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Publicado em: 19/09/2014
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Boletim FAPERJ comemora sua 500ª edição

Esta é uma edição especial do Boletim FAPERJ. Em dez anos de existência, ele comemora nesta quinta-feira, 18 de setembro, sua 500 edição. Cada uma delas procurou mostrar a seus leitores não apenas o lançamento e resultado de editais e auxílios, apoios importantes para financiar projetos dos pesquisadores fluminenses nos diversos campos do conhecimento, mas também a diversidade dos projetos apoiados. Nesses últimos anos, a Fundação procurou também intensificar seu processo de internacionalização, o que resultou em parcerias firmadas com instituições estrangeiras, como a alemã DFG, o britânico Fundo Newton e universidades inglesas, como Birmingham e Nottingham, a americana Columbia University, a chilena Universidad de la Frontera, e o acordo de cooperação com a Fundação Nacional Suíça da Pesquisa Científica, em editais conjuntos que vêm possibilitando o intercâmbio de pesquisadores e o desenvolvimento de projetos em colaboração com cientistas estrangeiros.

Mostrando a ampla gama de pesquisas que contaram com recursos da FAPERJ, o boletim vem trazendo, a cada semana, reportagens que acompanharam desde as últimas descobertas da paleontologia, como a que aparece em matéria desta edição, como a descoberta de ossos fossilizados de um xenungulado (Carodnia vieirai), animal que teria vivido no período Paleoceno, há 55 milhões de anos, recentemente descobertos no Parque Paleontológico de São José, em Itaboraí. O achado trouxe também aos pesquisadores a expectativa de que o sítio paleontológico que se acreditava esgotado, na verdade, ainda guarde outros tesouros. Entre outros achados, estão os fósseis de pterossauros, o maior exemplar da espécie no hemisfério sul e o 3 no mundo, encontrados na chapada do Araripe, que agora se encontram no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Esses gigantes alados dominaram os céus do Nordeste brasileiro há 110 milhões de anos. E ainda a descoberta do crânio completo de um crocodilo terrestre, com características bastante distintas de todos os crocodilos que já existiram, que viveu durante o cretáceo superior. Batizado como Caipirasuchus paulistanus, o fóssil encontrado no município de Monte Alto foi o achado mais recente do paleontólogo Fabiano Iori, membro da equipe coordenada pelo professor Ismar de Souza Carvalho, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A descoberta traz pistas importantes de como era o ambiente no interior do estado São Paulo, entre 85 e 90 milhões de anos atrás.

No campo das inovações da tecnologia, pensadas para nos facilitar o cotidiano, abordamos, entre vários projetos, com aplicação em áreas tão diversas quanto geração de energia ou saúde. Alguns bastante simples, mas de enorme utilidade para seus usuários. Um deles foi o cabide que traz mensagens gravadas de 20 segundos, reproduzidas ao apertar de um botão, e permite que pessoas com problemas de visão possam organizar suas roupas, mesmo sem enxergar. Outra novidade é o sistema de identificação por radiofrequência que monitora e registra a higienização de mãos de seus usuários. Pensado para ser instalado em unidades de saúde, o equipamento visa contribuir para a redução de infecções hospitalares, que, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), muitas vezes têm origem na inadequada higienização das mãos de profissionais de saúde e se tornam, em todo o mundo, a principal via de contaminação cruzada em pacientes internados. Outra solução que prima pela simplicidade é a que possibilitar transformar caixas d' água domésticas em mini-hidreléticas, gerando uma energia limpa e a custo zero, principalmente em moradias do interior, distantes das redes elétricas de abastecimento. O sistema pode também servir como alternativa para as quedas bruscas de energia. Sem contar a inovação que aproveita o bagaço da cana de açúcar como uma das matérias-primas que entram na composição do asfalto.

Na área da saúde, vimos também como os especialistas estão estudando plantas, que podem servir como ponto de partida para a formulação de novos fármacos, por apresentarem princípio ativo com atividade antimicrobiana em testes de laboratório – sacaca, poejo e alfavaca, entre diversas outras –, ou os esforços para simplificar ou traçar rotas de síntese alternativas para baratear a produção de genéricos, como a atorvastatina. Abordagens variadas procuram seja novas formas de diagnóstico, seja formas mais eficazes de tratamento ou ainda técnicas para procedimentos amplamente empregados, como videocirurgia. Entre os diversos temas, o novo método para o controle da toxoplasmose, como a dengue pode afetar sistema nervoso, a substância que inibe a bactéria da tuberculose, os testes do inhame para tratar diabetes tipo II, o uso do veneno de cobra para combater a doença de Chagas e o estudo que investiga os mecanismos da ansiedade.

Na busca por mostrar os variados projetos apoiados pela Fundação, o Boletim FAPERJ apresentou pesquisas como a de especialistas da Uenf, que desenvolveram uma variedade do mamão sem sementes, ou a biofábrica em Bom Jesus do Itabapoana, que se propõe a produzir mudas de goiabeiras resistentes a pragas. Pesquisadores da Embrapa e da UFRJ desenvolveram em conjunto mudas de cafeeiro geneticamente modificadas e resistentes à seca. No campo da reciclagem, efluentes da rede de esgoto doméstico podem ser transformados em fertilizantes, resíduos do corte de pedras ornamentais, como o mármore, podem ser aproveitados na indústria cerâmica e velhos pneus, que em vez de serem descartados em lugares inapropriados, podem servir para a produção de asfalto. Das lâmpadas fluorescentes tudo se aproveita: o mercúrio tem emprego na indústria farmacêutica e na produção de termômetro, enquanto o vidro serve tanto para a indústria vidraceira quanto na cerâmica.

Em mais de 500 reportagens como as dos exemplos citados, o Boletim da FAPERJ mostrou não apenas a diversidade de projetos que vêm sendo financiados pela Fundação, mas também o crescimento e amplitude da ciência e da tecnologia fluminenses. Mais informações: http://www.faperj.br/interna.phtml?ctx_cod=1.3.16 

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