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Publicado em: 27/06/2010
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Rede Tuberculose ganha novo impulso

Em nova reunião realizada na sede da FAPERJ, nesta quarta-feira, dia 23 de junho, os presidentes das três Fundações de Amparo à Pesquisa dos estados do Amazonas (Fapeam), Minas Gerais (Fapemig) e Rio de Janeiro (Faperj) voltaram a discutir o lançamento de um programa temático conjunto em Diagnóstico da Tuberculose. Este foi o terceiro encontro de dirigentes e pesquisadores envolvidos na iniciativa, que desta vez contou com a participação do diretor presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santos (Fapes), Aureliano Nogueira da Costa, que pode somar forças para a concretização do projeto. Também participaram da reunião representantes da comunidade científica dos três estados já comprometidos com a ideia de colocar em prática o projeto, que trabalham conjuntamente na sua elaboração.

O programa já tem assegurados recursos financeiros da ordem de R$ 6 milhões, divididos igualmente entre as três FAPs. A expectativa, contudo, é que esse montante cresça com um aporte eventual de recursos por parte Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Saúde (MS), por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (Decit) e da Capes – podendo alcançar até R$ 12 milhões. A assessora de Cooperação Nacional do CNPq, Ana Lúcia Delgado Assad, esteve presente à reunião.

No encontro, foram apresentadas pelos pesquisadores designados para a gestão da rede um resumo das principais linhas de trabalho que devem integrar o termo de referência relativo à parceria, que deve ser implementada ainda neste ano de 2010. Também foram delineados aspectos da interlocução dos pesquisadores envolvidos na rede – e não só dos três estados envolvidos, mas também de outros estados terceiros onde há pesquisadores trabalhando no tema.

O presidente da Fapeam, Odenildo Sena, disse que a questão central não passa mais pelo convencimento de dirigentes sobre a necessidade da iniciativa: “Disso já estamos convencidos”, declarou. “O que queremos é a racionalização dos recursos a fim de evitar que a ideia original se transforme em dezenas de projetos que acabariam deixando de lado o propósito inicial de dotar o País de uma infraestrutura capaz de avançar no combate à doença”, disse. Ele aproveitou a ocasião para criticar o isolamento em que vivem certos pesquisadores: “O que tem atrasado a pesquisa em nosso País são os nichos de pesquisadores, cada um no seu ‘botequinho’. É nosso dever estimular o intercâmbio e a colaboração entre os cientistas”, defendeu.

Mário Borges Neto, presidente da Fapemig, fez eco à avaliação de Sena sobre o emprego dos recursos: “Não podemos transformar essa ideia numa colcha de retalhos, mas priorizar os investimentos em áreas que possam trazer resultados concretos na política de enfrentamento da doença”, disse.

Já para o presidente da Faperj, Ruy Marques, a dificuldade é separar aquilo que pode ser financiado daquilo que já recebe apoio por meio dos editais e programas de auxílio básico das fundações. “Precisamos ter certeza de que esses novos investimentos representarão um verdadeiro avanço nas pesquisas relacionadas com a tuberculose no País, sejam eles em infra-estrutura, equipamentos ou até mesmo para identificar os gargalos que hoje impedem a sua erradicação”, disse.
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