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Publicado em: 25/09/2008
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Comitê gestor avalia atividades das redes de pesquisa do PPSUS

 Débora Motta

       

       Ruy Marques (no centro) anuncia aumento de recursos para a próxima
       edição do PPSUS, que deve disponibilizar R$ 15 milhões à pesquisa no RJ 


Os coordenadores das redes de pesquisa definidas na segunda edição do edital Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS) apresentaram na III Reunião de Avaliação das Redes de Pesquisa do PPSUS, realizada na manhã de quarta-feira, 24 de setembro, no auditório da Academia Brasileira de Ciências (ABC), um balanço dos trabalhos realizados até o momento. "Além da exposição dos resultados parciais das redes envolvidas no PPSUS, que disponibilizou R$ 6 milhões na sua segunda edição, em 2006, estão em pauta os rumos desses programas, visando ao lançamento da terceira edição do edital, que deve ser ainda em 2008. Dessa vez, teremos um aumento substancial do orçamento para cerca de R$ 15 milhões", anunciou o presidente da FAPERJ, Ruy Garcia Marques, durante a cerimônia de abertura.

O PPSUS, que tem como objetivo melhorar a qualidade do sistema de saúde fluminense por meio do conhecimento científico, conta com o apoio conjunto dos ministérios da Saúde (MS) e da Ciência e Tecnologia (MCT), da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT-RJ), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da FAPERJ. "O programa é uma parceria que deu certo. O estado do Rio de Janeiro já responde por cerca de 20% da produção científica nacional, mas temos que aumentar esse ritmo de crescimento. Numa previsão otimista, creio que em cinco anos devemos atingir os 30%. É dever da FAPERJ direcionar todos os seus esforços para que essa meta seja alcançada", disse o presidente da Fundação, acrescentando que parcerias recentes entre os níveis federal e estadual de C&T devem render cerca de R$ 115 milhões para a pesquisa fluminense nos próximos três anos, que serão aplicados especialmente no apoio à infra-estrutura de diversas instituições.

O Programa de Pesquisa para o SUS prevê reuniões de avaliação dos projetos financiados, que incluem apresentações públicas dos pesquisadores apoiados. Para a coordenadora geral de fomento à pesquisa do Ministério da Saúde, Márcia Motta, monitorar os projetos contemplados por meio do processo da avaliação das redes de pesquisa é um critério fundamental. "Os recursos serão alocados conforme a capacidade da rede de responder à demanda exigida pelo SUS. A expectativa é que venham mais recursos do Ministério da Saúde em relação aos anos anteriores, mas eles serão distribuídos com base na avaliação efetiva dos resultados das pesquisas", destacou.

De acordo com o diretor científico da Fundação, Jerson Lima, a avaliação dos resultados do PPSUS tornou-se um modelo a ser seguido por outros programas de fomento à ciência e tecnologia da FAPERJ. "O primeiro edital do PPSUS, divulgado em 2004, lançou o critério de avaliação dos projetos como um componente fundamental. A liberação dos recursos financeiros, disponibilizados a partir de processos seletivos públicos baseados na meritocracia, precisa ser sucedida pela etapa da avaliação dos resultados", completou.

Com um orçamento de R$ 3 milhões, a primeira versão do PPSUS implantou a rede de pesquisa em métodos moleculares para diagnóstico de doenças infecciosas, parasitárias e cardiovasculares e financiou projetos em diferentes temas, eleitos segundo as prioridades de saúde do estado. Já a segunda edição, que disponibilizou R$ 6 milhões para a pesquisa, ampliou as linhas de estudo. A rede de pesquisa em métodos moleculares para diagnóstico de doenças cardiovasculares, infecciosas e parasitárias passou a incluir as doenças neurodegenerativas e o edital criou mais quatro redes: Rede de pesquisa em métodos moleculares para diagnóstico e prognóstico de neoplasias; Implantação de facilidade multiusuário para imageamento de animais de experimentação; Criação e desenvolvimento de banco de imagens; e Implantação de uma rede de pesquisa em telemedicina.

Além da representante do Ministério da Saúde, do presidente da FAPERJ e do diretor científico da Fundação, participaram da mesa de debates, durante a abertura do evento, o representante do secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil, Hans Fernando Rocha Dohmann, e o professor Roberto Soares de Moura, representando a Academia Nacional de Medicina.

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