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Publicado em: 11/06/2020 | Atualizado em: 12/06/2020
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Notas - Semana de 11 a 17 de junho de 2020

Artigo de pesquisadores brasileiros explica os mecanismos moleculares do vírus da Zika no cérebro de bebês 
Pela primeira vez, saberemos o que acontece ao nível molecular no cérebro de bebês que nasceram com a Síndrome da Zika Congênita. Um artigo 100% brasileiro foi publicado, nesta terça-feira, 9 de junho, na prestigiada revista Science Signaling, da American Association for the Advancement of  Science. Assinado por 32 pesquisadores, que fazem parte da Rede Zika e são de várias instituições como Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Estadual do Cérebro, Butantan e Universidade de São Paulo (USP), o artigo apresenta resultados que explicam por que algumas mães infectadas pelo vírus na gravidez tiveram bebês com microcefalia, enquanto outras não. Os pesquisadores acompanharam mulheres grávidas, de outubro de 2015 a julho de 2016, nos estados do Rio de Janeiro e da Paraíba, e que tinham sido expostas ao vírus da zika. O grupo investigou todas as alterações moleculares que aconteceram no cérebro e sangue de oito bebês que faleceram em virtude da Síndrome da Zika congênita, até 48 horas depois do nascimento. Diferentes metodologias foram aplicadas no estudo como proteômica, transcriptoma e genômica do cérebro. Os resultados mostraram, principalmente, uma redução no colágeno tanto no RNA quanto na proteína, alterações específicas nos neurônios, nos axônios e defeitos de migração neuronal. Além disso, os cérebros desses neonatos tinham alterações associadas à osteogênese imperfeita — uma doença hereditária que prejudica a formação dos ossos e os torna anormalmente frágeis — e à artrogripose, caracterizada por contraturas articulares e fraqueza muscular. Ambas são doenças raras. Segundo os pesquisadores, os achados fornecem informações sobre as alterações moleculares subjacentes no cérebro infectado pelo vírus da Zika e revelam genes hospedeiros associados à suscetibilidade e Síndrome Congênita do Zika vírus. O estudo faz parte da Rede Zika, apoiada pela FAPERJ, e recebeu apoio também do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Ipea e RedeTec realizam mesa-redonda sobre vacinas e medicamentos contra a Covid-19
A Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (RedeTec) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizam a mesa-redonda virtual "Vacinas e medicamentos em desenvolvimento para a Covid-19" na próxima quarta-feira, 17 de junho, das 17h30 às 19h30. O objetivo é discutir como garantir a disponibilidade de soluções médicas contra a doença no Brasil, no menor tempo possível. Participam do debate o presidente da FAPERJ, Jerson Lima Silva; o secretário de Políticas Públicas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), Marcelo Marques Morales; o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Waldemar Barroso Magno Neto; o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Américo Pacheco, e o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Ferreira Vilela. A apresentação e mediação será da pesquisadora Fernanda de Negri, do Centro de Pesquisa em C&T e do Ipea, e do presidente da RedeTec, Jorge de Paula Costa Ávila, que é pró-reitor de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). As inscrições devem ser feitas pelo formulário https://forms.gle/rkAv2QeuWgqhGR8F9

Instituições firmam parceria para o combate à desinformação sobre a pandemia 
O Instituto Serrapilheira, a Agência Lupa e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) firmaram parceria para a produção de conteúdos analíticos sobre a desinformação em torno da Covid-19. Serão duas colunas semanais, uma para o jornal Folha de S.Paulo, às terças-feiras, e outra para o portal UOL, às quartas-feiras, pelos próximos três meses. Os dados serão checados na plataforma CoronaVerificado, lançada em maio pela Lupa, Google News Initiative e LatamChequea, a plataforma verifica informações sobre o novo coronavírus a partir de checagens e organiza conteúdos conferidos por sites e agências de fact-checking em toda a América Latina, além de Espanha e Portugal. Na plataforma é possível fazer buscas por boatos que circulam e ver as medidas tomadas por governos para frear a pandemia. O sistema também é uma ferramenta importante para jornalistas que atuam na cobertura, abrindo a possibilidade de múltiplas análises locais e regionais sobre as ondas de desinformação em torno da Covid-19. Levantamento feito pelas empresas MindMiners e Avaaaz indicam que 70% dos brasileiros buscam informações sobre coronavírus uma ou mais vezes por dia e, desse total, 80% querem saber se foram expostos a notícias falsas sobre a pandemia e 60% acompanham TV e sites de notícias diariamente, seguidos de redes sociais. Por fim, 40% consideram redes sociais pouco ou nada confiáveis e 14% pensam o mesmo de sites de notícias. A parceria busca contribuir para melhorar este cenário de incertezas ao divulgar informações confiáveis sobre a pandemia.

Fórum Virtual da Coppe/UFRJ debate a crise na Saúde e o SUS
O Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) promove no próximo domingo, 14 de junho, o sexto debate do fórum virtual "O Brasil após a pandemia". O evento será transmitido ao vivo na página da Coppe no Facebook, a partir das 18 horas, e o público poderá assistir e participar do debate, ao vivo, com perguntas que serão encaminhadas aos debatedores, no próprio “link” da transmissão. Com o tema “A crise na Saúde e o SUS”, a edição terá a participação do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; do professor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Carlos Grabois Gadelha; do professor do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF/UFRJ) Antônio Carlos Campos de Carvalho; e do professor da Faculdade de Medicina e do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, ambos da UFRJ, Roberto Medronho; e mediação do professor Luiz Pinguelli Rosa, da Coppe. Mais informações: https://www.coppe.ufrj.br

UFF e Fiocruz estudam alterações psiquiátricas decorrentes da Covid-19
O novo coronavírus trouxe ao cenário científico a urgência da realização de pesquisas acerca de suas características e consequências. Nesse contexto, pesquisadores de Laboratórios e Núcleos de pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveram em cooperação uma pesquisa transdisciplinar sobre o comprometimento do sistema nervoso central frente à exposição ao SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-19. O artigo científico "Interações psico-neuroimunoendócrinas na Covid-19: potenciais impactos na saúde mental", publicado na Frontiers in Immunology, discute como o vírus pode levar a alterações psiquiátricas e levanta questões que possam identificar um prognóstico em termos de saúde mental após a pandemia, considerando diferentes hipóteses. A pesquisa é transdisciplinar e reuniu uma equipe com diferentes expertises. Participam da parceria a professora Priscilla Oliveira Silva Bomfim, coordenadora do Núcleo de Pesquisa, Ensino, Divulgação e Extensão em Neurociências (NuPEDEN/UFF), Elizabeth Giestal de Araújo e Pablo Pandolfo, todos docentes do Programa de Pós-Graduação em Neurociências (PPGN/UFF) e o professor Wilson Savino, pesquisador e docente titular da Fiocruz. A pesquisa também conta com a colaboração do estudante de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) Ícaro Raony Marques dos Santos, além de Camila Saggioro de Figueiredo, doutoranda do PPGN/UFF. O trabalho trata de questões primordiais, como a forma que o vírus acessa o sistema nervoso, quais os danos prováveis a curto, médio e longo prazo e as causas do comprometimento da saúde mental. Investiga, ainda, as consequências psicológicas da Covid-19, considerando diferentes aspectos como economia, impacto do isolamento social, entre outros. Por fim, os possíveis efeitos colaterais da doença na saúde mental após a pandemia. Segundo a coordenadora do estudo, a abordagem transdisciplinar dessa discussão considera a relação entre alterações imunológicas observadas em pacientes com o coronavírus e o possível comprometimento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), incluindo o desequilíbrio na regulação do cortisol (hormônio do estresse) em relação ao desenvolvimento das manifestações psiquiátricas observadas nas pessoas com a doença. A pesquisa também discutiu ações que podem ajudar a reduzir os danos causados pelo estresse do isolamento social, sendo importante e urgente orientar a população sobre como melhorar e tentar manter a saúde mental na pandemia a fim de evitar o desencadeamento ou agravamento de transtornos de ansiedade e depressão. Mais informações: http://www.uff.br/?q=noticias/09-06-2020/uff-e-fiocruz-publicam-artigo-sobre-alteracoes-psiquiatricas-relacionadas-covid

Educação Superior na pandemia é o tema do próximo webinário da ABC
A educação a distância não é uma adaptação das aulas presenciais aos meios digitais: tem uma sofisticação própria, requer criatividade e técnica. A maior parte dos professores e estudantes brasileiros não estava preparada para seu uso quando a pandemia chegou e a adaptação à nova realidade não é simples. O assunto será discutido na próxima terça-feira, 16, às 16h, no webinário da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Entre os convidados está o reitor da Universidade Federal da Bahia e professor titular do Departamento de Filosofia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles. Ele também é o atual presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Outro convidado é o professor associado do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Eduardo Bielschowsky, que é ex-presidente do Consórcio Cederj. É o editor chefe da Revista Brasileira de Educação a Distância da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). Também compõe o debate o reitor da Universidade de Campinas e professor do Departamento de Física da Matéria Condensada, Marcelo Knobel. Foi pró-reitor de Graduação, responsável pela implantação do Programa Interdisciplinar de Educação Superior (ProFIS). Além da investigação experimental de materiais magnéticos nanoestruturados, dedica-se também à divulgação científica. Os moderadores serão o presidente da ABC, Luiz Davidovich, e a professora Débora Foguel, pesquisadora do Instituto de Bioquímica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mais informações: www.abc.org.br  

Guia prático aborda questões sobre a infectologia de Covid-19
O  chefe do Laboratório de Pesquisa em Imunização e Vigilância em Saúde do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz), Alberto Lemos, lançou o livro Covid-19: Guia prático para a Infectologia, no último dia 4 de junho. A obra aborda pontos fundamentais para o manejo de pacientes com o novo coronavírus, a partir das evidências científicas disponíveis até o momento de sua publicação. É resultado do trabalho da Comissão de Residência Médica (Coreme) do INI, em colaboração com pesquisadores do Laboratório de Pesquisa em Imunização e Vigilância em Saúde do Instituto. O livro descreve as características do patógeno e sua origem, as manifestações clínicas e a história natural da doença, os aspectos diagnósticos e terapêuticos, além de cuidados de biossegurança, dentro e fora do ambiente de assistência à saúde, e as perspectivas futuras no enfrentamento da pandemia. Dividido em oito capítulos, o livro também conta com um anexo sobre os aspectos radiológicos pulmonares da doença. Mais informações: https://www.ini.fiocruz.br

Pesquisa realizada pela Opas busca saber se o consumo de álcool aumentou durante a pandemia da Covid-19
A Organização Panamericana da Saúde (Opas) vai realizar uma pesquisa a fim de verificar se o consumo de álcool pela população da América Latina e Caribe aumentou durante as mudanças sociais decorrentes da pandemia de Covid-19. O estudo obteve aprovação ética regional da Opas para ser implementado em 33 países da América Latina e do Caribe, incluindo o Brasil. O questionário leva de 10 a 15 minutos para ser preenchido e é totalmente anônimo e sigiloso. O consumo de álcool é, principalmente, uma atividade social, geralmente realizada em locais públicos, festivais e eventos desportivos. A disponibilidade de álcool nesses locais diminuiu com a implementação da quarentena e outras medidas para conter a propagação do novo coronavírus. Ao saber o que mudou nos hábitos de consumo da população, a instituição poderá responder melhor com informações, educação, serviços e outras estratégias, conforme necessário, e em tempo hábil. Mais informações: https://qfreeaccountssjc1.az1.qualtrics.com/jfe/form/SV_2rb4xCC4dg4w29L

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  FAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
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