O Rio de Janeiro ganhou esta semana o Centro Tom Jobim, que oferece ao público o acesso direto a documentos do rico acervo do artista, que também está disponível pela internet. Para se chegar a esse resultado, o Instituto Antônio Carlos Jobim contou com o apoio da FAPERJ no trabalho de quatro anos, que incluiu a ordenação da documentação, conservação e elaboração do inventário analítico do acervo.
São partituras, estudos de letra e música, arranjos, depoimentos, fotografias, áudios originais, entre outros documentos que podem agora ser vistos
O centro será um pólo gerador de projetos e atividades culturais, onde também podem ser vistos artigos, poemas, contracapas de discos, repertórios para seus programas e discos. O trabalho começou em 2002 e todos os documentos já escaneados foram higienizados, ordenados e indexados em uma planilha virtual dentro do banco de dados Dspace com o apoio da FAPERJ.
A organização do material ainda não terminou. Cartas apaixonadas de Tom para seus filhos e outros documentos serão ordenados ainda este ano. Há também uma coleção inteira de documentos guardados por sua mãe, Nilza Brasileiro de Almeida Jobim, que vai revelar, por exemplo, o álbum de bebê de Tom, as cartas trocadas e pequenos livros de histórias escritos enquanto criança.
O objetivo do centro é reunir artistas, ambientalistas e formadores de opinião para discussões que revelarão ao público questões importantes sobre meio ambiente e sua relação com a cultura. Até 23 de abril, o Projeto de Digitalização Acervo Antônio Carlos Jobim será apresentado para o público na sala principal. Na sala ao lado, haverá uma mostra sobre o histórico do espaço recém-inaugurado.
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