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Publicado em: 24/07/2014
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Notas 493 - Semana de 24 a 30 de julho de 2014

 Vinicius Zepeda

           
     A partir da esquerda: Adalberto Vieyra, Wanderley de Souza, Ruy Marques, Alex 
   Sirqueira, Oscar Acselrad, Arody Herdy, Alexandre Vieira, e Emílio Francischetti

Unigranrio, Uezo e Inmetro assinam convênio inédito na pós-graduação
Nesta quinta-feira, 24 de julho, na sala do Conselho Superior da FAPERJ, foi celebrada a assinatura de um convênio que, segundo seus idealizadores, é inédito na área de pós-graduação no País, por envolver uma instituição pública federal – o  Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); uma estadual – o Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo); e uma universidade privada – a Universidade do Grande Rio (Unigranrio). Com o nome de Programa de Pós-graduação em Biomedicina Translacional (PPG Biotrans), que terá como área de concentração "Dos sistemas biológicos à Biomedicina Translacional", ele irá oferecer cursos de mestrado e doutorado, com objetivo de aproximar a pesquisa básica à aplicada na área de investigação clínica em Biomedicina. Da assinatura do convênio, participaram o reitor da Unigranrio, Arody Cordeiro Herdy; o presidente do Inmetro, Oscar Acselrad; o reitor da Uezo, Alex da Silva Sirqueira; e o diretor de Metrologia Aplicada às Ciências da Vida do Inmetro, Wanderley de Souza. O secretário estadual de C&T, Alexandre Sergio Alves Vieira; o presidente da FAPERJ, Ruy Marques; o diretor do Centro Nacional de Bioimagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Cenabio/UFRJ) e professor visitante da Unigranrio, Adalberto Vieyra; e o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade do Grande Rio (Unigranrio), Emilio Francischetti, também assinaram, como testemunhas do importante convênio firmado. A cerimônia contou ainda com a presença de muitos pesquisadores das três instituições envolvidas.

Equipe de robôs de combate da PUC-Rio ganha o Winter Challenge 2014
A Riobotz, equipe carioca de robôs de combate da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), foi a grande campeã do Winter Challenge 2014, o mais importante evento de competição de robôs de combate e sumô do Brasil. Ela volta para casa com o maior número de medalhas na competição, seis no total, com 43 medalhas conquistadas em todas as dez edições do evento desde 2005. O robô Touro Classic, mais uma vez, sagrou-se campeão na categoria de maior prestígio, a de combate até 55kg (Middleweight). A PUC-Rio conquistou ainda uma dobradinha no pódio nesta categoria, com a versão 2014 do robô Touro, que foi terceiro lugar. A equipe venceu por nocaute o atual campeão mundial, o também brasileiro General, e venceu na final o Orion, campeão mundial de 2012, da empresa Triton Robôs.  Na categoria de combate até 1,44kg, o robô Mini Maloney conquistou o bicampeonato na Winter Challenge, invicto mais uma vez. A prata no torneio ficou por conta do robô batizado de Nervoso, na categoria Sumô Lego. Construído com cerca de cem peças do jogo para crianças, ele é programado para tomar suas próprias decisões sem qualquer interferência humana. Outros dois bronzes foram conquistados pelo Touro Jr na categoria combate até 5,5kg (Hobbyweight) e na Sumô 3kg R/C (Rádio Controlado), com o robô C3. A equipe, que conta com apoio da FAPERJ, é composta atualmente, em sua maioria, por alunos das Engenharias de Controle e Automação, Mecânica e Elétrica. Segundo Marco Antonio Meggiolaro, participar de uma competição deste porte é um estímulo para os estudantes, que têm a possibilidade de adquirir conhecimentos em áreas como mecânica, eletrônica, computação, publicidade, marketing, design e captação de recursos, além de utilizar na prática os conhecimentos obtidos em sala de aula. Embora seu foco seja a construção de robôs de combate, as tecnologias envolvidas podem ser aplicadas em diferentes setores como a indústria de energia, petróleo e médica. Mais informações: 
http://www.riobotz.com.br/portal

Em Niterói, exposição mostra repercussão do golpe militar de 1964
As dimensões políticas, sociais e culturais do golpe militar de 1964, enfatizando seus desdobramentos na história regional do Rio de Janeiro, são tema da exposição “Ressonâncias – Rio de Janeiro, 1964”, inaugurada no dia 1 de julho no Museu do Ingá (Rua Presidente Pedreira, 78 - Ingá - Niterói – RJ) e que está aberta para visitação até o dia 31 de agosto. Os historiadores Paulo Knauss e Andréa Telo da Côrte são os responsáveis pela curadoria da mostra e situam as dimensões regionais do golpe. Com a antiga divisão entre os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, dois governadores se posicionavam em lados diferentes da política federal: Carlos Lacerda, figura polêmica da história carioca, e Badger Silveira, menos citado. “No caso do Palácio do Ingá, um importante teatro dos acontecimentos da época, a exposição Ressonâncias cumpre uma importante função ao trazer para o presente flashes da história do antigo Estado do Rio e de seu último governador eleito, Badger Silveira”, explica Andréa Telo da Côrte sobre o governador aliado a João Goulart e deposto pelo governo militar. São 150 documentos históricos, no total, espalhados por cinco salas temáticas no museu. “O dia do golpe” introduz o público ao assunto com manchetes de jornais cariocas e niteroienses do dia 1 de abril de 1964. Na sala “Os dois lados da história” estão fotos dos governadores e material de campanha eleitoral, em uma ambientação sonora com o discurso de Auro de Moura Andrade, declarando vaga a presidência do país. Na sala “Memórias da repressão e da resistência” há uma galeria de nomes de mortos e desaparecidos fluminenses, junto com outros arquivos e materiais, mostrando como o regime reuniu, no estado, o maior número de centros de repressão e tortura no país. Paulo Knauss fala sobre a repressão do regime, centralizada nos chamados “porões da ditadura” – dois deles, o ginásio esportivo Caio Martins e a Ilha das Flores. “A exposição também chama atenção para a questão dos mortos e desaparecidos fluminenses e provoca o debate sobre uma época em que política e violência se misturaram de modo único na história nacional”. Há, ainda, uma sala dedicada ao movimento estudantil, que expõe cartazes manuscritos pelos estudantes em protestos, e a sala “Cultura sob censura”, onde são reunidos registros de filmes censurados.  No dia 7 de agosto, será realizado um seminário gratuito com o mesmo título no auditório do museu, onde serão ministradas palestras sobre os temas apresentados na exposição e os interessados em participar poderão se inscrever. Mais informações: seminariosressonancia@gmail.com (Inscrições para o seminário) e  (21) 2717-2903 e museudoinga@hotmail.com (exposição)

Museu Histórico Nacional recebe 1 Bienal Sul-Americana de Gravura e Arte Impressa
Com a participação de 96 artistas da Argentina, Brasil,  Chile e Peru, o Museu Histórico Nacional, localizado na (Praça Marechal Âncora s/n, Centro do Rio) inaugura nesta sexta-feira, 26 de julho, a 1 Bienal Sul-Americana de Gravura e Arte Impressa Rio/Córdoba,  mostra que ficará em cartaz até o dia 28 de setembro. Segundo o curador da bienal, Gerardo Torres, para a seleção de artistas considerou-se que fossem artistas em atividade, com obras atuais e que em conjunto representassem a diversidade de linguagens e estilos, abarcando desde a geração dos anos 60 até a atualidade. O evento encaixa-se dentro de um projeto que busca desenvolver um “Corredor Cultural” entre a cidade argentina de Córdoba e  distintas cidades do Brasil, canalizando, ainda, manifestações artísticas de outros países sul-americanos com o propósito de enriquecer as relações ibero-americanas em seu aspecto cultural. A mostra pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h às 17h30 e aos sábados, domingos e feriados, das 14 às 18h. De segunda a sábado custa R$ 8 e aos domingos a entrada é gratuita. Depois do Rio de Janeiro, a exposição será exibida no Museu Provincial de Bellas Artes Emilio Caraffa, em Córdoba. Mais informações: (21) 3229-0324 (Recepção), (21) 3299-0311 (Ascom) e 
www.museuhistoriconacional.com.br

Pesquisadores da UFRJ desenvolvem robô para operar em hidrelétricas
Em parceria com a empresa Energia Sustentável do Brasil (ESBR), pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) trabalham para desenvolver, até fevereiro de 2015, um robô subaquático que irá aprimorar a operação dos painéis das comportas de manutenção das usinas hidrelétricas (stoplogs). Iniciado em outubro do ano passado, o projeto do robô para operação de stoplogs alagados, chamado Rosa, deve reduzir prejuízos com paradas nas turbinas, diminuindo o tempo que elas ficam desligadas. A pesquisa foi apresentada esse mês na universidade, quando também foi formalizada a parceria entre a ESBR e o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe-UFRJ), por intermédio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A nova tecnologia deve reduzir em um dia o tempo que a turbina fica parada."Para cada turbina, são dois mergulhos. É um processo demorado e muito custoso", diz coordenador do projeto, o professor do Coppe Ramon Costa, que também é pesquisador da FAPERJ. Segundo Costa, o custo de uma hora com a máquina parada passa de R$ 10 mil, somando cerca de R$ 250 mil em um dia. Uma equipe de sete pesquisadores está oficialmente inscrita no projeto pelo Coppe-UFRJ, e mais três cientistas da universidade trabalham como colaboradores. O primeiro teste completo do Rosa deve ser realizado em setembro, e a previsão do coordenador do projeto é que toda a tecnologia necessária para concluí-lo deve estar pronta até o fim deste ano. Mais informações:
http://www.coppe.ufrj.br

Capes lança chamada pública para projetos de desenvolvimento socioeconômico
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou chamada pública para selecionar projetos para o Programa de Apoio à Pós-Graduação e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Desenvolvimento Socioeconômico no Brasil (PGPSE). As inscrições vão até o dia 17 de outubro. O objetivo do edital é fomentar a cooperação entre instituições civis para a implementação de projetos voltados ao ensino, à pós-graduação e ao desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas, além da formação de recursos humanos qualificados. Os aprovados terão seus itens financiados para missões de estudo, de pesquisa e docência. Os projetos inscritos devem ser da área de desenvolvimento socioeconômico no Brasil, em um processo integral que combine, simultaneamente, o crescimento sustentável e a transformação das bases técnicas do sistema produtivo com a crescente redução das desigualdades sociais, aperfeiçoamento da democracia e a afirmação dos interesses estratégicos nacionais e da soberania do estado brasileiro em todas as suas dimensões, de acordo com o texto do edital. O resultado final está previsto para ser divulgado em fevereiro de 2015 e a implementação dos auxílios, a partir de março do mesmo ano. Mais informações: http://www.capes.gov.br/bolsas/programas-especiais/desenvolvimento-socioeconomico-pgpse

Start-ups brasileiras podem concorrer a 20 mil euros em prêmio internacional
As inscrições para a terceira edição do programa de empreendedorismo Energia de Portugal 2014 vão até o dia 9 de setembro. Start-ups do Brasil, China e Portugal podem participar. A empresa que tiver o projeto mais inovador levará o prêmio de 20 mil euros. O objetivo é encontrar projetos de tecnologia, cidades, produtividade, energia, mobilidade, inovação, ambiente, comunidade em clean tech nas cidades de São Paulo, Pequim e Lisboa, com a pré-seleção dos projetos por meio de aceleradores locais. A competição será dividida em etapas regionais. Os 15 ganhadores locais serão convidados a participar de quatro bootcamps de aceleração em Portugal, pela Fábrica de Startups. A metodologia utilizada será a fast start. Depois, será a etapa do investment pitch, que contará com a presença de investidores, e que constitui a primeira final mundial do Energia Portugal. Mais informações:
http://expresso.sapo.pt/tem-uma-ideia-como-concorrer=f872699

Seminário Internacional promovido pelo IOC debate estratégia inovadora em dengue
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoverá nesta sexta-feira, 25 de julho, um seminário internacional dos programas de pós-graduação stricto sensu em Biologia Parasitária e Biologia Computacional e Sistemas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Estarão presentes no evento os pesquisadores Scott O'Neill, coordenador do programa internacional Eliminate Dengue: Our Challenge (Eliminar a Dengue: Nosso Desafio, em tradução livre), e Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz-Minas e coordenador do projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil. O encontro será realizado às 10h no auditório Emmanuel Dias do Pavilhão Arthur Neiva, no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) (Av. Brasil, 4.365, em Manguinhos). O objetivo do seminário é apresentar os resultados de um projeto inovador que utiliza a bactéria Wolbachia para bloquear a transmissão da dengue pelo mosquito Aedes aegypti de forma natural e autossustentável. O programa Eliminate Dengue: Our Challenge é uma iniciativa sem fins lucrativos em andamento em seis países: Austrália, Vietnã, Indonésia, China, Colômbia e Brasil. Recentemente, o projeto foi contemplado com o prêmio Australian Infectious Diseases Research Centre Eureka Prize for Infectious Diseases Research 2013. Considerado um Oscar da Ciência, a honraria concedida pelo Australian Museum reconhece iniciativas de excelência nos campos da pesquisa e inovação. Mais informações:
http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1911&sid=32 e http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1589&sid=137

Professor de História da UFF lança livro em agosto
O lançamento do livro O Rio de Janeiro nos jornais. Ideologias, culturas políticas e conflitos sociais (1930-1945), organizado pelo professor de História do Brasil da Universidade Federal Fluminense (UFF), Jorge Ferreira, que é Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, será às 19h, no dia 5 de agosto, na livraria Blooks (Praia de Botafogo, 316). Nos dez capítulos que compõem o livro, historiadores de universidades federais, como Andrea Casa Nova (UFRJ) Maia, Karla Guilherme Carloni (UFF) e Michelle Reis de Macedo (UFAL) e o próprio Jorge Ferreira, juntos com doutores e mestres em História, apresentam o resultado de pesquisas inéditas sobre a cidade do Rio de Janeiro no tempo de Getúlio Vargas, entre 1930 e 1945, utilizando a imprensa como fonte privilegiada. Recorrendo aos métodos da História Política e da História Cultural, o leitor tem acesso a temas como a oficialização do carnaval carioca, a adoção pelo corpo de balé do Teatro Municipal de danças populares, as relações entre sindicalistas e o ministério do trabalho, o cotidiano da cidade durante a insurreição comunista de 27 de novembro de 1935, a espionagem alemã na cidade, as manifestações populares que tomaram as ruas centrais do Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de agosto exigindo que Vargas declarasse guerra à Alemanha, os padrões culturais considerados modernos e sugeridos pela revista Eu Sei Tudo, a rede de restaurantes populares criados pelo governo federal no Rio de Janeiro, o campeonato carioca de 1944 e o movimento queremista que tomou a cidade durante o ano de 1945 exigindo a permanência de Vargas na presidência da República. Mais informações: http://blooks.com.br

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