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Publicado em: 15/10/2004
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Rocha Filho destaca desempenho da C&T em palestra na Gama Filho

O apoio da FAPERJ ao desenvolvimento científico, tecnológico e social do estado foi o tema da palestra ministrada pelo diretor-presidente da Fundação, Pedricto Rocha Filho, em 13 de outubro, na Universidade Gama Filho (UGF). Uma platéia repleta de docentes ouviu atenta as informações sobre os principais programas de fomento da FAPERJ. Rocha Filho abriu sua fala agradecendo o convite feito pelo vice-reitor acadêmico e coordenador da pós-graduação da UGF, Luciano Vicente de Medeiros, para apresentar na universidade a política de fomento à ciência, tecnologia e cultura do estado.

 

O presidente abordou as principais linhas de investimento da FAPERJ e dividiu em três grandes tópicos os objetivos da FAPERJ: a valorização do sistema científico e tecnológico estadual através de políticas públicas; a promoção da ligação entre ciência e sociedade; e a avaliação do impacto dos investimentos em C& T na sociedade.

 

Segundo Rocha Filho, o mundo hoje está dividido em países que dominam ou não o conhecimento. “Não podemos fazer ciência por diletantismo. Ela tem que estar incorporada na sociedade”, defendeu. Ele apresentou os resultados de uma pesquisa do professor Leopoldo de Meis, do Departamento de Bioquímica da UFRJ, sobre o crescimento da ciência no Rio, que mostra um aumento significativo do número de pesquisadores e de artigos publicados em revistas indexadas. “É preciso consolidar o parque científico e tecnológico do estado. Este patrimônio demorou a ser constituído“, afirmou.

 

O professor destacou a importância do Programa de Iniciação Científica para transmitir ao aluno a beleza do domínio do conhecimento. Hoje a Iniciação Científica da FAPERJ mantém em torno de 700 a 750 bolsas. E citou o cientista francês Louis Pasteur: “Maravilhar-se é o primeiro passo para o descobrimento”. Rocha Filho também enfatizou a importância da divulgação e da popularização da ciência e do uso do conhecimento para o desenvolvimento sustentável. “O fomento à ciência deve ser um pacto social. Sem C&T não há desenvolvimento”, afirmou, acrescentando que o Brasil tem o sistema de C&T mais estruturado da América Latina. Na opinião de Rocha Filho, isso é um trunfo que o país tem para corrigir diferenças sociais. O presidente da FAPERJ, no entanto, avalia que ainda há muitos avanços a fazer. “A exclusão tecnológica gera dependência e evasão e conduz a uma espiral de pobreza. O Brasil importa tecnologia de 44 países. As conseqüências são a falta de competitividade e o alto custo”, concluiu.

 

Rocha Filho revelou que a FAPERJ concede mais de três mil bolsas ao todo, o que representa R$ 3 milhões por mês e R$ 36 milhões por ano. Ao longo de sua exposição, ele discorreu sobre os programas do sistema de fomento da Fundação e destacou alguns apoios, como a bolsa de Fixação de Pesquisador. “O Brasil produz sete mil doutores por ano e de 500 a 600 empregos. Quando um doutor está desempregado, criam-se muitos outros desempregados abaixo na cadeia”. Também foram destaques o mestrado e doutorado Nota Dez e os diversos tipos de auxílios a projetos específicos.

 

Por fim, o presidente mostrou em gráficos a evolução dos investimentos em C&T nos governos de Garotinho e Rosinha. “Em 1999 tivemos uma arrancada nos investimentos estaduais: de R$ 17, 2 milhões em 1998 estes recursos subiram para R$ 35 milhões em 1999, chegando a patamares jamais atingidos, como a execução do ano de 2001 – de R$ 87,6 milhões. Neste ano de 2004, o sistema se recupera e está saldando dívidas dos dois anos anteriores. Até agora, foram investidos R$ 81,9 milhões. A execução orçamentária será superior a R$ 120 milhões”, enaltece. Ele acrescentou que esse desempenho positivo permitiu buscar mais recursos em parceria com o Governo Federal - R$ 30,5 milhões este ano – muito mais do que os R$ 2,4 milhões investidos em 2003. “Temos que convencer os governantes sobre o retorno dos investimentos em C&T. Faz parte da nossa competência buscar recursos”, afirmou.

 

No fim da palestra, Rocha Filho respondeu a perguntas específicas dos professores da Gama Filho sobre fomento.

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