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Publicado em: 14/07/2005
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Empresas japonesas e FAPERJ inauguram via de mão dupla

 

As acentuadas diferenças entre as línguas japonesa e portuguesa não foram entrave para que dezenas de representantes de grandes empresas do Japão conhecessem um panorama da ciência e da tecnologia fluminenses traçado por Pedricto Rocha Filho. A palestra do diretor-presidente da FAPERJ foi precedida de almoço promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Rio de Janeiro, na quinta-feira, 14 de julho, no Centro Empresarial Rio, em Botafogo, zona sul do Rio.

 

“É nosso desafio vencer as barreiras entre a ciência, o comércio e a indústria. Esta iniciativa da câmara é pioneira para o estabelecimento de uma maior integração entre a base do conhecimento e o setor produtivo”, disse Rocha Filho na abertura da palestra Oportunidade de Negócios e Ciência e Tecnologia no Estado do Rio de Janeiro.

 

O diretor-presidente da FAPERJ falou das estratégias de crescimento de países de industrialização tardia, separando-os em três blocos distintos: os que utilizam intensivamente os recursos naturais e têm baixo nível de industrialização; os que se baseiam no uso de mão-de-obra não qualificada e, por último, os que geram suas próprias inovações tecnológicas.

 

De acordo com Rocha Filho, para que haja uma inserção autônoma e competitiva do Brasil no comércio mundial, a ação deve ser como a dos países deste último bloco. “É preciso haver uma geração própria de inovações tecnológicas e a sua agregação de alto valor a produtos e processos com competitividade”, opinou.

 

O diretor-presidente classificou de irrealista a conexão entre a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico no Brasil e conclamou os presentes a inserirem-se nesse contexto. “O papel do comércio e da indústria nesse processo é fundamental”, afirmou, citando a Embrapa e a Petrobras como exemplos de experiências bem-sucedidas de desenvolvimentos tecnológicos em empresas brasileiras.

 

A proposta de Rocha Filho foi bem recebida pelos japoneses. “Foi uma grata surpresa para nós. A integração entre o setor público, as universidades e as empresas já é realidade em alguns países, mas no Brasil é a primeira vez que ouvi falar”, elogiou o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Rio de Janeiro, Toshihiko Tsutsumi.

 

Cada um dos presentes recebeu o Mapa da Ciência, editado pela FAPERJ, e obteve informações sobre o parque de C&T fluminense, o desenvolvimento científico do estado e projetos e programas da Fundação. As rochas ornamentais fluminenses mereceram atenção especial do setor comercial e industrial. “O Rio de Janeiro vem se destacando pela produção de rochas ornamentais com crescente aumento de exportações”, afirmou Pedricto Rocha Filho.

 

A Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Rio de Janeiro ofereceu ao diretor-presidente da FAPERJ uma placa em agradecimento pela palestra. “Empresas japonesas que queiram se instalar no Brasil necessitam de uma competência regional. Esta foi uma grande oportunidade para que vocês pudessem conhecer a competência do Rio em C&T. Esperamos assim trabalhar daqui pra frente numa via de mão dupla”, concluiu Rocha Filho.

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