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Publicado em: 18/05/2006
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Diretor científico da FAPERJ debate financiamento a Ciências do Mar

 

O diretor científico da FAPERJ, professor Jerson Lima Silva, participou nesta quarta-feira, 17 de maio, de uma mesa redonda no 1 Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, promovido pela Universidade Federal Fluminense, entre os dias 15 e 19 desse mês. O objetivo do debate, que contou também com a presença de Maria Carmen Arroio, representante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e de Maria Cordélia Machado, do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), foi apresentar e discutir as atuais formas de fomento às Ciências do Mar.

 

De acordo com Lima Silva, a FAPERJ tem apoiado essa área de pesquisa através do seu programa básico de bolsas e auxílios, e por meio de diversas ações em programas especiais, como Pronex, Infra-estrutura de Jovens Pesquisadores e Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT). O professor destacou também o programa estratégico estabelecido recentemente para fomentar o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), localizado em Arraial do Cabo, que visa desenvolver pesquisas especialmente nas áreas da bioincrustação e de toxinas de organismos marinhos.

 

Para a platéia de pesquisadores e estudantes, o diretor científico da FAPERJ explicou que a fundação tem uma ação catalítica, ao facilitar parcerias entre diferentes órgãos de fomento e a criação de redes de pesquisa para que os cientistas possam interagir. “Os estudos cooperativos são fundamentais. Como exemplo, podemos citar o trabalho de Francis Crick e James Watson, um físico e um biólogo que juntos fizeram uma descoberta de extrema importância (a estrutura de dupla-hélice do DNA)”, disse Lima Silva.

 

Ele citou a rede Ecologia Bêntica e Toxinas de Organismos Marinhos no Litoral do Rio de Janeiro, ainda em processo de estruturação, que vai permitir a articulação multidisciplinar e a integração de grupos de pesquisa e cientistas de excelência, vindos das diversas instituições do estado. A rede será desdobrada futuramente em dois subprojetos, um relativo a processos de bioincrustação e biocorrosão, e outro envolvendo estudos de toxinas existentes em organismos marinhos. Os recursos para os projetos terão origem estadual e federal, resultante de parcerias entre diferentes órgãos.

 

Segundo o professor Sérgio de Oliveira Lourenço, membro da comissão organizadora do congresso, “o financiamento às Ciências do Mar, porém, ainda é reduzido porque a área de pesquisa é pequena. Mas não há dúvidas sobre seu potencial de crescimento”. Prova disso é o número de inscritos no evento – 1.250 pessoas. “Tivemos que limitar o número de participantes, por absoluta incapacidade de receber mais congressistas. Do contrário, teríamos mais de 2.500 pessoas aqui”, revelou Lourenço.

 

Maria Carmen Arroio, integrante da Coordenação do Programa de Pesquisas
Oceanográficas e Impactos Ambientais do CNPq, comentou em sua exposição as peculiaridades dos estudos em Ciências do Mar que acabam dificultando o acesso ao montante de recursos necessários. “As pesquisas são muito caras, porque é preciso ter embarcações, meios flutuantes, que necessitam de manutenção, pois enferrujam, entre outros fatores”, disse.

 

Lourenço espera que os debates permitam uma maior articulação entre pesquisadores para tentar captar recursos em projetos interinstitucionais. “Por ainda recebermos pouco financiamento, é importante discutirmos as possibilidades com as diversas agências de fomento. Entendemos que poderá haver um crescimento expressivo se houver maior aporte de recursos, pois em algumas especialidades há muito a se fazer”, afirmou o professor.

 

 

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