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Publicado em: 14/08/2002
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FAPERJ lança primeira rede de proteômica do Brasil

FAPERJ lança primeira rede de proteômica do Brasil

O Rio de Janeiro saiu na frente na corrida da Pro teômica o estudo da estrutura e das funções das proteínas em diferentes células em condições normais ou patológicas - uma das áreas mais promissoras da Biotecnologia. A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa (FAPERJ) lançou, no dia 12 de novembro, a primeira Rede de Proteômica do Brasil, antecipando-se a outros es-tados que anunciaram editais para a formação de redes similares. A rede fluminense será integra-da, inicialmente, por oito laboratórios de seis insti-tuições científicas diferentes.

Durante a cerimônia de lançamento, que contou, entre outras, com as presenças do presidente da FAPERJ e coordenador de Desenvolvimento Humano do Estado, Fernando Peregrino, do secretário de Ciência e Tecnologia, Wanderley de Souza; e do Diretor Científico da FAPERJ, Luis Fernandes foram anunciados os quatro primeiros objetos de pesquisa da rede. O conhecimento resultante do estudo das proteínas será aplicado em pesquisas relacionadas a toxinas animais; ao cólera; a vírus como o da dengue; e à Gluconacetobacter diazotrophicus, bactéria fixadora de nitrogênio em culturas como a da cana-de-açúcar. Entre os benefícios destacam-se a produção de remé-dios e alimentos.

O presidente da FAPERJ, Fernando Peregrino, enfatizou o caráter de integração do projeto. “Com o lançamento desta rede, o Estado do Rio de Janeiro está se antecipando em uma área de pesquisa que ganhará grande impulso em um futuro próximo. A iniciativa de criar a rede de pesquisa, além de otimizar a utilização dos recursos, vai facilitar o intercâmbio e a troca de experiência entre os pesquisadores das instituições envolvidas”, destacou.

Vice-diretor do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o professor Paulo Mascarello Bisch será o coordenador da Rede de Proteômica. Ela será integrada pelos seguintes grupos com os respectivos coordenadores: Instituto de Biofísica (Professor Paulo Bisch); Departamento de Bioquímica Médica, do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ (Professora Russolina Zingali); Instituto de Química da UFRJ (Professor Gilberto Domont); Instituto Oswaldo Cruz da FIOCRUZ (Professor Jonas Perales); Centro de Biociências e Biotecnologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF (Professor Elias W. Alves); Departamento de Física da Pontifícia Universidade Católica - PUC-Rio (Professor Enio Frota da Silveira); Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear de Macro-moléculas da UFRJ (Professor Jerson Lima Silva); Agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária - Embrapa (Professor José Ivo Baldani). Com o desenvolvimento da rede serão envolvidos outros laboratórios e outras insti-tuições do estado, como a UERJ.

No primeiro ano do projeto, além de bolsas de fixação e apoio técnico, a FAPERJ vai repassar para a Rede de Proteômica R$ 1 milhão. Os recursos serão utilizados para a compra de material de consumo e a aqui-sição de três equipamentos a serem utilizados no fracionamento das proteínas, além de um espectrômetro de massa, aparelho que permite a identificação das proteínas a partir das características moleculares e atômicas.

A esses valores podem ser acrescentados mais R$ 500 mil, que a FAPERJ repassou à UENF dentro do Programa de Apoio às Enti-dades Estaduais. Parte dos recursos foi utilizada na compra de um outro espectrômetro que será instalado na UENF. O projeto da Rede de Proteômica contará, ainda, como contrapartida, com impor-tantes equipamentos existentes nas instituições associadas, como a Fiocruz, PUC-Rio, Instituto de Biofísica e Centro Nacional de Ressonância Magnética. Para o próximo ano, a expectativa é de que sejam aplicados mais R$ 2 milhões.

“O lançamento da Rede de Proteômica foi uma decisão de estado do Governo do Rio, que fez uma leitura apropriada das potencialidades das instituições de pesquisa do Rio de Janeiro na área da Biotecnologia”, afirmou o coordenador do Programa de Biotecnologia da FAPERJ, Adalberto Vieyra, Diretor do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.

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