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Publicado em: 12/03/2020
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FAPERJ e Valônia-Bruxelas Internacional celebram memorando de cooperação internacional

Débora Motta

A importância da cooperação bilateral em C,T&I entre Brasil e Bélgica foi
destacada no workshop realizado na ABC (Fotos: Lécio Augusto Ramos) 

Estreitando os laços na área de Relações Internacionais com a Bélgica, a FAPERJ celebrou na tarde desta quarta-feira, 11 de março, na sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC), memorando de entendimento com a Valônia-Bruxelas Internacional (WBI), para a realização de chamadas públicas de cooperação conjunta e apoio a projetos de pesquisa bilaterais. A assinatura do acordo, realizada pelo presidente da FAPERJ, Jerson Lima Silva, e pela diretora-geral da WBI, Pascale Delcomminette, ocorreu durante a realização do workshop “Pesquisa e cooperação acadêmica entre o estado do Rio de Janeiro e a Federação Valônia-Bruxelas: perspectivas e oportunidades de fomento”.

A WBI é uma autoridade pública encarregada das Relações Internacionais da Federação Valônia-Bruxelas – parte francófona da Bélgica – e que, há anos, tem se dedicado oferecer bolsas de excelência a pesquisadores estrangeiros nas universidades de Valônia e Bruxelas. O presidente da FAPERJ destacou a importância do estabelecimento dessa parceria. “O Brasil, assim como os outros países, não está isolado no mundo. Um exemplo é o desafio global que temos agora que enfrentar, diante do coronavírus. Daí a importância da interação científica e tecnológica constante com pesquisadores de outros países”, destacou.

A diretora-geral da WBI, por sua vez, reforçou a missão da Federação Valônia-Bruxelas de estreitar as relações diplomáticas em Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I). “O bem-estar da sociedade e o desenvolvimento econômico estão diretamente relacionados às políticas públicas voltadas para a C,T&I. Estamos convencidos da importância desse intercâmbio com o Brasil, que vem ampliando o número de parcerias científicas estabelecidas com outros países, para a Pesquisa e o Desenvolvimento”, disse Pascale.

Após a assinatura do memorando de entendimento, houve palestras sobre os projetos de pesquisa que já estão em andamento entre pesquisadores de ambos os países, e que exemplificam como vem ocorrendo esse intercâmbio bilateral. Entre os casos de sucesso apresentados, tiveram destaque no workshop a palestra do diretor-geral do Wallow Excellence in Life Sciences and Biotechnology (Welbio), que lembrou que o setor farmacêutico representa 27% do total de exportações da Valônia; a palestra sobre a cooperação estabelecida entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Université Libre de Bruxelles (ULB), para desvendar os biomecanismos moleculares capazes de deter o Tripanosoma e a doença de Chagas (com a participação de Didier Salmon, L. Rezende Vieira e Pedro L. Oliveira, da UFRJ, e David Perez-Morga, da ULB); a palestra de Julie Dumont, que representando o membro do comitê científico do Brazilian Research in Intensive Care Network (BRICNet), Jorge Salluh, falou sobre a parceria estabelecida entre o Instituto D’Or e a Epidemic Solutions, para o desenvolvimento de sistemas de análise de dados para a pesquisa; de Wim Degrave, pesquisador representante do Condorcet, que falou sobre o projeto de cooperação para desenvolvimento de biosurfactantes, envolvendo as instituições brasileiras UFRJ, Senai-Cetiqt e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT); e a palestra de David Perez-Morga, do Instituto de Biologia e Medicina Molecular da Université Libre de Bruxelles, especializado em microbiologia molecular.

A partir da esq.: Julie Dumont; o cônsul da Bélgica no Rio, Jean-Paul
Charlier; Pascale Delcomminette; Vania Paschoalin e Jerson Lima Silva


Houve ainda apresentações sobre as oportunidades de intercâmbio e mobilidade acadêmica oferecidas pela WBI e pela FAPERJ. A diretora de Relações Científicas do escritório da WBI no Brasil, Julie Dumont, falou sobre os clusters competitivos da Federação Valônia-Bruxelas. “Na Federação Valônia-Bruxelas, temos expertise em áreas como Biociências, Biotecnologia, Engenharias Mecânica e Aeroespacial, Agrobusiness e Tecnologias Verdes. Essas áreas podem ser bastante exploradas na cooperação bilateral com o Brasil”, disse. Em seguida, a diretora de Relações Culturais e Acadêmicas do escritório da WBI no Brasil, Elodie Meunier, explicou o funcionamento da agência (informações disponíveis no site e em https://www.facebook.com/wbinobrasil). Já a representante da Euraxess Brasil, América Latina e Caribe, Charlotte Grawitz, explicou como funciona a plataforma da Euraxess para os pesquisadores brasileiros.

Por último, a assessora da área de Relações Internacionais da FAPERJ, Ana Beatriz Ramadas, apresentou as modalidades de fomento à pesquisa e bolsas da Fundação para a plateia –formada em boa parte pela delegação belga. “Em 2019, o orçamento anual para o fomento à pesquisa da FAPERJ foi de R$ 490 mil, frente ao total de R$ 360 mil, em 2018”, citou. A coordenadora da Assessoria de Relações Internacionais da FAPERJ, Vania Paschoalin, destacou a relevância da assinatura do memorando. “Por meio desse memorando, instrumento jurídico inicial para cooperação bilateral, acordamos a intenção de cooperar pelos próximos cinco anos com a WBI, por meio de chamadas públicas ou editais. Podemos a partir dele estabelecer parcerias em todas as áreas do conhecimento, e também aproveitar as expertises de cada país para Pesquisa e Desenvolvimento. A WBI tem áreas específicas e estratégicas de colaboração. Ao assinar o memorando com a FAPERJ, a WBI pode automaticamente articular parcerias com pesquisadores de todas as instituições e universidades fluminenses fomentadas pela Fundação, incluindo a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Fluminense (UFF), o Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) e a Universidade do Norte Fluminense (Uenf)”, explicou.

Todas as oportunidades internacionais de fomento serão divulgadas na página da Assessoria de Relações Internacionais da FAPERJ: http://www.faperj.br/?id=84.4.0 

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