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Publicado em: 14/12/2006
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Semana de outorgas fomenta sistema fluminense de C&T

Roha Filho lembrou a excelência dos projetos que dificultou o trabalho dos comitês de avaliação


Duas solenidades de entrega de outorgas realizadas esta semana na cidade deram novo impulso ao fomento do sistema estadual de ciência e tecnologia no estado. A primeira delas aconteceu na terça-feira, dia 12 de dezembro, no auditório da Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Centro, onde os 41 contemplados no edital Pronex (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência) foram diplomados na edição 2006 do programa. Na mesma solenidade, foi lançado o Programa de Mapeamento e Caracterização da Diversidade Biológica da Mata Atlântica do Estado do Rio de Janeiro, que visa garantir o mapeamento e caracterização da biodiversidade do principal bioma fluminense. Na outra cerimônia, nesta quinta, dia 14, na UFRJ, os aprovados no edital Pesquisa para o SUS (PPSUS) foram reunidos para o recebimento do termo de abono dessa linha de fomento da FAPERJ, que contemplou 35 das 61 propostas recebidas pela Fundação, além de estender de uma para cinco as redes de pesquisa que contarão com apoio do órgão.

O edital Pronex selecionou pouco menos da metade dos 84 que nele se inscreveram. A iniciativa, em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), via CNPq, é destinada a atender núcleos formados por pesquisadores de comprovada competência e reputação técnico-científica reconhecida nacional e internacionalmente, organizados para desenvolver projetos de pesquisa científica ou tecnológica inovadores. A solenidade na ABC foi aberta pelo diretor da casa Carlos Eduardo Rocha Miranda, representando o presidente da entidade, Eduardo Krieger. O diretor-presidente da FAPERJ lembrou a dificuldade encontrada pelo comitê avaliador na seleção dos projetos devido à excelência dos mesmos, e afirmou que o programa traz no seu bojo a idéia da formação de redes de pesquisa. “A criação de redes é um dos principais desafios que a pesquisa terá pela frente nos próximos anos. Essa integração permitirá a otimização dos recursos, evitando os esforços e dispêndios desnecessários da eventual duplicação de pesquisas”, disse Pedricto Rocha Filho.

O historiador José Murilo de Carvalho, membro da Academia Brasileira de Letras e um dos contemplados no programa, falando em nome do grupo de pesquisadores selecionados no edital, destacou a continuidade do fomento aos centros de excelência no estado. “Do ponto de vista administrativo, essa é uma das iniciativas mais importantes do governo do estado para a área da ciência, já que se trata de uma inovação importante ao garantir mais agilidade no emprego dos recursos alocados”, disse o pesquisador do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ).

Após o anúncio oficial do lançamento do programa Mata Atlântica pelo secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, os primeiros pesquisadores selecionados na chamada feita no início de setembro em apoio ao programa fizeram uma breve exposição do andamento de suas respectivas pesquisas. A chamada tem o apoio da FAPERJ e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), agência de fomento do MCT. Os cientistas contemplados terão a responsabilidade de conduzir o trabalho de redes e sub-redes de pesquisa voltadas para o tema. O coordenador da rede de vertebrados do programa, Rui Cerqueira, da UFRJ, recebeu, pelas mãos de Rocha Filho, o termo de outorga em nome dos selecionados. “A formação das redes é uma maneira econômica e ao mesmo tempo eficiente de avançar nesse trabalho essencial de levantamento da biodiversidade de Mata Atlântica fluminense”, disse.

O julgamento dos projetos ocorreu em duas etapas. Na primeira, o comitê avaliador  julgou o mérito e relevância das propostas. Na seguinte, o resultado foi encaminhado para análise pela Comissão de Coordenação do Pronex (CNPq). Na ocasião, foram examinadas não só as propostas encaminhadas pelo Estado do Rio de Janeiro, mas também por outros estados da federação que também participam do programa. O resultado homologado contempla, no Estado do Rio, 11 propostas na área de Ciências Exatas; 7 na de Ciências Humanas; 8 para a área Tecnológica; e 15 para Ciências da Vida.

Segunda edição do edital Pesquisa para o SUS amplia apoio às redes de pesquisa

O auditório Prof. Leopoldo de Méis do Instituto de Bioquímica da UFRJ, na Ilha do Fundão, foi o local escolhido para reunir os pesquisadores selecionados no edital Pesquisa para o SUS – Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS). Em sua segunda edição, o programa, que vai destinar R$ 6 milhões para a melhoria do sistema de saúde fluminense, é uma parceria entre o governo do Estado do Rio de Janeiro - através da FAPERJ -, os ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia (CNPq), e o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Cerca de 280 pesquisadores deverão se beneficiar dos recursos alocados nessa iniciativa – aproximadamente duas centenas deles só nas cinco redes de pesquisa previstas no programa.

O processo de seleção das propostas foi feito através de três etapas: Análise por revisores ad hoc (6 e 7 de novembro); Avaliação pelo Comitê de Especialistas (13 e 14 de novembro); e Consolidação do resultado pelo Comitê Gestor do Programa PPSUS (30 de novembro e 1 de dezembro). Para o diretor científico da Fundação, Jerson Lima Silva, a primeira edição do programa, em 2005, obteve resultados amplamente positivos, com destaque para a rede criada para o diagnóstico molecular de doenças infecciosas e cardiovasculares, que permitiu a realização de um trabalho conjunto de várias instituições sediadas no Estado do Rio de Janeiro. “Outro objetivo importante do programa é a transferência dos métodos desenvolvidos nos laboratórios da rede, inicialmente para os serviços dos hospitais universitários. O passo seguinte será o de estender a transferência desses métodos a todos os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse.

Na lista de instituições contempladas estão: UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Inca (instituto Nacional do Câncer), UFF (Universidade Federal Fluminense), Uezo (Universidade Estadual da Zona Oeste), LNCC/MCT (Laboratório Nacional de Computação Científica), FMP (Faculdade Medicina de Petrópolis), IME (Instituto Militar de Engenharia), Rede D’Or, PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica), Uni-Rio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), UVA (Universidade Veiga de Almeida), Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense), USU (Universidade Santa Úrsula), Laboratório Central de Saúde Pública, Instituto de Medicina Legal do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Saúde, Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Hospital Adventista Silvestre. Das 61 propostas protocoladas pela FAPERJ, a área que recebeu o maior número de propostas foi a de Ciências da Saúde, seguida de Saúde Coletiva, Ciências Biológicas e Medicina.

O objetivo das redes é otimizar o trabalho desenvolvido por pesquisadores em diferentes instituições do Estado do Rio de Janeiro, mas voltados para um mesmo tema. Neste sentido, as propostas de criação de redes reúnem, invariavelmente, em cada uma delas, um expressivo número de cientistas de instituições diversas. Foram onze os temas incluídos no edital PPSUS: pesquisa na área de avaliação e incorporação tecnológica em áreas estratégicas da saúde; pesquisa na área de avaliação, incorporação tecnológica e geração de conhecimento em câncer; análise das condições de saúde da população do estado do Rio de Janeiro; situação atual e desenho prospectivo das tendências de mudanças dos sistemas municipais de saúde; avaliação e monitoramento dos sistemas municipais de saúde; avaliação de modelos de atenção em pacientes com câncer de mama e colo de útero; apoio a uma facilidade multiusuário para imageamento de animais de experimentação; desenvolvimento e criação de um banco de imagens biológicas; criação de rede de pesquisa em métodos moleculares em diagnóstico e prognóstico em neoplasias; rede de pesquisa em métodos moleculares para diagnóstico de doenças cardiovasculares, infecciosas, parasitárias e neurodegenerativas; implantação de uma rede de pesquisa em telemedicina; e desenvolvimento de biomateriais com aplicações em medicina interna e cirurgia.

Confira a lista de projetos contemplados no edital Pesquisa para o SUS/2006

Confira a lista dos contemplados no Edital Pronex

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