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Publicado em: 05/02/2015
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Presidente da FAPERJ visita obras da nova sede da Fundação

Em visita à futura sede da Fundação, Raupp destacou que
as novas dependências permitirá à FAPERJ expandir
ainda mais suas atividades
(Foto: Salvador Scofano)

O presidente da FAPERJ, Augusto C. Raupp visitou, na manhã desta quarta-feira, 4 de fevereiro, as obras do Palácio da Ciência, que passará a abrigar a nova sede da Fundação. Também participaram da visita ao prédio, situado entre os números 42 e 48 da Rua da Alfândega, no Centro do Rio, o diretor de Administração e Finanças, Jose Enio Pinto do Prado, e os assessores José Roberto Costa e Simone Franco. Esta foi a primeira visita de Raupp às futuras instalações da FAPERJ desde que assumiu o cargo, no dia 22 de janeiro. O prédio abrigará igualmente as novas dependências da Academia Brasileira de Ciências (ABC), que ocupará três andares. O arquiteto responsável pelas obras, Marcos Scorzelli, acompanhou a visita.

Ao percorrer as futuras instalações, Raupp destacou o importante crescimento da Fundação desde 2007. “Na última gestão, a FAPERJ aumentou significativamente seu papel e sua importância no apoio ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no estado. Com as novas dependências, bem maiores do que aquelas que ocupamos atualmente, poderemos expandir nossas atividades, atender melhor o público e até aumentar, em futuro próximo, o número de funcionários”, disse. Com o novo espaço, doado à Fundação pelo governo do estado, a FAPERJ passará a contar com uma sede própria pela primeira vez em sua história. Dos sete andares do edifício, quatro serão ocupados pela Fundação. Os demais foram cedidos à ABC por um período de 20 anos renováveis.

Construído para ser a sede do Banco Transatlântico Alemão, o prédio foi erguido em meados da década de 1920, pela Companhia Construtora Nacional, fundada pelo alemão Lambert Riedlinger. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o banco encerrou suas atividades no Brasil, e o prédio foi adquirido pela prefeitura do então Distrito Federal. Anos mais tarde, foi ocupado pela Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, que ali permaneceu até 2012. Graças às suas características estilísticas e arquitetônicas e por seu valor simbólico, o edifício foi tombado, em 2001, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).

Com sete andares escalonados, além da cobertura e do subsolo, o edifício une elementos do art nouveau ao art déco. Sua construção teve o emprego de materiais nobres, como madeira de lei, mármores de Carrara e maçanetas de bronze, e tanto na fachada quanto em seu interior podem ser vistos ornamentos esculpidos, mosaicos, rendilhados de ferro e diversos outros detalhes. O prédio exibia ainda outras inovações para a época em que foi erguido: embasamento em granito e instalações dotadas dos mais modernos equipamentos disponíveis, como ar-condicionado, elevadores e, por ser a sede de um banco, um moderníssimo cofre Panzer.

Ornamento na porta de um dos elevadores passa
por restauro 
(Foto: Lécio Augusto Ramos)

Ao término da visita, o presidente da FAPERJ destacou o importante papel das duas instituições para o apoio e a promoção da C,T&I no País. “Precisamos manter o ótimo trabalho que vinha sendo feito pela Fundação ao longo dos últimos anos e, para isso, precisávamos de um espaço à altura da importância alcançada pela FAPERJ no fomento à pesquisa no estado. Tanto a Fundação quanto a ABC, cada uma a sua maneira, contribuem para o desenvolvimento social e econômico do estado do Rio de Janeiro, em seus esforços para aproximar a academia do setor produtivo. É importante que possamos, cada vez mais, oferecer todo o apoio necessário para a transformação de pesquisas em inovações que permitam melhorar a qualidade de vida da população”, frisou.

Para preservar seu valor histórico, toda a obra do prédio que abrigará o Palácio da Ciência está sendo feita de forma a recuperar e preservar as fachadas originais da época de sua construção, pela técnica de retrofit. No grande hall localizado no andar térreo, assim como no subsolo, haverá espaços destinados a exposições e eventos. “Todos os andares possuem banheiros convencionais adaptados para portadores de necessidades especiais e acesso para cadeirantes. Como o projeto prevê para cada andar salas apropriadas, localizadas próximo à saída dos elevadores, as reuniões poderão ser realizadas sem que os visitantes precisem circular pelas dependências da Fundação”, ressaltou o arquiteto. “O prédio terá dois auditórios, um com capacidade para 115 pessoas, que será de uso compartilhado pelas duas instituições, e outro, menor, para cerca de 80 pessoas, a ser usado unicamente pela FAPERJ”, acrescentou. Haverá ainda refeitórios e um restaurante no terraço do edifício, além de um espaço para coquetéis e eventos ao lado da sala de reuniões do Conselho Superior da FAPERJ, no sexto andar. A previsão é de que as obras sejam concluídas até o início de 2016. 

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