Débora Motta
Sansão Hortegal / UFMA |
O ministro Marco Antonio Raupp enfatizou a atuação das FAPs para consolidar a estratégia nacional de C, T&I |
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I), Marco Antonio Raupp, destacou, durante entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira, 23 de julho, na 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Luís, a importância da atuação das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) no âmbito estadual para consolidar a estratégia nacional de desenvolvimento da C,T&I. "O papel da articulação do Ministério da Ciência com as FAPs, incluindo aí a FAPERJ, é importantíssimo. Nós trabalhamos juntos com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa em diversos programas, não só em sua formulação e administração, mas em parcerias para captar recursos básicos de financiamento de projetos", ressaltou Raupp.
"O grande exemplo da articulação do ministério com as FAPs foi a implementação dos Institutos do Milênio, que deram lugar aos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia", disse o ministro. Concebido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a agência de fomento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o programa dos INCTs substituiu o programa dos Institutos do Milênio, ampliando a produção das redes a partir de uma maior participação das FAPs, e conta com inúmeras parcerias, entre elas a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e as FAPs dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Pará, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Piauí.
Com início entre o fim de 2008 e o início de 2010, o programa conta com 122 INCTs espalhados pelo País, em áreas estratégicas, como biotecnologia; nanotecnologia; tecnologias da informação e comunicação; saúde; biocombustíveis; energia elétrica; hidrogênio e fontes renováveis de energia; petróleo, gás e carvão mineral; agronegócio, biodiversidade e recursos naturais; Amazônia, semi-árido; mudanças climáticas; programa espacial; programa nuclear; defesa nacional; segurança pública; educação; mar e Antártica; e inclusão social.
De acordo com Raupp, a parceria com as FAPs é um diferencial na gestão de políticas públicas federais destinadas ao fomento da inovação. "Fazer subvenção de projetos para promover a inovação é melhor por meio das FAPs, que escolhem melhor as empresas de seus estados. A atuação das FAPs ajuda o sistema de ciência e tecnologia nacional a ter mais capilaridade e a chegar em todos os cantos desse País", concluiu. A 64ª Reunião Anual para o Progresso da Ciência (SBPC) ocorre até o dia 27 de julho, no campus do Bacanga, na capital maranhense.
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