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Publicado em: 23/05/2003
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A física dos esportes

Parece pura arte, mas por trás da bicicleta perfeita do Pelé existe ciência. E ciência exata. O professor Marcos Duarte, do Laboratório de Biofísica da USP, analisou o chute histórico do jogador segundo as Leis de Newton. O movimento estudado é qualitativamente similar a outros chutes perfeitos de bicicleta, portanto os resultados podem ser generalizados.

A física, a matemática e a biologia, entre outras ciências, têm ajudado imensamente os atletas a melhorarem seu desempenho e revelam curiosidades que nem imaginamos. Você sabia, por exemplo, que meio-campistas e laterais correm respectivamente 9,9 e 9,7 quilômetros por jogo em média, sendo os jogadores que mais precisam de resistência física? Que, na cobrança de um pênalti, o ângulo dos ombros e da perna de apoio do batedor ajuda a prever a direção do chute? Que o atrito ajuda alguns atletas e atrapalha outros, dependendo do esporte praticado? Que a física da dança pode auxiliar dançarinos a aperfeiçoar movimentos e preservar seu corpo?

Sites de esportes usam a ciência para explicar movimentos, como o da ESPN, assim como sites de divulgação científica usam os esportes para ilustrar princípios científicos, como o Exploratorium, que enfoca especificamente o baseball, o ciclismo, o skate, o hockey e o surf. O site também responde perguntas genéricas sobre nosso corpo quando praticamos exercícios.

Solo ao pólo

O britânico Pen Hadow foi a pé, sozinho, do Canadá até o Pólo Norte. Sua mola motora foi o espírito aventureiro, mas seria quase impossível realizar tal façanha não estivesse ele munido de toda tecnologia que o mundo moderno pode proporcionar para esse tipo de expedição: aparatos especiais para dormir, se alimentar, vestir, flutuar e se comunicar. Rastreado por satélite e amparado por equipamentos de navegação e mapas, Hadow usou os códigos Argos para mandar notícias. Para saber quanto tempo a água leva para congelar, o inglês se beneficiou da tabela Wind Chill, que leva em conta a velocidade do vento e a temperatura da água e do ambiente.

Para se aclimatar, Hadow adotou uma dieta de 5.000 calorias por dia, com direito a chocolate quente e vários tipos de noz. As proporções de proteínas, carboidratos e gordura das rações são cuidadosamente calculadas para suprir os gastos do atleta.

Hadow foi ele próprio objeto de pesquisa. A Omega Foundation, que patrocinou a aventura, o usou como cobaia em estudos de psicologia dos esportes. A entidade analisa o impacto psicológico do ambiente polar sobre as pessoas e a relação entre o estado psicológico de aventureiros e seu desempenho nos desafios das viagens.

Além de toda essa informação científica, o site da expedição ao Pólo Norte tem uma fotogaleria com imagens belíssimas dos caminhos de Hadow.

Fotos impressionantes também ilustram o site do nosso Amyr Klink, que foi para o outro pólo da Terra, também sozinho. Num veleiro, ele deu uma volta de 360o na Antártica.

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