Editorial

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A ampliação do espaço que o setor de Ciência e Tecnologia vem ganhando nos meios de comunicação é a prova mais contundente da conscientização, por todos os segmentos da sociedade, da importância da atividade de pesquisa. A grande repercussão da pesquisa genômica nos últimos meses, desde o anúncio do seqüenciamento do rascunho da vida aos seus desdobramentos, é outra mostra de como a pesquisa científica está na ordem do dia.

Atento à questão genômica, o Rio de Janeiro, através de suas instituições de pesquisa, lidera a pesquisa do seqüenciamento do genoma da bactéria Gluconacetobacter Diazotrophicus, responsável pela fixação do nitrogênio na cana de açúcar. Caberá à FAPERJ o repasse de recursos para que as instituições de pesquisa fluminenses possam equipar-se para cumprir esta nova missão.

Outro bom exemplo nos foi dado, recentemente, pelos pesquisadores do Museu Nacional. A apresentação de fósseis do dinossauro Santanaraptor Placidus, com os tecidos moles das fibras musculares e vasos sangüíneos preservados, representou uma importantíssima contribuição de pesquisadores brasileiros para a Paleontologia mundial. A reconstituição do dinossauro, que viveu há 110 milhões de anos no Nordeste, por meio de um modelo, recebeu apoio da FAPERJ, através do Programa Cientistas do Nosso Estado.

Dentro de nosso compromisso de fomentar a pesquisa no Estado do Rio de Janeiro, observamos com satisfação o grande interesse demonstrado pelos pesquisadores em candidatar-se ao terceiro edital do Programa Cientistas do Nosso Estado, cujos resultados serão divulgados no final deste mês.

Antonio Celso Alves Pereira
Diretor-Superintendente da FAPERJ