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Publicado em: 01/02/2007
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Governo do Estado propõe parceria à Uerj na área de segurança

O reitor Nival Nunes de Almeida (ao centro) abriu o encontro na UerjA área de segurança pública no Estado do Rio de Janeiro deverá contar com o apoio de pesquisadores da Uerj na elaboração de políticas públicas visando conter a expansão da violência na capital e também no interior. Em reunião realizada na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) na segunda-feira, dia 29 de janeiro, os secretários estaduais de Ciência e Tecnologia e de Segurança Pública, Alexandre Cardoso e José Mariano Beltrame, acompanhados do presidente da FAPERJ, Ruy Marques, e do reitor Nival Nunes de Almeida, se reuniram com membros do corpo docente daquela universidade para discutir o lançamento de uma parceria com o objetivo de subsidiar o Governo do Estado com informações que possam contribuir para um diagnóstico da situação atual na área de segurança pública no estado.

O diretor-presidente da FAPERJ elogiou a iniciativa do secretário Alexandre Cardoso em promover o encontro e afirmou que a Fundação deve unir forças com outras instituições do Governo na busca de soluções que possam contribuir para a melhora da qualidade de vida da população fluminense. “Estaremos sempre abertos a discutir propostas associadas ao bem-estar da população”, disse ao término da reunião. “E não tenho dúvida que hoje discutimos um tema que está bem presente nas preocupações da população do nosso Estado”, completou.

Nos próximos dias, o Sub-reitor de Extensão e Cultura, João Regazzi, e a Sub-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Albanita Viana de Oliveira, deverão orientar a definição de um cronograma de trabalho a partir da reunião de representantes da Secretaria de Segurança Pública e da Uerj.

Ao abrir a reunião, o reitor e anfitrião afirmou que o Governo do Estado, por meio da FAPERJ, pode induzir a realização de pesquisas que venham a oferecer uma significativa contribuição para o trabalho na área de segurança pública. “Estou convicto de que não só na área de segurança, mas também em outras, como por exemplo no da saúde pública e do saneamento básico, a Uerj pode contribuir com a expertise de seu corpo docente para alcançar resultados concretos”, disse Nival Nunes. A reunião na Uerj ocupou o plenário dos Conselhos Superiores e teve a participação de pesquisadores cujos trabalhos têm relação direta ou indireta com a questão da violência.

Para o secretário de Ciência e Tecnologia, é preciso trabalhar para reaproximar a sociedade da universidade, abrindo novas perspectivas de colaboração entre os setores que detenham o conhecimento e o Governo estadual. “Se aqui estamos tratando da questão da violência em nosso Estado, tenho certeza de que muito mais pode ser feito em outras áreas”, disse.

Depois de admitir que tem pela frente um grande desafio ao assumir o cargo de secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame qualificou a contribuição de pesquisadores das universidades estaduais como ‘muito importante’: “A universidade é certamente um celeiro de idéias e projetos e a realização de um estudo voltado para as causas da violência no Estado do Rio que ajude a traçar um diagnóstico do problema, é muito importante para que possamos trabalhar pela racionalização não só na utilização de pessoal como também dos recursos colocados à disposição da secretaria”, disse. Beltrame designou a Delegada Edna Pinto de Araújo para atuar, como representante da Secretaria de Segurança nesse grupo de trabalho. Também aproveitou o encontro para anunciar que nesta quinta-feira teria uma reunião com representantes das polícias civil e militar com o propósito de elaborar uma agenda de assuntos prioritários para a secretaria que poderiam orientar o andamento da parceria com a universidade.

A aproximação de autoridades da área executiva do estado com a universidade foi saudada pelo Sub-reitor de Extensão e Cultura. “É extremamente auspicioso que em menos de 30 dias tenhamos representantes de duas secretarias aqui na universidade com o intuito de delinear um projeto amplo de gestão para a segurança pública”, disse. “É evidente que um trabalho desse porte não irá se limitar apenas à questão da diminuição dos índices de violência, mas incluirá também a questão da inclusão social”, disse João Regazzi.

Participaram ainda da reunião o vice-reitor da Uerj, Ronaldo Lauria; Terezinha Nóbrega da Silva, diretora do Centro Biomédico; a assessora de planejamento da Polícia Civil, delegada Edna Pinto de Araújo; e os pesquisadores Aureanice de Mello Correa, do Departamento de Geografia; Stella Taquette, do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (Nesa) da Faculdade de Ciência Médicas; Ignácio Cano e João Trajano Santo-Sé, ambos do Departamento de Ciências Sociais do IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas); e Emílio Dellasoppa, do departamento de Política Social da Faculdade de Serviço Social. Outros pesquisadores da Uerj deverão se juntar ao grupo nas próximas reuniões.
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