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Publicado em: 04/10/2013
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III Feira FAPERJ C, T & I mostra resultados dos projetos apoiados pela Fundação

 Divulgação

           

  A edição deste ano da Feira FAPERJ volta a ocupar o CCAC,
na Zona Portuária do Rio, como aconteceu em 2011 (foto) 

Atividades lúdicas voltadas para as crianças, peças de teatro e apresentações de dança, além de estandes para exposição de projetos desenvolvidos em diversas áreas de conhecimento estão entre as atrações da III Feira FAPERJ Ciência, Tecnologia & Inovação. De 10 a 12 de outubro, das 10h às 20h, o evento volta a ocupar o Centro Cultural da Ação da Cidadania (CCAC), próximo ao Cais do Porto, no bairro da Saúde. Este ano, a comissão organizadora traz, entre as novidades, a realização do Seminário de Divulgação Científica, reunindo pesquisadores e jornalistas especializados no assunto, e o Café das Artes, destinado a apresentações culturais e artísticas, em um espaço voltado para a música, poesia e literatura. Na cerimônia de abertura, será lançado o convênio entre a FAPERJ e a Peugeot Citroën do Brasil Automóveis que tem como meta fomentar projetos de pesquisa e desenvolvimento para o estudo e provimento de soluções na área de biocombustíveis e motores. Seguindo a tradição das duas edições anteriores, a programação inclui ainda a realização do Simpósio Academia Empresa, em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC). Escolas podem agendar visitação pelo telefone: (21) 2333-1958. Entrada franca. Mais informações: feirafaperj2013@faperj.br

Com o objetivo principal de popularizar a ciência, por meio da divulgação dos resultados de diversas pesquisas desenvolvidas com apoio da FAPERJ, a Feira reunirá em torno de 300 projetos de pesquisadores, empreendedores e alunos financiados pela Fundação. Esses projetos estarão dispostos por cerca de 90 estandes, cada qual vai abordar um tema central, como produção de novos fármacos; alimentos; meio ambiente; segurança pública; cidadania da pessoa com deficiência; energias alternativas; saúde do idoso; agropecuária; moda, entre outras. O visitante irá encontrar um amplo panorama relativo a produtos e processos resultantes dos programas de fomento da Fundação.

No estande que vai tratar de meio ambiente, por exemplo, o público poderá conhecer melhor o que, de fato, é a Antártica e o que os pesquisadores da equipe coordenada pela professora Yocie Valentim, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fazem na Estação Antártica Comandante Ferraz – base de pesquisa pertencente ao Brasil. "Uma das nossas linhas de pesquisa é entender alguns efeitos meteorológicos, como o estudo das frentes frias que saem da Antártica e atingem o Brasil. Outros dois pontos estudados são as consequências decorrentes do degelo e os impactos ambientais na região causados pelas ações do homem, como a alteração na diversidade marinha da Bacia do Almirantado", conta Yocie. Para a Feira, a professora garante que seu grupo de pesquisa está preparando várias atividades, entre vídeos e jogos, para prender a atenção, principalmente, das crianças.

Em outro estande, estarão reunidos alguns projetos que buscam promover a cidadania. Em um deles, coordenado pela professora Vivian Mary Barral Dodd Rumjanek, da UFRJ, está sendo desenvolvido um glossário científico apresentado na Língua Brasileira de Sinais (Libras), que utiliza gestos, sinais e expressões faciais e corporais para estabelecer a comunicação com pessoas surdas. Segundo Vivian, quatro fascículos já estão prontos, sangue, sistema imunológico, célula e embriogênese. "Estamos preparando uma atividade interativa, na qual os visitantes ouvintes serão colocados em situações de ausência total de audição. O objetivo é observar como vão usar os artifícios gestuais para conseguir se comunicar. A feira é uma excelente oportunidade para divulgar a importância de se investir mais em ações de cidadania que promovam a inclusão não só dos surdos, mas também de outros grupos que apresentem condições especiais", adianta Vivian.

Atividades lúdicas ajudam a popularizar a ciência

 Lécio Augusto Ramos
        
 Ideal para trajetos curtos, o carro elétrico, batizado de El Rio,   
será um dos produtos inovadores que estarão expostos na Feira
Ao lado da FAPERJ, muitos pesquisadores também estão preocupados em popularizar o acesso à ciência para todos os públicos. É o caso do professor de química da UFRJ, Ângelo da Cunha Pinto. Ele desenvolveu, em parceria com a professora Bárbara Vasconcellos da Silva, um kit contendo material utilizado em laboratórios de pesquisa, destinado a realização de aulas experimentais de professores do ensino médio da rede pública fluminense. O objetivo, segundo o pesquisador, é levar a parte mais "fascinante" da disciplina ao dia a dia de alunos de escolas públicas. "Na feira, além de apresentar o kit para o público, vamos chamar os visitantes para realizar alguns experimentos. Um deles é gotejar um reagente composto de cloreto férrico em frutas para identificar a presença de substâncias químicas, conhecidas como fenóis, que possuem ação antioxidante".

Outra atividade que promete aproximar o publico da ciência é a apresentação de teatro, organizada pela professora de paleontologia Maria Antonieta da Conceição Rodrigues, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Ela conta que a dramatização mostra um diálogo entre Charles Darwin e sua esposa Emma, em que ele conta sobre a sua viagem que durou quatro anos e nove meses, cujas observações deram suporte à teoria da evolução. "A paleontologia tem um papel fundamental na teoria da evolução e vamos tentar dar esse enfoque na peça", adianta Maria Antonieta. Ela destaca que, paralelamente, será realizada uma oficina com réplicas de fósseis onde os visitantes receberão informações sobre esta instigante ciência bem como terão oportunidade de finalizar as peças e leva-las como lembrança.

Para prender a atenção dos visitantes, a Feira também vai expor diversos produtos inovadores, que receberam recursos da FAPERJ. Um deles é o carro elétrico, batizado de El Rio, que foi desenvolvido pela empresa Fontes Renováveis Soluções Tecnológicas e Ambientais. De acordo com os idealizadores, o veículo é ideal para locais urbanos e trajetos de curta distância, além de ser uma solução ecologicamente correta. Outra inovação apresentada ao publico é o barco a remo Open Skiff, desenvolvido pela Holos Brasil, empresa incubada no Pólo Náutico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A novidade tem a vantagem de ter um sistema opcional de encaixe de flutuadores que lhe garante maior estabilidade, permitindo a prática do esporte também no mar, onde há ondas e as águas são mais revoltas.

Fundação traz duas novidades para ampliar a interação com o público

Pela primeira vez na programação da Feira, a comissão organizadora promoverá o Café das Artes, destinado a apresentações culturais e artísticas, em um espaço voltado para a música, poesia e literatura. De acordo com coordenadora do programa de Auxílio à Editoração (APQ 3), da FAPERJ, Mônica Savedra, o principal objetivo desse evento é mostrar o fomento que a FAPERJ oferece para as áreas de cultura, artes e humanidades. "É importante que todos saibam que a Fundação contempla não só projetos de ciência, tecnologia e inovação, como também apoia projetos que estudem a música popular brasileira, que promovam arte e cultura, ou ainda que estimulem a produção literária", afirma Monica.

 Divulgação

      
        Atração da Feira em 2011: maquete do MagLev-Cobra, trem de levitação
   magnética desenvolvido pela Coppe/UFRJ, com apoio da FAPERJ e do BNDES
Outra novidade é o Seminário de Divulgação Científica, reunindo dirigentes, gestores, pesquisadores e jornalistas que atuam para a difusão e popularização de ciência, tecnologia e inovação no estado do Rio de Janeiro. O evento faz parte da programação do ciclo de seminários anunciado no início de 2013. O primeiro dia de debates, na sexta-feira, dia 11 outubro, das 10h às 13h, será dedicado ao tema Os desafios da difusão e popularização da ciência no século XXI. No dia seguinte, sábado, no mesmo horário, haverá o painel Os novos caminhos da divulgação em ciência na mídia: jornalismo em transformação, interatividade, redes sociais etc. O seminário espera contribuir para ampliar o debate em torno dos principais desafios da difusão e popularização da ciência na atualidade e antecipar os novos caminhos a serem trilhados pelo chamado "jornalismo científico" face às rápidas mudanças no cenário da comunicação, com a rápida expansão das mídias digitais e o avanço das redes sociais.

Para o chefe do Setor de Jornalismo da FAPERJ e jornalista responsável pela edição Rio Pesquisa, Paul Jürgens – que integra a comissão organizadora do seminário ao lado da professora Monica Savedra –, sua realização permitirá discutir o papel não só dos museus e centros de ciência na difusão e popularização da ciência, mas também o de jornalistas e profissionais que atuam na produção de conteúdo para as mídias impressas e digitais."Há uma vontade latente, por parte da população, pela obtenção de informações sobre o desenvolvimento de processos científicos e tecnológicos", diz. "O trabalho dos profissionais envolvidos na tarefa de dar visibilidade às pesquisas em C,T&I, seja pelo lado dos jornalistas ou das assessorias de imprensa, ainda enfrenta dificuldades pela falta de especialização e familiarização com os assuntos por parte dos envolvidos nesses processos".

De acordo com o jornalista, um dos principais desafios é "traduzir", para o grande público, informações muitas vezes densas e pouco acessíveis ao leigo em C,T&I, evitando, ao mesmo tempo, uma abordagem superficial e excessivamente simplificada. "O trabalho de fomento às pesquisas, com a disponibilização de recursos financeiros cada vez maiores por parte de agências como a FAPERJ, ainda é uma atividade pouco conhecida da população em geral. Uma importante parcela da sociedade ainda ignora que ferramentas e produtos que muitas vezes contribuem de forma importante para o seu bem-estar e conforto resultam de pesquisas que receberam apoio dessas agências".

Simpósio Academia-Empresa ganha nova edição

Paralelamente à Feira, nos dias 10 e 11 de outubro, das 14h às 17h20, será realizado o Simpósio Academia - Empresa, com uma extensa programação de palestras sobre o atual panorama referente à interação entre o setor acadêmico e o empresarial. De acordo com o chefe de gabinete da ABC, Fernando Veríssimo, o objetivo do evento é aproximar a comunidade científica da indústria, com a convicção de que essa parceria favorece a ambas. "Precisamos não só transformar conhecimento em produtos, como também promover a absorção de nossos profissionais bem qualificados no setor de pesquisa e desenvolvimento nas empresas que investem no Brasil."

Verissimo destaca que o simpósio pretende dar ênfase a participação das incubadoras de empresas localizadas no Rio. "Nestas iniciativas podem ser identificados promissores talentos voltados para inovação. No momento, a meta a ser atingida é a sólida interação de nossa ciência com o setor empresarial, estimulando a colaboração da comunidade cientifica com os Centros de Pesquisa de empresas nacionais e internacionais estabelecidas no nosso país"

A abertura do simpósio contará com a participação do secretário de ciência e tecnologia do Rio de Janeiro, Gustavo Tutuca, do presidente da FAPERJ, Ruy Garcia Marques, do presidente da ABC, Jacob Palis e do coordenador do evento, Renato Cotta. Ao todo, serão onze palestrantes que vão compartilhas suas experiências de interação entre academia e empresa. Veja a programação: http://www.abc.org.br/IMG/jpg/doc-4340.jpg

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