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Publicado em: 12/06/2020
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FAPERJ anuncia investimentos de R$ 14,4 milhões em pesquisas no combate à Covid-19

Por Ascom Faperj

A direção da FAPERJ divulgou nesta sexta-feira, dia 12 de junho, o resultado da Chamada C da Ação Emergencial Projetos para Combater os Efeitos da Covid-19 – Parceria Faperj/SES – 2020. Nas seis linhas de pesquisas previstas na Chamada, foram aprovados 24 projetos que abordam diferentes aspectos do combate aos efeitos da pandemia da Covid-19, envolvendo controle da epidemia, desenvolvimento e produção de diagnósticos e soluções inovadoras, melhoria de infraestrutura e estudos clínicos, entre outros. Anunciada em 26 de março, a Ação Emergencial – dividida em três diferentes chamadas, A, B e C –, uma parceria com a Secretaria de Estadual de Saúde (SES), recebeu uma dotação inicial de R$ 30 milhões.

Os 24 projetos agora aprovados tratam de temas que se relacionam diretamente com a Covid-19 e receberão um investimento de R$ 14,4 milhões para o desenvolvimento de ações nas seis redes formadas pela FAPERJ para a execução dos projetos da Chamada C: Controle da epidemia no Estado do Rio de Janeiro e Brasil (REDE 1, com duas propostas aprovadas); Diagnóstico molecular e sorológico do SARS-CoV-2/desenvolvimentos de testes (REDE 2, com três propostas aprovadas); Apoio à adequação e melhoria das instalações de laboratórios nível 3 (NB3) no Estado do Rio de Janeiro (REDE 3, com cinco propostas aprovadas); Estudos clínicos prospectivos colaborativos em Covid-19 (REDE 4, com seis propostas aprovadas); Epidemiologia da infecção do SARS-CoV-2 no Estado do Rio de Janeiro (REDE 5, com quatro propostas aprovadas); e Projetos de startups, micro, pequenas e médias empresas sediadas no Estado do Rio de Janeiro (REDE 6, com quatro propostas aprovadas).

Para o presidente da FAPERJ, Jerson Lima Silva, financiar a formação de redes de pesquisa para o estudo da Covid-19 e seu agente etiológico, o vírus da SARS-CoV-2, é fundamental para usar a competência científica instalada em instituições e empresas fluminenses para atacar os diversos desafios impostos pela pandemia. “As redes buscarão tanto medidas preventivas como terapêuticas, além de acompanhar a evolução da transmissão e sua distribuição geográfica, através de testes moleculares e sorológicos, bem como de abordagens “ômicas”, como os genomas dos vírus circulantes”, disse.

Para o secretário estadual de Saúde, as ações científicas capitaneadas pela FAPERJ para o combate à Covid-19 são de fundamental importância para o monitoramento, o diagnóstico e busca por novas tecnologias de combate a esta pandemia. Fernando Ferry destacou a importância da parceria com as instituições de pesquisa de excelência do Estado do Rio de Janeiro, em especial Fiocruz e UFRJ, que farão uma ação conjunta e de rápida resposta no enfrentamento à pandemia. “Essa ação irá contribuir de forma significativa para que a população possa ser atendida de forma mais segura, rápida, e eficaz, além de minimizar o número de mortes. Esta ação é salutar e extremamente positiva, e terá todo o apoio da Secretaria Estadual de Saúde”, ressaltou.

Já para o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Rodrigues, neste momento de pandemia é preciso unir forças e fomentar ainda mais o conhecimento dos cientistas. "Sob diferentes perspectivas e estudos destes profissionais, podemos encontrar soluções inovadoras e de grande eficácia para combater a Covid-19. Essa nova chamada da FAPERJ é de fundamental importância para o enfrentamento da doença. Sem dúvidas, mais do que nunca, a ciência se faz imprescindível."

Diretora científica da FAPERJ, Eliete Bouskela defende que a criação das redes de ação emergencial é imperativa para combater os efeitos devastadores da Covid-19 no Estado do Rio de Janeiro. “Neste momento em que o mundo sofre uma crise na saúde, é de fundamental importância que a ciência possa dar respostas. O lançamento deste edital mostra que a FAPERJ está consciente desta importância e quer auxiliar, no máximo de suas possibilidades, os cientistas do Estado do Rio de Janeiro na elucidação, diagnóstico e possível tratamento desta pandemia”, disse.

Confira os detalhes de cada uma das redes contempladas: A REDE 1 será coordenada pela pesquisadora Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos, bióloga vinculada ao Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Os projetos envolvidos nessa rede buscam a criação de bases públicas de dados com as sequências virais brasileiras, possibilitando um processamento rápido e universal da informação.

A REDE 2 terá a coordenação do médico epidemiologista Amilcar Tanuri, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e envolve projetos que buscam o desenvolvimento de testes para detecção rápida de SARS-CoV-2 através do emprego de estratégias que usem ensaios sorológicos, nanopartículas e produção de insumos biotecnológicos.

A coordenação da REDE 3 estará a cargo do pesquisador Wanderley de Souza (UFRJ), especialista em biologia celular. Nessa rede os projetos focam na melhoria da infraestrutura de laboratórios NB3 e utilizam esse ambiente para ampliação da capacidade de manipulação do vírus SARS-Cov-2, desenvolvimento de um protótipo vacinal, utilização de moléculas biotecnológicas e estudo da estrutura tridimensional do vírus SARS-CoV-2.

A REDE 4 será coordenada pela médica Patrícia Rocco (UFRJ), pesquisadora em doenças respiratórias, e envolve projetos que buscam o desenvolvimento de estudos clínicos em diversos grupos populacionais, como por exemplo mulheres em período perinatal, idosos, estudantes, trabalhadores da área da saúde e pacientes hospitalizados, além de avaliar diretamente os aspectos cardiológicos associados a infecções por SARS-CoV-2 e biomarcadores de gravidade da doença.

A REDE 5 terá a coordenação do médico epidemiologista Roberto Medronho (UFRJ) e estudará a epidemiologia do vírus, através da utilização de plataforma de informações georreferenciadas, aplicação de modelagem e algoritmos matemáticos, estudo de determinantes socioeconômicos, demográficos, sanitários e ambientais, além de transformação digital e inteligência artificial.

A REDE 6, que envolve projetos de startups, micro, pequenas e médias empresas sediadas no estado, será composta por quatro projetos. Dois deles envolvendo universidades fluminenses – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) – e os outros dois envolvendo pequenas empresas. Os projetos a serem desenvolvidos buscam a produção de equipamentos, sensores, plataformas digitais, redes neurais e soluções baseadas em inteligência artificial no combate a Covid-19; ferramentas de telemedicina baseada em realidade aumentada para facilitar a comunicação entre profissionais da saúde e pacientes; articulação da indústria local e laboratórios para a produção e qualificação de EPIs e criação de ferramenta computacional para identificação de índices laboratoriais, análise de impacto de variáveis na gravidade da doença e criação de ambientes de simulação para diversos cenários da doença. A Diretoria de Tecnologia espera que a aprovação deste conjunto de projetos promova a interação entre diferentes atores do ecossistema de inovação fluminense e contribua para o desenvolvimento de soluções inovadoras para o combate à pandemia no estado.

Confira, abaixo, a listagem completa dos contemplados:

Resultado: Chamada C – Ação Emergencial Projetos para Combater os Efeitos da Covid-19 – Parceria Faperj/SES – 2020

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