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Publicado em: 11/01/2007
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Maria Carolina deixa FAPERJ e assume cargo na Secretaria de C&T

Carolina: longe da postura distante atribuída a um cargo de diretoria
Ao deixar a FAPERJ neste início de 2007, Maria Carolina Pinto Ribeiro, ex-diretora de Administração e Finanças, leva a certeza de haver imprimido uma marca pessoal a sua gestão. E, principalmente, de haver participado das diversas mudanças da instituição ao longo dos últimos anos. Ocupando o cargo em três momentos distintos, Carolina certamente será lembrada pela reforma salarial que conseguiu para os funcionários, em 2002, equiparando seus vencimentos aos de outras instituições da área de ciência e tecnologia do estado. Sua única frustração nesses anos todos foi não ter conseguido realizar concurso público para ampliar o quadro funcional de modo a atender às demandas crescentes da FAPERJ.

Carolina assume agora, como seu atual desafio, uma superintendência da Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado, depois de ter feito parte, ao todo por oito anos, com duas interrupções, do quadro da diretoria da FAPERJ. Sua primeira administração foi breve: apenas 11 meses em 1994, o último ano do governo Leonel Brizola. Um período difícil, em que era preciso administrar um orçamento pequeno. "Foi uma fase interessante porque o Fernando Peregrino, então presidente, tinha idéias bastante criativas e inovadoras para conquistar credibilidade para a fundação. Éramos pobres de orçamento, mas ricos de idéias", diz.

Foi através da fundação, em 1994, que as vítimas do acidente com o césio 137 foram encaminhadas para tratamento em Cuba. "Isso porque o governo do estado já havia assinado vários convênios com Cuba dois anos antes, durante a realização da ECO 92, no Rio de Janeiro, intermediados pela fundação", fala Carolina, ao lembrar das realizações daquela gestão.

Em 1999, com o retorno de Peregrino à FAPERJ durante o primeiro governo Garotinho, Carolina também voltou à instituição. "Reconhecendo a importância da ciência e tecnologia para o desenvolvimento do estado, o governo Garotinho investiu muito nessa área, os recursos para bolsas e auxílios aumentaram, assim como a demanda dos pesquisadores. Tudo isso exigiu uma profunda reestruturação da instituição", conta.

Novos programas e maior integração entre funcionários

Carolina lembra que, em 1999, foram criados o programa Cientista do Nosso Estado, um dos mais importantes da fundação; a linha de apoio a entidades estaduais, como a Uenf, e a instituições voltadas para a pesquisa, como o Instituto Vital Brasil, a Pesagro e o HemoRio, que a partir de então passaram a contar com recursos da FAPERJ. Internamente, a fundação também passou por transformações. Tanto quanto as obras que derrubaram paredes, promovendo uma maior integração entre os funcionários, outra conquista importante foi a equiparação salarial, realizada naquela gestão.

"Conseguimos junto ao governo do estado, em 2002, igualar os salários, por categoria, aos da Faetec e da Uerj. Para se ter uma idéia, nossos funcionários de nível superior, que recebiam cerca de R$ 400 de piso, passaram a ganhar R$ 1.680." Carolina também faz questão de frisar que, mesmo com os salários defasados, eles sempre vestiram a camisa da instituição.

Ao final desse período, sua saída da fundação, em 2002, não passou de uma breve interrupção. Carol voltou em 2003, ano em que a FAPERJ teve três titulares ocupando sucessivamente a presidência: Epitácio Brunet, Marcos Cavalcanti e Pedricto Rocha Filho.

"O que desde o primeiro convite, em 1994, me fez aceitar o cargo, foi o fato de que a FAPERJ tem um diferencial em relação aos outros órgãos do estado. Lá, as decisões são tomadas em conjunto e a diretoria de Administração e Finanças tem o mesmo peso que a diretoria Científica e a de Tecnologia. Ou seja, o diretor administrativo tanto cuida das miudezas do cotidiano, como aquisição de material de escritório, quanto dos maiores desafios, como ajudar a administrar a dívida de R$ 15 milhões em auxílios contratados e não pagos, que encontramos em 2003", explica.

Uma fase difícil que se estendeu por dois anos. Nesse meio tempo, os auxílios contratados foram aos poucos sendo liquidados à medida que entravam novos recursos. "A diretoria Administrativa também acompanha o fechamento de convênios com os diversos órgãos de governo. Esses convênios, muitos deles com instituições federais, não só injetam recursos como também forçam o governo estadual a dar a sua contrapartida financeira. Mas a FAPERJ trabalha em fina sintonia com a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia", explica.

Formação de psicóloga moldou a atuação da diretora  

Carioca e tijucana, não é de hoje que Maria Carolina vem se dedicando à administração pública. Apesar da formação em Psicologia, desde 1982 ela se voltou para essa área, trabalhando na Escola de Políticas Públicas e Governo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, entre 1989 e 1992, assumindo como diretora administrativa da Secretaria de Educação do Município do Rio de Janeiro. Ainda em 1992, foi diretora geral de Administração da Secretaria de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia. Entre 1993 e 1994, foi superintendente de Recursos Humanos da Secretaria de Estado de Administração, e mais tarde integrou o Conselho de Curadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Fundação Estadual do Norte-Fluminense (Fenorte).

Mas mesmo com a cabeça voltada para a administração das finanças da FAPERJ, Carol nunca deixou de lado o aspecto humano das relações no trabalho. Longe de uma postura distante que muitos atribuem a um cargo de diretoria, sua formação de psicóloga e educadora sempre a manteve atenta aos funcionários. "O fato de ser psicóloga me ajudou muito no entendimento das relações interpessoais. Isso facilita a entender situações novas e o trato com as pessoas. Passamos a maior parte do tempo no trabalho, por isso devemos conhecer um pouco melhor aqueles que nos cercam", diz. Pensando assim, ela não hesitou em tirar uma jovem que vivia numa das ruas do Centro da cidade e transformá-la em funcionária, integrando-a a um dos programas da Fundação da Infância e Adolescência (Fia).

"Este convênio com a Fia foi um dos que mais me dava prazer manter. Me gratificava muito ver o desenvolvimento desses meninos, muitos chegando aqui com 14, 15 anos de idade, aprendendo a cumprir diversas tarefas e muitos, ao final do convênio, sendo já encaminhados a outros empregos. Tivemos uma menina que ao deixar a FAPERJ se tornou funcionária da Associação de Funcionários do Banco do Brasil", lembra.

Apesar das boas lembranças que leva da FAPERJ, Carolina acha que já cumpriu seu ciclo na fundação. Quem a substituir no cargo, ela acredita que encontrará apenas uma dificuldade: compreender as rotinas administrativas do estado, desde a elaboração de um orçamento até a execução financeira do pagamento de um auxílio ou de uma simples compra rotineira. "É que esses processos circulam por um número enorme de órgãos de governo e entender essa dinâmica leva tempo", diz. Em compensação, seu substituto contará com uma grande facilidade. "Há na FAPERJ um grupo de gente séria e responsável, que vai ajudá-lo a imprimir seu modo de trabalho", conclui.

 

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