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Publicado em: 08/12/2011
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Incubadora Rio Criativo promete alavancar economia fluminense

      Divulgação

            
          Leitor de cores para deficientes visuais e o CD da dupla pop romântica Letuce:
          projetos financiados através do chamado
crownfunding (incentivo coletivo)

Vinicius Zepeda

Um aparelho leitor de cores para pessoas com deficiência visual. A montagem de uma peça de teatro sobre a vida e obra da escritora Clarice Lispector. Um sistema de som  acoplado a bicicletas para realizar festas itinerantes na capital fluminense. O novo CD da dupla pop romântica carioca Letuce. Essas idéias não teriam saído do papel se não contassem com o financiamento coletivo de pessoas comuns, que compram cotas de patrocínio através de empresas como Benfeitoria Mirabolante e Movere.me. Este sistema de financiamento de projetos, originário dos Estados Unidos e batizado de crowdfunding (incentivo coletivo, no original em inglês) é um dos empreendimentos que prometem movimentar a economia fluminense nas mais variadas áreas nos próximos anos. Com apoio, acompanhamento gerencial e incentivos fiscais durante dezoito meses, os projetos que estarão incubados na Rio Criativo – Incubadora de Empreendimentos da Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, fruto de parcerias com a FAPERJ, secretarias de C&T, Cultura, de Desenvolvimento Econômico Energia Indústria e Serviços, com o Instituto Gênesis da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e seis outras instituições, serão desenvolvidos.

"No ramo da moda, temos uma grife inspirada na riqueza visual das tribos africanas, no candomblé, na umbanda, na capoeira e nos cultos afrobrasileiros: a Balaco. Criada em 2005, ela também conta com apoio da incubadora", explica o coordenador de Economia Criativa da Secretaria de Estado e Cultura, Marcos André Carvalho. Na área da música, a Bolacha Discos se propõe – através do crowdfunding – a criar modelos alternativos de financiamento, divulgação e venda de novas tecnologias para o lançamento de artistas e grupos musicais. "Vale destacar que a viabilização de qualquer projeto através do incentivo coletivo é feito graças a venda de cotas de patrocínio, disponibilizadas para qualquer interessado, durante um prazo determinado, através de sites na internet", acrescenta. Carvalho complementa ainda que há dois modelos em gestão no país: aquele em que, caso a cota não seja atingida, o dinheiro retorna aos financiadores e o projeto não é viabilizado; e aquele em que, no caso de não atingir o valor estimado, o contribuinte fica com o dinheiro aplicado para poder financiar outro projeto no futuro.

Divulgação/E-trilhas 
     
  Pedra Bonita, na Zona Oeste do Rio: turismo ecológico é um dos 
  empreendimentos que deverão alavancar a economia fluminense

A forte vocação natural da cidade do Rio de Janeiro para o turismo histórico e ecológico é outra área em destaque na incubadora. "A empresa E-Trilhas se propõe a exibir gratuitamente e na internet vários vídeos voltados para as belezas naturais da cidade e atividades ecológicas e de turismo de aventura para possíveis interessados", explica Carvalho. "Já a Rios de História pretende, através de roteiros a pé ou motorizados, ensinar um pouco da história da capital fluminense", acrescenta. No caso do turismo comunitário e social, com foco nos turistas estrangeiros no Morro Santa Marta, em Botafogo, o mercado é atendido pela Brazilidade Turismo e Experiência em Comunidade.

A conservação e o restauro de bens públicos e privados, bem como a capacitação de mão de obra especializada, assessoria técnica, consultoria e organização de eventos para divulgação do patrimônio artístico e cultural fazem parte dos serviços prestados pela empresa Jequitibá Conservação e Restauro. "Buscando a qualificação e capacitação de agitadores culturais no estado do Rio, estamos apoiando a Ponte Plural na coordenação de eventos, seminários e festivais de arte integrados", afirma Marcos André Carvalho. "A área de produção cultural está sendo incentivada por meio das empresas Projeto Subsolo – voltada para a arte contemporânea – e a EmCartaz! Empreendimentos Culturais, que trabalha com artes cênicas e espetáculos teatrais", acrescenta Carvalho.

Baixada Fluminense ganhará incubadora de empreendimentos culturais

A atividade cultural na Baixada Fluminense também deverá ganhar novo impulso com a incubadora. "Uma parceria com a prefeitura de São João de Meriti permitiu a instalação da Rio Criativo – Baixada, que já oferece consultorias a produtores culturais da região e servirá para abrigar a empresa EncontrArte, que desenvolve produtos culturais prioritários da região, historicamente carente de serviços nessa área", explica Carvalho. "Um Núcleo de Qualificação de Empreendimentos Criativos e um Escritório de Apoio à Produção Cultural local serão instalados no município ainda no primeiro semestre de 2012", completa.   

A todos os interessados em criar, desenvolver e fortalecer empreendimentos de economia criativa, as incubadoras Rio Criativo, Baixada e Capital oferecem oficinas, cursos, consultorias individuais, seminários e eventos de geração de negócios, aproximando empreendedores culturais e possíveis parceiros. Entre os cursos oferecidos estão os de atitude empreendedora, mercado e inovação, plano de negócios básico e avançado."Além dos vários projetos que estão sendo tocados no estado com vistas à Copa do Mundo de 2014  e as Olimpíadas de 2016, investimentos como esses realmente prometem uma nova idade do ouro para a economia local. E não só na capital, a Baixada também viverá novos tempos", conclui.

Jon Spangsvig 

         
     Grife investe em temas afrobrasileiros

Segundo Marcos André de Carvalho, a proposta é apoiar projetos da chamada economia criativa – novos modelos de negócio ou gestão, que dão origem a atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de pessoas, visando a geração de trabalho e renda. "Um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) aponta que a chamada indústria criativa já representa 17,8% do PIB do estado do Rio (cerca de R$ 54,6 bilhões) e emprega 82 mil empreendedores", destaca Carvalho. "Sustentabilidade e inovação foram os principais critérios utilizados para a escolha dos projetos. Para tanto, foi aberta uma chamada pública para a seleção de planos de negócios em que se observou o conteúdo criativo e o valor econômico", acrescenta.

Usando o conhecimento já adquirido de um dos principais parceiros do projeto, o Instituto Gênesis da PUC-Rio (a incubadora de empresas da universidade), está sendo construído, com previsão de inauguração em 2013, o Espaço Rio Criativo, onde funcionará a incubadora. Com cerca de 1.800 metros quadrados, abrigará 16 escritórios incubados, três salas de consultoria e três salas de reunião, onde os empreendimentos incubados poderão se instalar e realizar intercâmbio de informações. Ali serão instalados um núcleo de qualificação de empreendimentos criativos, um escritório de apoio à produção cultural, um laboratório de inovação e um observatório de economia criativa. "Além disso, também teremos um núcleo de pesquisas e estudos, um auditório e um espaço lounge de inspiração, convivência e intercâmbio de projetos entre as empresas incubadas", completa.

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