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Publicado em: 24/02/2011
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Sistema de alerta via SMS pode minimizar impactos de deslizamentos


Débora Motta

 

                                  Jakub Krechowicz
   
  SMS de alerta: mensagens para celulares
  podem ajudar a evacuar as áreas de risco

Um software de envio de mensagens curtas (SMS) para celulares, desenvolvido na Universidade Federal Fluminense (UFF), pode ser um aliado inteligente para alertar a população que se encontra em áreas de risco de deslizamentos. Trata-se do SMSalva-vidas, um produto de inovação tecnológica da universidade que já está à disposição do poder público, para se tornar uma ferramenta de uso gratuito. De acordo com o coordenador do projeto e pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da UFF, Antônio Cláudio Nóbrega, a iniciativa pode ajudar a suprir uma lacuna frequentemente deixada de lado nas estratégias de prevenção de acidentes: a informação. “A capilarização da informação é uma importante peça no processo de alerta de desastres e os celulares são instrumentos de comunicação de amplo alcance, especialmente para quem vive em áreas de risco”, justifica o professor.

 

A ideia de empregar o software para ajudar a minimizar as consequências dos desastres ambientais surgiu como um desdobramento do projeto Uso de serviços de mensagens curtas (SMS) personalizadas para a melhoria da adesão dos pacientes ao tratamento do diabetes mellitus, contemplado pela FAPERJ com o edital Apoio ao Desenvolvimento da Tecnologia da Informação no Estado do Rio de Janeiro, em 2010. A motivação para desenvolver essa vertente de trabalho paralela partiu dos deslizamentos que castigaram a região serrana fluminense no início de janeiro, quando muitos moradores de áreas de risco ignoravam a gravidade do perigo que corriam. “O projeto inicial, também em andamento, desenvolveu um sistema de envio de SMS para ajudar a monitorar pacientes com diabetes que recebem tratamento pelo Hospital Universitário Antônio Pedro. Resolvemos, então, aproveitar a tecnologia deste mesmo software para alertar populações de áreas de risco de deslizamentos”, conta.    

 

O sistema consiste no cadastramento do máximo de pessoas de uma localidade, com endereço e respectivo telefone celular, que são georreferenciados num mapa do município. A partir daí, o gestor público pode marcar as regiões segundo os graus de risco – intermediário, iminente ou provável – e enviar informações fundamentais para prevenir desastres, como ‘chuva perigosa’ ou ‘evacuar imediatamente’. “As mensagens georreferenciadas de alerta são enviadas imediatamente para os celulares de acordo com a localização específica de cada morador cadastrado dentro de uma área, de modo personalizado. É muito diferente de enviar mensagem padrão para todos ou colocar uma sirene para todos, que pode gerar pânico generalizado e piorar a situação”, explica Nóbrega.

 

 Reprodução
             

Interface do SMSalva-vidas: dados georreferenciados informam
os riscos de acidentes segundo a localização dos cadastrados

As informações a serem enviadas por SMS podem   ser programadas de acordo com a demanda do poder público interessado, e podem ser elaboradas em ação conjunta com institutos de meteorologia, defesa civil e outros. Tudo pela maior disseminação da informação de perigo no menor espaço de tempo possível. “O sistema está pronto para ser utilizado e é uma oferta gratuita da UFF ao poder público. Já recebemos contatos de algumas prefeituras e governos estaduais. Estamos abertos às autoridades interessadas”, destaca o pró-reitor. “O custo de treinar e articular o trabalho conjunto de institutos de meteorologia, por exemplo, e  da defesa civil seria mínimo diante do desenvolvimento do sistema, que já foi realizado, e dos prejuízos às vidas que poderiam ser evitados”, conclui.

 

O projeto SMSalva-vidas contou com a colaboração ativa de alunos do curso de Ciência de Computação, da pós-graduação em Ciências Cardiovasculares da UFF e da empresa Quantum, incubada na universidade, entre eles Vitor Zenha, Thiago Diogo, Mario Mariani, Igor Braz e Leticia Fontes. Autoridades do poder público interessadas devem entrar em contato com Leonor Faria ou Márcia Dacache, pelo telefone (21) 2629-5098 ou pelos e-mails leonor@proppi.uff.br e mdacache@proppi.uff.br, respectivamente. 

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