Editorial
No mês de maio, a FAPERJ comemorou o aniversário de oito anos da Rede Rio de Computadores. Durante esse período, a Rede Rio firmou-se como instrumento fundamental para que instituições educacionais e de pesquisa sediadas no Rio de Janeiro, bem como órgãos do próprio Estado, pudessem ter acesso rápido e moderno à Rede Internacional de Computadores.
De maio de 1992 até os dias de hoje, muita coisa mudou na Economia, na Educação e na área de Ciência e Tecnologia do nosso Estado. Naquela época, a velocidade de acesso à Internet de 64 kbps da Rede Rio chegou a ser considerada um exagero por muita gente. A crescente utilização da Internet por usuários das mais diversas áreas provou que a proposta de modernizar a atual Rede Rio 2, que hoje é de alta velocidade, pode chegar a, 155 Mbps e tem mais de 100 quilômetros de fibras, foi um acerto. Das dez instituições iniciais, a Rede ampliou-se e já conta com mais de 180 associados. Ao comemorar oito anos de existência, o coordenador setorial de Desenvolvimento Humano do Governo do Estado, Dr. Fernando Peregrino, e o Conselho Diretor da FAPERJ aprovaram a renovação administrativa e instituíram o Conselho de Coordenação da Rede Rio de Computadores. Com a missão de traçar as políticas de desenvolvimento, o grupo, instituído no dia 22 de maio, tem ao lado da FAPERJ a presença de parceiros como o PRODERJ, a Telemar, a RNP, a PUC-Rio, a FINEP, a UFRJ, o CBPF, a FIOCRUZ e o IPLAN-Rio. Logo ao ser instituído, o Conselho de Coordenação da Rede Rio fixou, entre suas metas, o desenvolvimento de aplicativos nos campos da Saúde, da Educação e da Administração Pública. Para dinamizar ainda mais essa proposta, foi aprovada a criação de um prêmio anual para os pesquisadores das instituições associadas à Rede Rio, que desenvolvam projetos de utilização da Rede aplicados a essas áreas de interesse. Os critérios de participação serão anunciados em breve.
Ainda dentro desse compromisso de modernização, a FAPERJ, que hoje responde por 87% dos recursos empregados na Rede Rio 2, deve investir só este ano R$ 5 milhões em sua manutenção. O canal internacional, que hoje conta com 10 Mbps, será substituído por um outro, mais moderno, de 20 Mbps. Tudo para garantir às instituições fluminenses um acesso mais ágil e seguro à Internet.Em 1992, por mais que fizéssemos projeções acerca da demanda pela Internet entre as instituições de pesquisa e de educação fluminenses, era difícil precisar a importância que a utilização da Rede Internacional de Computadores iria ter. Hoje, não há mais dúvidas de que a procura pela rede vai crescer entre nós e de que ela será fundamental para o desenvolvimento dos diversos setores da economia do estado. Basta pensar em sua utilização para a educação à distância, que certamente dará um salto nos próximos anos.
As aplicações da Internet são ilimitadas e, certamente, vão descortinar novas frentes. Portanto, é fundamental desenvolver cada vez mais a Rede Rio de Computadores, uma plataforma imprescindível para o crescimento do Estado. Sempre com o compromisso de desenvolver tecnologia, com a velocidade compatível às necessidades dos usuários, e de garantir o acesso a novas instituições.
Antonio Celso Alves Pereira
Diretor-Superintendente da FAPERJ
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