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Publicado em: 26/07/2012
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Conferência discute popularização da pesquisa na educação básica

 

Débora Motta

 

 Débora Motta

           
           Ildeu Castro e Roseli Lopes debateram formas de
           promover a curiosidade científica junto aos jovens
  
 
A importância de promover a pesquisa na educação básica e o papel das feiras de ciências para a popularização da C&T foram discutidos na manhã desta quarta-feira, 25 de julho, durante a 64 Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece no campus do Bacanga, na capital maranhense, até o dia 27 de julho, sexta-feira. De acordo com a professora Roseli Lopes, coordenadora geral da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) e professora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), o contato com a ciência ainda no período escolar é determinante para atrair novos talentos para a pesquisa.

 

"A realização de feiras científicas, como a Febrace, ajuda a disseminar o espírito de investigação nas escolas, para que cada aluno perceba que ele faz parte do desenvolvimento cientifico e tecnológico. Qualquer estudante ou professor pode descobrir e aprimorar tecnologias", disse Roseli. A Febrace, criada em 2002, tem como objetivos atrair estudantes para carreiras científicas e tecnológicas e promover a divulgação científica entre os alunos. Anualmente, jovens talentos pré-universitários de todos os estados do País representam as suas habilidades, criações e produções em C&T.

 

Para a professora, um problema recorrente entre os estudantes brasileiros é a dificuldade de aprender de forma definitiva, e não apenas para passar de ano. "Saber informações sobre ciências é diferente de saber ciência e de ser capaz de aplicar conceitos científicos em diversos contextos. Uma avaliação da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, com estudantes de 15 anos mostrou que, no Brasil, o desempenho dos estudantes ainda está relacionado a decorar e reproduzir conteúdos de livros, sem saber interpretá-los realmente", destacou.

 

Roseli citou algumas competências desejáveis para que a aprendizagem produza um conhecimento real, para toda a vida. "É importante dominar a comunicação na língua materna, a comunicação em línguas estrangeiras, ter competências matemáticas, científicas e tecnológicas, e digitais. Também é importante aprender a aprender de forma correta, desenvolver competências sociais e cívicas, ter espírito de iniciativa e empreendedorismo, e ter sensibilidade a expressões culturais, para saber respeitar a diversidade das culturas", apontou.

 

O professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ildeu de Castro Moreira, que também é diretor do Departamento de Popularização de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), complementou a exposição de Roseli quanto às habilidades necessárias para aprender. “Podemos incluir entre essas competências desejáveis para a aprendizagem a preparação dos jovens para a construção de um mundo sustentável. Sem educação não se muda os hábitos das pessoas. É preciso educar para reduzir o consumismo e criar noções de preservação ambiental”, concluiu. 

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