O impacto dos filhos na carreira científica das mulheres levou, de forma pioneira, a FAPERJ a incluir nos editais recém-lançados Cientistas do Nosso Estado (CNE) e Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE) item que estende em um ano o período de avaliação da produtividade científica no caso de nascimento ou adoção de crianças nos últimos cinco anos. Além disto, para o edital JCNE será adicionado um ano no tempo de contabilização.
A ideia foi da Assessoria Científica da FAPERJ, em adesão a outros movimentos internacionais e nacionais de apoio a políticas de maternidade na ciência, como o movimento Parent in Science. A diretora Científica da Fundação, Eliete Bouskela, primeira mulher a ocupar este cargo, apoiou prontamente a proposta. A medida visa compensar a esperada queda de produtividade decorrente do afastamento legal pela licença maternidade das atividades de pesquisa em institutos e universidades fluminenses.
Os editais Cientista do Nosso Estado e Jovem Cientista do Nosso Estado estão com inscrições abertas até 11 de julho. Ambos os projetos concederão bolsas mensais, por até 36 meses, para que pesquisadores possam executar seus projetos. No caso do Cientista do Nosso Estado, serão até 140 bolsas no valor de R$ 3 mil mensais; já para Jovem Cientista do Nosso Estado serão até 120 bolsas mensais de R$ 2,4 mil.
Os dois editais somam um investimento de cerca de R$ 22 milhões para a CT&I fluminense durante os próximos três anos. "Ao longo dos últimos anos, as bolsas CNE e JCNE têm sido cruciais para a manutenção das atividades científicas e tecnológicas, garantindo recursos básicos para que laboratórios e centros de pesquisa se mantenham em funcionamento em temas importantes e estratégicos para o desenvolvimento social, econômico e cultural do Estado do Rio de Janeiro", destacou o presidente da FAPERJ, Jerson Lima Silva.
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