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Publicado em: 14/12/2006
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Cartão postal que virou mapa

Mario Nicoll                                                                                     Ilustrações: Claudius

 

Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC)


Apesar de sua irretocável natureza, a Baía de Guanabara foi insistentemente recriada por poesias, pinturas, fotografias e pelas artes em geral. Esse famoso cartão postal acaba de ganhar mais uma especial releitura na quinta edição do projeto Rio de Janeiro em Mapas, que será lançada pela FAPERJ no próximo dia 18 de dezembro, às 15h, no Museu Naval, na Praça XV, centro do Rio. 

 

Para retratar a Baía de Guanabara com seu entorno, constituído de fortalezas, monumentos históricos e edificações, a FAPERJ reuniu o trabalho da historiadora Maria Fernanda Baptista Bicalho, professora da Universidade Federal Fluminense, e do jornalista e cartunista Claudius Ceccon.

 

Praia das Flechas

O humor de Claudius está presente nas 40 ilustrações em nanquim e aquarela. A do Pão de Açúcar é uma espécie de ponto de partida para uma viagem que segue rumo a ilhas, fortificações militares, igrejas e antigos portos. O trabalho também remete ao passado, quando as águas da baía eram bem menos castigadas pela ação do homem e recebiam a visita de baleias e até mesmo de piratas.

 

 



 


Baía estratégica

 

Entrada da Baia de GuanabaraO diretor-presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, considera a região estratégica para o desenvolvimento do Estado. “Sendo a segunda maior baía do país e englobando quase a totalidade da região metropolitana fluminense, se constitui, além dos aspectos históricos e culturais, em peça estratégica do desenvolvimento social e econômico do nosso estado”, lembrou.

 

O mapa ilustrado é acompanhado de um livreto com informações históricas e culturais. Uma equipe de historiadores coordenada por Maria Fernanda Bicalho foi responsável pela pesquisa e pelos verbetes que acompanham as ilustrações.  A coordenadora do programa de Editoração da FAPERJ, Ismênia de Lima Martins, destacou a importância da Baía de Guanabara para o projeto Rio de Janeiro em Mapas. “É um lócus privilegiado, uma vez que atinge diversos municípios fluminenses e tem a sua paisagem ligada de forma indissociável à história do Estado do Rio de Janeiro”, disse.

 

Estação de MagéO projeto Rio de Janeiro em Mapas tem o objetivo de divulgar as principais construções, logradouros e instituições localizados em municípios fluminenses ou em bairros cariocas, sempre sob o ponto de vista histórico, cultural e arquitetônico. O projeto trabalha com a idéia de que a história de um bairro, de uma cidade ou de um acidente geográfico é a história de um espaço socialmente construído”, explicou Ismênia. Com tiragem de mil exemplares, o livreto e o mapa da Baía de Guanabara serão distribuídos gratuitamente para escolas públicas, bibliotecas e instituições de ensino.

 

Na estréia, o projeto retratou a região central da cidade do Rio de Janeiro pela paleta de Jorge de Salles; o mapa seguinte focalizou os bairros de São Cristóvão, Benfica e Mangueira e teve a assinatura do pintor naif J. Araújo. A terceira edição contemplou pela primeira vez uma região situada fora dos limites da capital fluminense: Campos dos Goytacazes, que foi recriada pela ilustradora Mariana Massarani. O tradicional bairro de Santa Teresa foi o objeto da quarta edição que teve ilustrações de Ana Maria Moura.

 

O Museu Naval fica na Rua D. Manuel, 15 – Praça XV, Centro.

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