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Publicado em: 19/05/2011
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Mercado fluminense ganha fabricação de cintas para transporte de cargas


Débora Motta

 

                                                         Divulgação/LogiCargo
 
 Cinta para amarração de cargas: produto fabricado no
 estado veio preencher uma lacuna do mercado regional
 
O setor de logística de transporte do estado do Rio de Janeiro abrange diversos segmentos, como a cadeia de petróleo e gás, metalurgia, siderurgia, e os portos das cidades do Rio, Niterói, Sepetiba e Angra dos Reis. Apesar de ser estratégico para o escoamento da produção fluminense, e consequentemente para o desenvolvimento de toda a economia regional, o setor ainda não contava com determinados produtos fabricados no próprio estado para o transporte de cargas, tendo que recorrer à compra em outras localidades. Mas, agora, uma empresa sediada em Duque de Caxias veio ocupar essa lacuna de mercado. Especializada na fabricação de cintas têxteis para elevação e para amarração de cargas, a LogiCargo busca atender ao mercado local, adequando seus produtos de acordo com os padrões nacionais e internacionais de certificação.

 

“O objetivo da empresa é ajudar a suprir a deficiência do mercado local por produtos de transporte fabricados no estado e, ainda, oferecer ao consumidor a opção de compra com qualidade e mais rapidez. Isso deve gerar empregos, impostos e desenvolvimento social para o estado do Rio de Janeiro”, resume o diretor de tecnologia da LogiCargo, Rodrigo Andrade. Depois de ser contemplada pela FAPERJ com o programa de Apoio à Inovação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro – 2009, a empresa está adquirindo um equipamento específico para a realização de testes de ensaio de tração dos produtos. A máquina vai testar a eficácia da tração dos produtos, isto é, a capacidade de resistência à ruptura de cada cinta. “Ela será capaz de aferir cargas até 130 toneladas”, diz.  

 

Rumo à certificação

 

Testar a capacidade de tração dos modelos de cinta para amarração e elevação de cargas fabricados pela empresa é um passo fundamental para adequá-los segundo os padrões de qualidade estabelecidos no mercado e, finalmente, poder requisitar a certificação à Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT). “Por exigência dos nossos próprios clientes, principalmente, temos que adequar nossos produtos aos parâmetros exigidos pela Norma ABNT 15637-1”, conta Rodrigo Andrade. “É preciso obter essa certificação para alcançar uma inserção mais competitiva no mercado. A maioria da clientela não compra sem certificação”, completa o diretor, lembrando que os produtos são customizados de acordo com as especificidades de cada encomenda.   

 

A máquina de testes de tração está sendo montada no galpão da LogiCargo, em Jardim Gramacho, Duque de Caxias. “As partes estrutural e hidráulica da máquina de testes estão prontas. Estamos aguardando o término do projeto do sistema elétrico. O equipamento contará também com um software, que está sendo desenvolvido pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), para aferir a tração exata que será imposta às cintas”, afirma. Durante os testes, quatro cilindros hidráulicos da máquina vão empurrar a cinta têxtil até ela romper, para simular o limite de tração que pode seguramente ser suportado. De acordo com Andrade, os testes serão realizados com dois modelos: as cintas têxteis planas de elevação e as cintas de amarração. E devem ter início em agosto, após a aprovação da máquina pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

Carga pesada

 

As cintas têxteis planas de elevação fabricadas pela LogiCargo são utilizadas para içar as cargas produzidas por diversos setores, durante o transporte. A empresa fabrica cinco modelos diferentes deste produto. O peso que elas suportam é bem elevado. “As cintas planas são capazes de resistir à elevação de cargas de diferentes pesos. Todas elas respeitam a norma europeia de cintas de elevação, com cores específicas para cada capacidade e fator de segurança de 7x1. O que quer dizer que a cinta resiste a sete vezes a carga nominal indicada na etiqueta de identificação", diz Andrade. Ou em outras palavras, mesmo que uma cinta suporte o peso limite de até 70 toneladas, por medidas de segurança é utilizada uma carga máxima sete vezes menor, ou seja, de 10 toneladas”,  Já as cintas de amarração de cargas da LogiCargo, fabricadas com fita 100% polipropileno, são comercializadas em várias medidas. “Os modelos de cintas para amarração de cargas são de 1,5 toneladas, três toneladas ou cinco toneladas.”

 

A empresa, que participou recentemente da Offshore Technology Conference (OTC), feira voltada para o setor de petróleo que aconteceu de 2 a 5 de maio em Houston, nos Estados Unidos, e consta do cadastro da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), terá um estande para expor os seus produtos na Brasil Offshore 2011, evento que será realizado de 14 a 17 de junho, em Macaé. “No Brasil, esse nicho de mercado ainda é recente. Queremos aproveitar as oportunidades de negócio para comercializar no estado do Rio de Janeiro um produto que já é bem utilizado no exterior. A meta é adaptar as cintas de acordo com a realidade em logística do empresariado local”, conclui.

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