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Publicado em: 23/12/2015
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Uenf adquire equipamentos de última geração para o desenvolvimento científico

Por Ascom FAPERJ

Com o aparelho de ressonância magnética nuclear é possível
i
dentificar substâncias presentes em plantas 
para a formulação de futuros fármacos
(Foto: Divulgação)


Para atingir o nível de excelência das melhores universidades do Brasil em infraestrutura de pesquisa, a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) adotou uma política institucional que prioriza a aquisição de equipamentos estratégicos, chamados "de grande porte". Entre as últimas aquisições, realizadas com o apoio da FAPERJ, estão dois equipamentos de última geração: um microscópio eletrônico capaz de fazer reconstruções em 3D e análise de elementos químicos e um aparelho de ressonância magnética nuclear. A um custo de cerca de R$ 2,5 milhões, eles atendem aos diversos laboratórios da instituição e ainda vêm colaborando com pesquisas de outras universidades.

Instalado em agosto de 2014 no Laboratório de Biologia Celular e Tecidual (LBCT) do Centro de Biociências e Biotecnologia (CBB), com recursos do edital Apoio à aquisição de equipamentos de grande porte para instituições de ensino superior e pesquisa sediadas no estado do Rio de Janeiro, coordenado pelo engenheiro agrônomo e professor de biologia Fábio Lopes Olivares, o microscópio eletrônico de transmissão JEOL 1400Plus (120 Kv) atende a um amplo espectro de análises ultraestruturais de espécimes biológicos e de materiais, como polímeros, cristais, ligas metálicas, nanopartículas. “Com ele, podemos não apenas fazer a reconstrução de um elemento biológico em 3D, mas também captar e quantificar elementos químicos em uma amostra”, explica Olivares.

O equipamento vem atendendo demandas de pesquisa de três centros de pesquisa da Uenf, seis programas de pós-graduação e diferentes linhas de pesquisa e de outras instituições. Por exemplo a colaboração com uma pesquisa na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), liderada pelo pesquisador Marcos Guimarães, doLaboratório de Ultraestrutura Celular Carlos Alberto Redins.

A pesquisa em questão pretende utilizar nanopartículas sintéticas de ouro e outros metais como veículo para liberar fármacos nos corpos de seres vivos como forma de combater a bactéria Staphylococcus aureus e outras doenças infecciosas. “Como são poucos os equipamentos que conseguem enxergar nanopartículas, o microscópio foi bastante importante na pesquisa. E também porque foi necessário reconhecer que as nanopartículas eram realmente de ouro” e estavem recobertas com os princípios ativos utilizados, diz o professor.

Já o aparelho de ressonância magnética nuclear, adquirido por meio do edital de Auxílio ao Desenvolvimento e à Inovação Tecnológica (ADT 1), instalado no Laboratório de Ciências Químicas (LCQUI) da Uenf, tem como finalidade identificar principalmente substâncias orgânicas de origem vegetal, tal como triterpenos, alcaloides, flavonoides e substâncias orgânicas e inorgânicas de origem sintética, ajudando a reconhecer os alcalóides, flavonóides e outros elementos presentes nas plantas. De acordo com o professor de Química Ivo Curcino, responsável pelo equipamento, até o momento já foram defendidas cerca de 18 dissertações de mestrado e mais de 10 teses de doutorado a partir de pesquisas que o utilizaram.

Entre os diversos projetos em desenvolvimento com a ajuda do aparelho está uma pesquisa que estuda as espécies Simira, um gênero de planta da família Rubiaceae, da qual o café faz parte, e que está bastante presente na Amazônia brasileira. "Com o equipamento, fazemos a identificação das substâncias presentes em cada espécie e podemos analisar quais delas apresentam atividades benéficas –  larvicidas, anti-inflamatórias, antibacterianas e até anticancerígenas, por exemplo –, importante para a formulação de futuros fármacos. Um aspecto interessante no projeto é que com o aparelho conseguimos isolar e identificar uma nova molécula. Como uma homenagem a Angelo da Cunha Pinto, professor titular do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), falecido em outubro desse ano, nomeamos essa nova molécula de Angelocunhol", diz Curcino. 

“Embora o LCQUI seja basicamente o que mais utiliza o equipamento, ele também é usado por outros laboratórios integrantes do programa de pós-graduação em Produção Vegetal da Uenf, e por outras universidades, como a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)”, complementa o pesquisador.

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