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Publicado em: 14/11/2007
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Einstein, Newton e Hopkins em praças fluminenses

Roni Filgueiras

 

 Divulgação

 
  O físico Marcelo Souza (de verde) e
  sua equipe de jovens pesquisadores
Marcelo de Oliveira Souza, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), quer levar a física e outros temas para a praça pública, tirando a física e a astronomia do pedestal, debatendo-os entre os alunos do ensino fundamental e médio e o público em geral. Este é o objetivo de Souza com o projeto Divulgação e Ensino da Física e da Astronomia no Norte Fluminense, selecionado no edital da FAPERJ de n 04/2007, dentro do Programa Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia no Estado do Rio de Janeiro. Souza coordenará o projeto, deslanchado em outubro, e já 60% pronto, que conta com uma equipe de pesquisadores e estudantes da Uenf e do Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Campos dos Goytacazes.
 
Entre as ações previstas está a construção de um planetário itinerante inflável, que funciona com o auxílio de um laptop, um projetor (data-show, com lentes especiais para a projeção em 180 graus) e um software gratuito, o Stellarium, capaz de veicular programas sobre astronomia. Este planetário equipado é comercializado no exterior por cerca de US$ 40 mil. Com a criação de tecnologia nacional proposta por Souza e sua equipe, esse kit será vendido no mercado interno por um quinto do preço original.
 
"Não se encontram facilmente essas lentes no Brasil com as características que precisamos, ou seja, que permitam a projeção em 180 graus. Já estamos com dois modelos de lentes que servirão de modelos para criarmos protótipos nacionais. Queremos usar novos recursos tecnológicos como ferramentas básicas para o desenvolvimento de material didático que servirá à divulgação dos conceitos básicos da física e da astronomia que possa ser instalado em qualquer lugar e a preço baixo", diz Souza, cuja meta é equipar as escolas da rede pública a partir de 2008. O protótipo já estará pronto para uso em dezembro.
 
Além de encaminhar o software adaptado para a realidade brasileira, o kit, de baixo custo de manutenção e boa qualidade de resolução, incluirá uma programação com manual para o professor de ciências da rede pública. "É possível construir um planetário digital de pequeno porte com poucos recursos, o que torna possível sua instalação em diversos locais", afirma o físico.
 
O planetário itinerante inflável é semelhante ao que já é usado pela Fundação Cecierj, mas o sistema de projeção do mapa do céu será diferente. "Já há alguns modelos no mundo de planetários digitais itinerantes, mas desenvolveremos de forma inédita no Brasil um modelo próprio baseado nos modelos já existentes, porém com características voltadas para o nosso país", diz Souza. Também faz parte do projeto o uso de telescópios equipados com uma ocular eletrônica de modo a permitir a transmissão de imagens digitais da Lua, de planetas e dos objetos mais brilhantes do catálogo Messier para uma tela com auxílio de um projetor multimídia.
 
A equipe da Uenf e do Cefet desenvolverá o material básico e estará à disposição do público em geral e dos estudantes em dias e horários definidos previamente para tirar dúvidas por meio da internet, do telefone e de seminários, periodicamente agendados. Outras ações de extensão, além do planetário, estão previstas como trunfo para despertar o interesse dos jovens pelas ciências, como esquetes teatrais em escolas e observações públicas do céu semanais. O pacote começou em outubro com o programa "A Barca da Ciência", que será realizado quinzenalmente em São João da Barra. Serão promovidos ainda seminários abertos
ao público e estudantes com temas como: A física em um dia de sol, A física no futebol, A física e a ficção científica, A astronomia em nosso cotidiano, Contribuições da conquista espacial para o nosso cotidiano.
 
A equipe de cientistas também dará o suporte técnico durante a fase de implantação, seja por telefone (durante duas horas às terças-feiras e quintas-feiras) ou pela internet (diariamente). "Usaremos como base para o desenvolvimento do projeto o ambiente virtual para ensino de Física que desenvolvemos e que está de modo experimental disponível no endereço: http://www.uenf.br/avief", diz Souza.

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