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Publicado em: 30/08/2018 | Atualizado em: 31/08/2018
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Notas – Semana de 30 de agosto a 5 de setembro de 2018

Jerson Lima Silva recebeu a placa em sua homenagem
das 
mãos de Angela Uller (Foto: Lécio Augusto Ramos)

Conselho Superior presta homenagem a Jerson Lima Silva
Em reconhecimento pelos 15 anos de trabalho dedicados à FAPERJ, o pesquisador e professor do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBqM/UFRJ) Jerson Lima Silva foi homenageado, na manhã desta quarta-feira, dia 28 de agosto, pelo Conselho Superior da Fundação. Ele ocupou o cargo de diretor Científico da FAPERJ – atualmente ocupado por Eliete Bouskela – de 7 de fevereiro de 2003 a 4 de julho de 2018. “Foram 5.475 dias em que compartilhei minhas atividades de pesquisador e professor da UFRJ com a de gestor de uma agência de fomento que tem como patrono um dos meus mestres, o professor Carlos Chagas Filho. O meu maior sentimento é o de gratidão com a comunidade científica do estado do Rio de Janeiro, aqui representada pelo Conselho Superior”, disse Jerson, que recebeu uma placa das mãos da presidente do Conselho, Angela Uller. “Os últimos três anos e meio foram os mais difíceis, mas também foram aqueles em que foi possível debater a importância da Ciência e Tecnologia (C&T) com os membros do governo, com o parlamento e a sociedade em geral. Foi um tempo de luta para não deixar que se perenizasse a redução do orçamento da FAPERJ de 2% para 1% da receita líquida. Nesse sentido, as audiências públicas na Alerj organizadas pela Comissão de Educação levaram o debate da C&T para fora das universidades e institutos de pesquisa. Nestas audiências, ficou patente o impacto positivo dos investimentos em C&T no desenvolvimento do estado, como bem evidenciado no caso da epidemia de Zika e sua relação com a microcefalia, em que a comunidade científica fluminense foi protagonista no entendimento e combate da doença”, recordou. Ele fez ainda um balanço geral dos desafios assumidos à frente da Diretoria Científica. “Foram muitas escolhas de Sofia, a começar quando sacrificamos parte do orçamento da FAPERJ em 2003 para apoiar a implementação do sistema de cotas da Uerj, e, depois, nesses últimos anos difíceis, quando priorizamos o pagamento das bolsas e taxas de bancada”, concluiu. Estiveram presentes os conselheiros Carlos Bielschowsky, Luiz Davidovich, Roberto Kant de Lima, Benito Paret, Alice Casimiro Lopes, Almy Junior Carvalho, João Carlos Costa dos Anjos, João Paulo de Biaso Viola, Carlos Medicis Morel, Egberto Gaspar de Moura, Nelson Moura Brasil e Kenneth Rochel Camargo. Reconhecido por coordenar pesquisas no campo da Biologia Estrutural, enovelamento protéico, montagem viral e no entendimento dos mecanismos responsáveis pelo dobramento errado de proteínas, importante em muitas doenças humanas – como câncer, doenças de príons e doença de Parkinson – Jerson tornou-se professor titular do Instituto de Bioquímica Médica em 1997 e diretor do Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear Jiri Jonas em 1998. É pesquisador bolsista (nível 1A) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desde 1987, além de membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS) e da Academia Nacional de Medicina (ANM). Jerson recebeu diversos prêmios e distinções, entre eles o da Fundação John Simon Guggenheim, 1991; da International European Economic Community 1991; Prêmio Sendas em Doenças Infecciosas de Crianças (compartilhado) 1995; Howard Hughes Medical Institute, 1997-2002; Prêmio Nacional Unibanco em Medicina (compartilhado) 1998; Auxílio Núcleos de Excelência do Ministério da Ciência e Tecnologia, 1998; Cientista do Estado do Rio de Janeiro em 2000, 2003, 2005, 2007, 2009; Ordem Nacional do Mérito Científico concedido pela Presidência da República do Brasil na classe de Comendador (2002) e na classe de Grã-Cruz (2009); Prêmio da Academia Mundial de Ciências (TWAS) de Biologia, Award in Biology, 2006; Prêmio FCW 2009 em Ciência e Cultura, da Fundação Conrado Wessel, 2010; Prêmio Faz Diferença - Ciência/Saúde 2012 do Jornal O Globo; e o Gregorio Weber Award da American Biophysical Society (2018). 

Comissão Fulbright oferece bolsas e oportunidades acadêmicas nos EUA
A Comissão Fulbright oferece oportunidades acadêmicas para brasileiros estudantes de pós-graduação, pesquisadores, professores universitários e professores de inglês recém-graduados. As inscrições vão até 23 de setembro e há oportunidades para várias modalidades:  Doutorado sanduíche, em que estudantes de doutorado em todas as áreas do conhecimento podem se candidatar a uma das 30 bolsas de nove meses de duração com início em agosto ou setembro de 2019 e término em abril ou maio do ano seguinte; bolsas para ensinar português nos EUA – o Foreign Language Teaching Assistant Program (FLTA) –, que oferece até 20 bolsas de nove meses de duração para brasileiros ensinarem português nos EUA. Os selecionados auxiliarão no ensino de português em diversas universidades norte-americanas e irão também frequentar cursos sobre a cultura e história dos EUA, além de outras disciplinas de seu interesse; bolsas para professores e pesquisadores de todas as disciplinas, com mais de sete anos após o doutorado, que podem se candidatar a uma das 10 bolsas oferecidas, de três ou quatro meses de duração, para realizar pesquisas e/ou ministrar palestras em universidades ou centros de pesquisa nos EUA. O candidato deve apresentar carta de aceite da instituição anfitriã nos Estados Unidos; Programa que oferece até 10 bolsas destinadas a jovens doutores em qualquer área do conhecimento, que sejam professores com vínculo permanente com instituições de ensino superior brasileiras. Os candidatos selecionados poderão realizar pesquisas, ministrar palestras e/ou apresentar cursos/seminários para a pós-graduação em universidades ou centros de pesquisa nos Estados Unidos, por três ou quatro meses; Cátedra em Cidades Globais na City University of New York City (CUNY) – destina-se a professores e pesquisadores de diferentes áreas que estudam problemas urbanos; Cátedra em Estudos Brasileiros na Emory University: voltada para um professor/pesquisador para realizar pesquisa e, eventualmente, ministrar palestras e seminários; Cátedra na University of Nebraska, Lincoln: destina-se a professores e pesquisadores na área das Ciências Agrárias; Cátedra em Estudos Brasileiros na University of Massachusetts Amherst – voltada para acadêmicos atuantes na pesquisa e docência nas áreas de relações raciais, estudos feministas e de gênero, movimentos sociais, políticas sociais, antropologia cultural, sociologia política, economia política, história, estudos culturais ou comunicação; Cátedra em Estudos Brasileiros na Universidade de Texas Austin – voltada para um professor ou pesquisador para conduzir pesquisas, cursos e ocasionalmente ministrar palestras e seminários com foco em Tensões Socioculturais e Políticas Públicas Educacionais; e Cátedra em Música na Universidade de Indiana, Bloomington: voltada para intérpretes experientes e acadêmicos experientes na área. Mais informações: www.fulbright.org.br

Artigo de pesquisadores brasileiros aponta novos horizontes para a traumato-ortopedia
Uma pesquisa apoiada pela FAPERJ avaliou por meio do Ultrassom Quantitativo (QUS) as mudanças nos ossos de ratos após a perda de minerais. Sob coordenação dos pesquisadores do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) Wagner Coelho de Albuquerque Pereira e Marco Antônio von Krüger, o trabalho foi publicado no periódico Scientific Reports, da Nature. Em 2011, novas tecnologias de imagem revelaram que o tecido ósseo é tão complexo quanto o cérebro humano, sendo necessário mais estudos nesse campo. Isso, juntamente com o envelhecimento populacional, incentivou especialistas em todo o mundo a estudarem novas tecnologias para o diagnóstico e tratamento das doenças dos ossos, como a osteoporose. Como a densidade óssea é um parâmetro importante para a identificação de doenças ósseas, os pesquisadores brasileiros avaliaram o potencial de quatro parâmetros ultrassônicos quantitativos para identificar as alterações nas densidades ósseas de oito fêmures de ratos. A pesquisa foi realizada em colaboração com mais três laboratórios – dos professores Ricardo Santelli, do Departamento de Química Analítica (DQA/UFRJ), Sérgio Souza, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ) e Christiano Machado, do Laboratório de Ultrassom Biomédico da Universidade Estácio de Sá (LabusBio/Unesa). O estudo indicou que o QUS conseguiu identificar essas alterações no tecido ósseo de animais, endossando o seu uso em humanos. Esse tipo de estudo garantiu resultados para ampliar os horizontes da traumato-ortopedia e a participação da ciência brasileira no cenário científico internacional específico nessa área. Mais informações: https://rdcu.be/4iX7

Pesquisa inédita vai mapear startups de tecnologias limpas em todo o Brasil
O Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces), a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), e a EDP, estão realizando um mapeamento das startups que atuam no mercado de tecnologias limpas, chamadas cleantech. O projeto é coordenado pelo professor Marcus Vinicius Fonseca, da Coppe/UFRJ, e o levantamento prévio das empresas do setor está sendo feito por meio de um questionário online, que pode ser respondido até o dia 13 de setembro. O questionário está disponível no site http://gvces.com.br/mapeamento-de-startups-de-cleantech-no-brasil. O mapeamento é aberto para startups em todos os níveis de maturidade, desde aquelas que estão em fase de concepção até as que já estão em operação e em fase de crescimento. O projeto é financiado pela multinacional portuguesa EDP, empresa que opera em toda a cadeia de valor do setor elétrico, por meio do Programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O objetivo do projeto é analisar o impacto do ecossistema de startups no setor elétrico brasileiro, identificando as principais tecnologias, perfil dos empreendedores, modelos de financiamento, redes de colaboração e desafios enfrentados por essa categoria de negócio. Também busca identificar possíveis tecnologias e modelos de negócios desenvolvidos por startups que tenham potencial de provocar ou alavancar mudanças no setor elétrico brasileiro, incluindo o desenvolvimento de um modelo de cooperação entre startups, grandes empresas, e distribuidoras de energia, além da criação do Observatório de Tecnologias Limpas. Mais informações: http://gvces.com.br/mapeamento-de-startups-de-cleantech-no-brasil 

UFRJ promove I Encontro Brasileiro de Desreguladores Endócrinos
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai sediar, entre os dias 22 e 24 de outubro, o I Encontro Brasileiro de Desreguladores Endócrinos, que será realizado simultaneamente ao II Simpósio de Atualização em Interferentes Endócrinos, no Anfiteatro Hertha Meyer (Sala 22, Bloco G, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Centro de Ciências da Saúde, Ilha do Fundão). Os Desreguladores Endócrinos são um grupo heterogêneo de substâncias químicas (pesticidas, organoestânicos, metais pesados, plastificantes, medicamentos, resíduos e subprodutos industriais etc.), de origens diversas, que têm atuação sobre o sistema endócrino, possuindo diferentes fontes e vias de exposição, além de serem correlacionados às principais doenças que acometem a sociedade moderna, como as doenças metabólicas, cardiovasculares, pulmonares, neuropsiquiátricas, neurodegenerativas, problemas de fertilidade e câncer. Os principais objetivos do encontro serão discutir e unir esforços na compreensão de quais são os desreguladores endócrinos, que efeitos podem causar, quais são os mecanismos envolvidos e o que se pode fazer em termos de remediação, para poder mensurar os seus impactos. Mais informações: https://www.desreguladoresendocrinos.com.br

Campos do Jordão sedia a XXXIII Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental 
A partir deste domingo, dia 2 de setembro, terá início a XXXIII Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE). Mais de mil participantes e cerca de 700 resumos serão apresentados durante o evento, em Campos do Jordão, São Paulo. A conferência de abertura contará com o pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marcelo Marcos Morales, diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que vai falar sobre o Ativismo em Política Científica. Neste ano, o papel da mulher na ciência será outro tema em destaque, assim como as tradicionais discussões sobre o uso de animais de experimentação na pesquisa científica. A FeSBE Jovem completará 24 anos e tem uma programação especial para os jovens que ainda estão no Ensino Médio. A FeSBE congrega atualmente 16 sociedades científicas. Mais informações: https://bit.ly/2MHJING

Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas oferece vagas para pós-graduação
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz), está com inscrições abertas, até 28 de setembro, para o processo seletivo dos cursos de Mestrado e Doutorado acadêmicos no Programa de Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas (stricto sensu) e Mestrado Profissional em Pesquisa Clínica. O Programa acadêmico forma docentes e pesquisadores qualificados a atuar em projetos clínico-operacionais, clínico-comportamentais, clínico-ambientais e socioculturais. O Mestrado Profissional qualifica seus alunos nos aspectos técnicos da condução de pesquisas clínicas, priorizando o desenvolvimento de projetos na instituição com a qual o aluno possui vínculo de trabalho que resultem em produtos passíveis de aplicação prática, gerando melhoria imediata nos setores nos quais o aluno desenvolve suas atividades laborais. Mais informações: www.ini.fiocruz.br

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