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Publicado em: 15/08/2002
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Projeto produz camarão em salinas desativadas

Projeto produz camarão em salinas desativadas

 

O Rio  de  Janeiro poderá se transformar em um dos maiores pólos de produção de camarão de todo o país, competindo com outros tradicionais produtores, principalmente da Região Nordeste. O ponto de partida é o projeto desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), que viabilizou a produção da espécie marinha litopenaeus vannamei, nativa do Oceano Pacífico, em salinas improdutivas ou desativadas da Região dos Lagos. Essa espécie foi escolhida porque suporta concentrações mais elevadas de salinidade e já vem sendo, inclusive, produzida em alguns estados nordestinos e no Espírito Santo.

 

Segundo o coordenador do projeto, professor Sérgio Car-mona de São Clemente, a FAPERJ já investiu aproximadamente R$ 232 mil no núcleo experimental, que está sendo instalado em Iguaba Grande, dentro de uma fazenda da UFF. Na segunda etapa, prevista para o segundo semestre, deverão ser liberados mais R$ 352 mil para a abertura de uma unidade de beneficiamento do camarão, que será embalado e congelado no local: “já estamos com 60% do núcleo instalados. Em quatro meses, estaremos prontos para a produção de pós-larvas em labo-ratório”, explica o pesquisador, acres-centando que serão construídos três viveiros, cada um com cerca de 12 mil metros quadrados, além do laboratório.

 

Projeto vai qualificar profissionais e gerar postos de trabalho na região

 

Sérgio Carmona assinala ainda que, além do trabalho de pesquisa, o projeto, que conta com o apoio da FAPERJ, tem como objetivo qualificar profissionais e gerar empregos em municípios da Região dos Lagos, cujas economias sempre tiveram a pesca e as salinas como importantes âncoras. São, pelo menos, cinco mil pessoas dependendo diretamente da pesca, que sofre um processo de decadência, além dos ex-trabalhadores que atuavam nas salinas e perderam seus empregos a partir da desativação ou esgotamento de muitas unidades.

 

Sérgio Carmona adianta que os três viveiros de Iguaba Grande poderão gerar até “duas tiradas” de camarões por ano. Mas, em municípios onde há menor concentração de sal, como Saquarema e São Pedro de Aldeia, será possível registrar até três tiradas anuais.

 

Apoio: FAPERJ

Modalidade: Auxílio à Pesquisa -  APQ1

Valor: R$ 232.310,00

Ano: 2002

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