FAPERJ consolida compromisso com a comunidade científica
Após recuperar a credibilidade perante a comunidade científica fluminense, no primeiro ano do Governo Anthony Garotinho, a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) consolidou, no ano 2000, as bases de sua nova política de fomento. De um orçamento de R$ 72 milhões previsto para o ano que passou, mais de R$ 43 milhões foram aplicados no seu Programa Básico, sendo R$ 25 milhões no pagamento de bolsas e outros R$ 18 milhões, no de auxílios. O restante foi utilizado para financiar os programas Orientados e Especiais.
A aplicação de um volume de verbas maior do que o aplicado em Ciência e Tecnologia nos últimos anos o pagamento de todos os compromissos assumidos e uma nova estratégia de investimentos, privilegiando as áreas fundamentais para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, traduzem a atual estratégia de fomento da FAPERJ Os financiamentos feitos pela Fundação seguiram rigorosamente o compromisso do Governo de Estado de fomentar os programas e projetos indispensáveis para o crescimento do Rio de Janeiro, destacou o professor Antonio Celso Alves Pereira, diretor-superintendente da FAPERJ.
Prestação de contas na ponta do lápis
Os valores aplicados em bolsas e auxílios nestes dois anos são amplamente superiores aos repassados nos anos anteriores. Em 1998, por exemplo, foram aplicados R$ 17.316.800 em bolsas e R$ 5.180.268 em auxílios. Em 1999, os investimentos passaram para R$ 18.989.334 e R$ 17.648.965, respectivamente. No ano passado esses números saltaram para R$ 24.848.064 e R$ 18.641.040.
Ano |
Bolsas |
Auxílios |
2000 |
R$ 24.848.064,00 |
R$ 18.641.040,00 |
1999 |
R$ 18.989.334,00 |
R$ 17.648.965,00 |
1998 |
R$ 17.316.800,00 |
R$ 5.180.268,00 |
1997 |
R$ 13.633.974,00 |
R$ 8.977.559,00 |
1996 |
R$ 9.475.334,00 |
R$ 6.551.343,00 |
Fazem parte da proposta de financiamento da FAPERJ: a manutenção do sistema estadual de Ciência e Tecnologia; a interiorização e a disseminação da produção do conhecimento; a orientação dos programas de fomento segundo as demandas da comunidade científica; e a integração da ciência com outras políticas públicas. Todas essas medidas visam garantir o desenvolvimento igualitário do setor de pesquisa em todo o Rio de Janeiro. É uma proposta que não tem fim imediatista, mas o compromisso de reestruturar o setor e deixar bases para o futuro, ressaltou o professor Antonio Celso.
Cronograma para os próximos anos
Para garantir a continuidade dessa proposta, serão aplicados na área de Ciência e Tecnologia, através da FAPERJ, R$ 24 milhões a mais a cada ano até o final do governo. O investimento, que em 1999 foi de R$ 48 milhões, passou para R$ 72 milhões em 2000. Neste ano serão aplicados R$ 96 milhões e em 2002, mais R$ 120 milhões.
Investimentos (em R$ mil)
1999 - R$ 48.000
2000 - R$ 72.000
2001 - R$ 96.000
2002 - R$ 120.000
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