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Publicado em: 21/09/2006
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Edital Pesquisa para o SUS consolida integração entre saúde e C&T

Da esq. p/ dir.: Luiz Augusto Maltoni, Wanderley de Souza, Rocha Filho e Moisés Goldaum no lançamento do edital PPSUS 2006Em cerimônia no Instituto Nacional do Câncer, foi lançado nesta segunda-feira, 18 de setembro, o edital Pesquisa para o SUS - Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS). Na ocasião, o programa teve dois pontos destacados pelas autoridades presentes: a parceria entre as instituições envolvidas - governo do estado do Rio de Janeiro, ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia (CNPq), e o Instituto Nacional do Câncer - e a atuação em rede, que permite ampliar o alcance de seus resultados. Este ano, o edital destinará R$ 6 milhões para melhoria do sistema de saúde fluminense.

Para o diretor-presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, o edital Pesquisa para o SUS tem importância estratégica não só por firmar a aproximação entre os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Saúde, mas também por integrar suas correspondentes secretarias estaduais, unindo recursos e competências dessas instituições. "É preciso enfatizar que as agências de governo promovem esta integração nos níveis federal e estadual, entre nossos parceiros", disse. Outro ponto destacado por Rocha Filho foi o ganho significativo para os projetos, que tanto passam por um rigoroso critério de validação, como são acompanhados por um processo de avaliação igualmente criterioso.

O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, também atribuiu o êxito do programa às parcerias. "São elas que permitem que se amplie os recursos disponíveis para a área científica, priorizando-se determinados campos da saúde", falou. Nesta nova edição do programa, foram elencados 11 temas, com destaque para a formação de redes de diagnóstico molecular.

"Se no primeiro edital, criamos a rede de diagnóstico molecular em doenças infecciosas, parasitárias e cardiovasculares, nesta edição, a ênfase será para a criação de redes de diagnóstico molecular de doenças neurodegenerativas e diagnóstico e prognóstico de neoplasias", falou o secretário. Resultado de profundas discussões, os temas foram escolhidos não só para obedecer prioridades no setor como para evitar superposição de recursos, uma vez que alguns dos que não são mais contemplados já são alvo de outros editais. Wanderley de Souza falou ainda do desejo de que o Rio de Janeiro lidere o setor de fármacos, já que o estado está à frente do país no campo da ciência e conta com a Fundação Oswaldo Cruz e Farmanguinhos.

Para Moisés Goldaum, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, o lançamento dessa nova edição do PPSUS consolida a política de aproximação entre as áreas da saúde e da ciência e tecnologia. "Hoje, trabalhamos a partir de um tripé importante: políticas de saúde, industrial e de tecnologia. Porque é difícil se pensar em traçar políticas para o setor de saúde, sem que elas estejam vinculadas a políticas nestas outras áreas." Para ele, estabelecer também a ponte com os estados, através das secretarias estaduais de Saúde e de Ciência e Tecnologia, é a essência do programa.

Segundo Luiz Augusto Maltoni, representante da direção do Inca, instituição que passou a participar do programa nesta edição, o PPSUS é de extrema importância para a entidade. Especialmente porque a parceria interinstitucional significará a implementação de pesquisas em áreas fundamentais para o combate ao câncer. "Temos hoje R$ 1 milhão em recursos para a área oncológica. Nosso objetivo máximo é estimular pesquisas diretamente direcionadas às prioridades de governo", falou.

Os onze temas contemplados pelo PPSUS são pesquisa na área de avaliação e incorporação tecnológica em áreas estratégicas da saúde; pesquisa na área de avaliação, incorporação tecnológica e geração de conhecimento em câncer; análise das condições de saúde da população do estado do Rio de Janeiro; situação atual e desenho prospectivo das tendências de mudanças dos sistemas municipais de saúde; avaliação e monitoramento dos sistemas municipais de saúde; avaliação de modelos de atenção em pacientes com câncer de mama e colo de útero; apoio a uma facilidade multiusuário para imageamento de animais de experimentação; desenvolvimento e criação de um banco de imagens biológicas; criação de rede de pesquisa em métodos moleculares em diagnóstico e prognóstico em neoplasias; rede de pesquisa em métodos moleculares para diagnóstico de doenças cardiovasculares, infecciosas, parasitárias e neurodegenerativas; implantação de uma rede de pesquisa em telemedicina; e desenvolvimento de biomateriais com aplicações em medicina interna e cirurgia.

O prazo para apresentação de propostas vai até o dia 23 de outubro. No caso das redes, os interessados tem somente até o dia 2 de outubro (ver Anexos do edital). A divulgação do resultado final, até 30 de novembro. Serão privilegiadas as propostas que envolvam parcerias interinstitucionais, integrando ações do poder público, do setor produtivo e da sociedade civil. As pesquisas devem poder dar resposta aos principais problemas de saúde da população que necessitam de conhecimento científico para sua resolução. A contratação dos projetos está prevista para dezembro. A íntegra do edital está disponível no site da Faperj - www.faperj.br.

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