sobre quaisquer outros interesses, não dá motivos para que se possam alimentar esperanças. A sensação que predomina na sociedade científica é de que aquela premissa não passa de uma utopia talvez tão difícil de se realizar quanto a desejada paz mundial. Mesmo assim, vez por outra, surgem alguns flancos pelos quais se pode vislumbrar uma luz no fim do túnel, ainda que tênue.

São esses flancos que buscamos, os otimistas, sempre com o cuidado de não resvalar para uma situação de atraso tecnológico provocado pela intransigência.

No Rio de Janeiro, por exemplo, a ação incisiva da administração estadual tem proporcionado profundas transformações em áreas vitais para o desenvolvimento do estado, seja do ponto de vista econômico, social ou cultural. Um dos marcos desse processo, sem dúvida, foi a ida do governador Anthony Garotinho à Europa, na semana do carnaval. Do Velho Mundo, graças a acordos e convênios firmados com instituições da França, Espanha e Portugal, sempre seguindo o conceito da cooperação e do intercâmbio tecnológico, virão os instrumentos que viabilizarão a arrancada definitiva de uma série de projetos.

Entre esses acordos, está o assinado em Madri, com a Universidade Nacional da Espanha, para a transformação do Centro Universitário de Ensino à Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cederj) na primeira universidade de ensino à distância do País. A meta é chegar a 5 mil alunos, no final deste ano, e a 100 mil, em cinco anos. Para se ter idéia da importância desse convênio, basta lembrar que, no momento, todas as universidades presenciais por que esse "presenciais"? não faz sentido e é dispensável públicas do Rio de Janeiro, juntas, têm menos de 80 mil alunos.

Já na França, foram assinados convênios de cooperação tecnológica que trarão inúmeros benefícios para a sociedade fluminense. Um desses convênios, assinado com a comunidade Lille, viabilizará a realização de estudos para a implantação do sistema de bilhetagem única para quem sai da Baixada Fluminense com destino à estação Siqueira Campos, do metrô, que será inaugurada em julho. Técnicos franceses virão ao Rio para estudar a integração de trem, ônibus e metrô, para que o usuário, com um único bilhete, chegue ao destino final.

Em Portugal, o destaque foi o acordo acertado com o Ministério da Ciência e Tecnologia para o estudo da história da migração portuguesa para o Rio de Janeiro e a contribuição dessa colônia para os costumes da sociedade fluminense.

Fernando Peregrino
Presidente da FAPERJ

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