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Publicado em: 02/04/2009
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Baixada ganhará o maior museu interativo do país


Divulgação/Cecierj 

        

    No museu, uma exposição mostrará o funcionamento 
    dos órgãos vitais e como o organismo reage às doenças

Até o final deste ano, o município de Caxias, na Baixada Fluminense, deverá ganhar o maior museu interativo do Brasil. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de C&T, Alexandre Cardoso, no começo desta semana, na manhã de segunda-feira, 30 de março, durante solenidade de início das obras do Museu Ciência e Vida. Composto por três exposições permanentes, um planetário com tecnologia 3D, auditório destinado a exibições de cinema ou teatro, além de exposições temporárias, o museu terá quatro andares. Segundo Cardoso, o projeto já conta com as verbas empenhadas para a execução de suas obras e deve ser inaugurado no dia 25 de dezembro deste ano. O projeto é o resultado de uma parceria da Secretaria de C&T, FAPERJ, Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A solenidade de início das obras foi realizada no auditório do prédio do antigo Fórum de Caxias, local onde será construído o novo museu. Além de Alexandre Cardoso, o evento contou com a presença do governador Sérgio Cabral; do vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão; da secretária de estado de Ação Social, Benedita da Silva; do prefeito de Caxias, José Camilo Zito; da vice-presidente de divulgação científica do Cecierj, Mônica Damouche, do presidente do Museu da Vida/Fiocruz, Pedro Paulo Soares; do diretor da Empresa Municipal de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno; do reitor do Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo), Roberto Soares de Moura; do presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (Faetec), Celso Pansera, e diversas outras autoridades.

O evento lotou o auditório do antigo Fórum com a presença de mais de 200 pessoas. Na ocasião, Sérgio Cabral destacou a importância do futuro museu como um espaço para estimular a educação de jovens e o turismo na região. “Neste espaço, os jovens poderão aprender num local equipado com o que há de mais moderno em termos de interatividade em todo o mundo”, afirmou. “Além disso, pela qualidade do novo espaço não só os moradores da Baixada e de Duque de Caxias, mas turistas de todo o Brasil e até mesmo do exterior deverão visitar o local”, acrescentou.

Carlos Magno
 
Na solenidade, Sérgio Cabral destacou o potencial turístico    
que o novo espaço proporcionará ao município de Caxias

Já o secretário de C&T, Alexandre Cardoso, destacou o papel do museu em trazer ao conhecimento do público uma parte da história da Baixada que poucos conhecem. “O local mostrará as características ambientais e riquezas da região. Temos uma refinaria em Duque de Caxias, mas quase ninguém sabe como funciona. Por isso, aqui no museu, haverá uma réplica da refinaria e exposições sobre geração de energia”, afirmou Cardoso.

O vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão destacou os investimentos feitos na região. “Estamos realizando muitas obras voltadas para educação de jovens e adultos, como a construção de CVTs (Centro de Vocação Tecnológica, destinados à formação de técnicos) e de polos de educação a distância em Caxias e nos municípios da Baixada. Além disso, estamos desenvolvendo uma obra de dragagem no rio Sarapuí e a criação de um arco metropolitano no local, o que contribuirá para melhorar as condições de vida da população e para trazer crescimento econômico no local”, explicou Pezão.

Por último, a vice-presidente de divulgação científica do Cecierj, Mônica Damouche, destacou a importância dos investimentos em museu no crescimento do país. “Apenas 18% dos municípios do Brasil possuem museus e este é um presente do estado para a Baixada. Hoje em dia, estes espaços são altamente rentáveis para a economia local: a cada um real investido pelos governos na criação de um museu, o próprio espaço consegue captar por meio de cobrança de bilheteria, exposições e outras atividades”, disse Mônica. 

A visita ao museu será iniciada pelo último andar, com acesso feito por elevador, destinado a portadores de deficiência física ou por rampa. Ali, ficará montada permanentemente a exposição “A energia que move o mundo”, criada em parceria com a Petrobras. Nela, o visitante entrará em contato com os métodos mais modernos de obtenção de energia e poderá entender melhor como é feita a extração do petróleo, observando um simulador usado no treinamento para operadores de plataformas. No térreo, haverá um planetário, onde uma cúpula de oito metros de diâmetro possibilitará a projeção de aproximadamente seis mil estrelas.

No terceiro andar, o visitante aprenderá um pouco mais sobre seu próprio corpo. A exposição “Viagem pelo corpo humano” mostrará o funcionamento de órgãos vitais e como o organismo reage às doenças que mais acometem os moradores da Baixada. Uma área dessa exposição será destinada às crianças, “Corpinho humano”. No segundo andar do museu, “Da gota d’água ao meu ambiente” mostrará todas as riquezas da Baixada e o papel do homem na degradação do meio ambiente. No primeiro andar, a Sala de Aquários convidará o público a ver e interagir, nos tanques de contato, com a fauna marinha que existe e a que já habitou a Baía de Guanabara.

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