O seu browser não suporta Javascript!
Você está em: Página Inicial > Comunicação > Arquivo de Notícias > UFRJ apresenta ópera de Mozart nas versões clássica e contemporânea
Publicado em: 28/06/2012
ATENÇÃO: Você está acessando o site antigo da FAPERJ, as informações contidas aqui podem estar desatualizadas. Acesse o novo site em www.faperj.br

UFRJ apresenta ópera de Mozart nas versões clássica e contemporânea

Débora Motta

 

                                                                              Divulgação
 
 Elenco de cantores solistas reunido: ópera Cosi fan tutte 
  está entre as mais executadas do repertório de Mozart  
Considerada uma das pérolas do repertório do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, a ópera Così fan tutte (Assim fazem todas) é a obra eleita para a temporada 2012 do projeto “pera na UFRJ. O espetáculo estreia na próxima quinta-feira, dia 5 de julho, no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EM/UFRJ), e depois segue em temporada itinerante para Niterói e o interior fluminense, com apresentações em Petrópolis e Campos dos Goytacazes – todas com entrada gratuita. Com direção musical e regência de André Cardoso e concepção e coordenação cênica de André Heller-Lopes, o projeto recebeu recursos da FAPERJ, por meio do edital de Apoio à Produção e Divulgação de Artes, e verbas complementares da reitoria e pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento da UFRJ.

 

De acordo com o maestro André Cardoso, que também é o diretor da EM /UFRJ, o projeto é uma oportunidade de aproximar o grande público, pouco familiarizado com a música de concerto, do gênero teatral, que envolve canto coral, recitativo e música instrumental. “É uma forma de levar às pessoas do interior do estado, que têm pouco acesso a produções do gênero, a oportunidade de ouvir e apreciar ópera. O Theatro Dom Pedro, em Petrópolis, por exemplo, é um dos que receberá Cosi fan tutte. Até o ano passado, o espaço estava há mais de 40 anos sem receber um espetáculo de ópera”, conta Cardoso. “Com o apoio de um edital específico para as artes da FAPERJ, está sendo possível fazer esse movimento cultural itinerante”, completa. 

 

O projeto “pera na UFRJ é um dos mais bem-sucedidos na área de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos na UFRJ, envolvendo a participação de diversos setores da universidade. Criado em 1994,  congrega estudantes, docentes e técnicos da Escola de Música e da Orquestra Sinfônica da UFRJ, da Escola de Belas Artes (cenários, figurinos e caracterização) e da Escola de Comunicação (direção teatral e iluminação cênica) da universidade. “Serão 12 cantores solistas, selecionados entre alunos de Música da UFRJ. A seleção começou no final do ano passado e desde então a equipe se dedica a ensaios regulares, pelo menos três vezes por semana”, conta Cardoso.

 

Acompanhando os 12 solistas, estarão o coro e a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Ao todo, serão mais de 130 integrantes, entre cantores, instrumentistas, artistas plásticos, atores, coreógrafos, iluminadores e produtores. “Será um momento de prática profissional necessário para a formação de recursos humanos na área. É importante fomentar o mercado nacional de produção de óperas, já que muitos dos nossos ex-alunos, incluindo os cantores líricos, vão trabalhar no exterior pela falta de oportunidades no Brasil”, destaca.

 

 Divulgação 
    
  Ensaio cênico: espetáculo exige a dedicação de estudantes 
        de Música, Belas Artes e Direção Teatral da UFRJ
 

Uma das novidades é a versatilidade do espetáculo, que ganhará duas versões – clássica e contemporânea. “Serão dois estilos de montagem, com a mesma parte musical, mas com abordagens cênicas diferentes, coordenadas por André Heller-Lopes. A versão clássica vai seguir os rigores da época em que a ópera foi escrita, com o gestual dos personagens e o figurino comuns no século XVIII. Na versão contemporânea, a história é transposta para o nosso tempo, com personagens caracterizados com figurinos e gestuais de hoje”, conta Cardoso. “Cada versão terá um elenco específico de solistas. Serão 12 solistas para os seis personagens da ópera”, conclui o maestro, lembrando que a ópera será cantada em italiano, mas terá legendas em português.


 

Sobre a ópera Così fan tutte

 

É na ópera que mais se revela toda a dimensão do gênio de Mozart, que compôs 22 obras, entre elas A Flauta Mágica, As Bodas de Fígaro, Don Giovanni e Così fan tutte – as três últimas em colaboração com o libretista Lorenzo da Ponte. Così fan tutte é uma das melhores óperas bufas de Mozart e traz sua magistral tradução musical das contradições amorosas da alma humana. É uma história sobre a infidelidade feminina, em que dois jovens oficiais, Ferrando e Guglielmo, apostam com o velho amigo Don Alfonso que suas noivas – as irmãs Fiordiligi e Dorabella – nunca os trairiam. Assim, combinam uma encenação e, com a ajuda da criada Despina, são acolhidos na casa das duas irmãs disfarçados de albaneses. Cada um acaba por conquistar a noiva do outro, e quando estão prestes a concretizar um falso casamento, Don Alfonso confirma que assim fazem todas, a trama é desmascarada e os pares originais se reconciliam.

 

A obra sempre provocou desconforto. Para os olhos do século XIX, parecia aceitável homens libertinos, como Don Giovanni, mas não as mulheres licenciosas que a ópera põe em cena. O enredo foi durante muito tempo considerado decadente, imoral e indigno de Mozart. Entretanto, a partir de meados do século passado, a obra vem ganhando novas leituras, sendo objeto de sucessivas montagens e atraindo cada vez mais a atenção do público. Um interesse renovado que revela as transformações culturais da atualidade, destacada na montagem com versão contemporânea. Hoje, a ópera segue como uma das mais encenadas entre a vasta obra de Mozart.

 

Confira a programação com todas as récitas de Così fan tutte:

 

5 de julho, 19h, Salão Leopoldo Miguez, versão clássica

6 de julho, 19h, Salão Leopoldo Miguez, versão contemporânea

7 de julho, 16h, Salão Leopoldo Miguez, versão clássica

8 de julho, 16h, Salão Leopoldo Miguez, versão contemporânea

10 de julho, 12h, Auditório do CT, Fundão, versão contemporânea

12 de julho, 20h, Teatro Municipal de Niterói, versão clássica

14 de julho, 19h, Theatro D. Pedro, Petrópolis, versão clássica

19 de julho, 19h, Teatro Municipal Trianon, Campos dos Goytacazes, versão contemporânea

 

Serviço:

Salão Leopoldo Miguez - Rua do Passeio, 98, Lapa, Centro, Rio de Janeiro.

Tel.: (21) 2262-8742 / www.musica.ufrj.br .


Auditório Horta Barbosa - Av. Athos da Silveira Ramos, 149, Centro de Tecnologia, Bloco A, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro.

Tel.: (21) 2562-7008 / www.ufrj.br .


Teatro Municipal de Niterói - Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói.

Tel.: (21) 2620-1624 / www.tmnit.com.br.


Theatro D. Pedro - Praça Expedicionários, s/n, Centro, Petrópolis.

Tel.: (24) 2235-3833 / http://teatromunicipal.petropolis.rj.gov.br.


Teatro Municipal Trianon fica na Rua Marechal Floriano, 211, Centro, Campos dos Goytacazes.

Tel.: (22) 2733-8917 / www.teatrotrianon.com.br .

Compartilhar: Compartilhar no FaceBook Tweetar Email
  FAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
Av. Erasmo Braga 118 - 6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Cep: 20.020-000 - Tel: (21) 2333-2000 - Fax: (21) 2332-6611

Página Inicial | Mapa do site | Central de Atendimento | Créditos | Dúvidas frequentes