Programa de Editoração completa 3 anos com 150 livros lançados

O Programa de Editoração Científica da FAPERJ está completando três anos e boa parte dos quase 150 títulos lançados nesse período estão expostos na XI Bienal Internacional do Livro, que prossegue até domingo (25/05), no Riocentro. Para divulgar o Programa, a FAPERJ lançou uma nova edição do seu catálogo de publicações, que está sendo distribuída em seu estande, instalado no setor da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu), no Pavilhão Vermelho.

Ao lançar o Programa de Editoração, em 2000, a FAPERJ procurou corrigir uma antiga distorção que se acentuou durante a década de 1990. Apesar de o Rio de Janeiro reunir diversas das principais instituições de pesquisa do país e possuir a segunda maior concentração de programas de pós-graduação do Brasil, a produção de livros científicos do estado não fazia jus ao seu potencial. Para tentar reverter essa situação foi criado o programa.

A proposta da FAPERJ era desenvolver um programa para estimular a edição de livros de alta qualidade científica e cultural. Uma forma de difundir a produção científica dos pesquisadores que atuam nos centros de pesquisa e nas universidades fluminenses.

Títulos de áreas variadas

Coordenado atualmente pelo Professor Francisco Falcon, o Programa de Editoração  conta com títulos de diversas áreas do conhecimento. A maioria deles editado em parceria com tradicionais casas do mercado livreiro. Alguns outros produzidos diretamente pela FAPERJ, como o livro “Ciência e pobreza no século XXI”, resultado do Ciclo de atualização em jornalismo científico promovido pela fundação em 2002; e “Drama social”, que reúne as palestras do ciclo de debates Agenda pública promovido em 1999.

Entre as obras lançadas em parceira com editoras está “Antropologia, impérios e estados nacionais”. O livro, editado pela Relume Dumará e organizado pelos pesquisadores Benoit de L’Estoile; Federico Neiburg e Lygia Sigaud, examina as relações complexas entre a produção do saber antropológico sobre populações periféricas ou dominadas e a concepção e implementação de políticas de estado.

Na área cultural, um dos destaques é o livro “500 anos de MPB”, uma obra de referência sobre a musica popular feita no Brasil, lançada em 2001, em conjunto com a Fundação Museu da Imagem e do Som (MIS), e cuja coordenação geral coube à pesquisadora Marília Trindade Barboza.

Palestras e autógrafos

A FAPERJ montou uma programação variada em seu estande, que inclui noites de autógrafos e atividades destinadas ao público infantil. Na quinta-feira (22/05), às 20 horas, os professores Antonio Carlos Sequeira; Ismar de Souza; Leonardo Borghi e Carlos Jorge de Abreu autografaram o “Guia de Icnofósseis de invertebrados do Brasil”. Primeiro guia desta natureza lançado em todo o mundo, o livro é destinado a geólogos, paleontólogos e estudantes do setor.

Na sexta-feira (23/05), às 21h, será a vez de o produtor Chris Rodrigues autografar “O cinema e a produção”, lançado pela FAPERJ em conjunto com a DP&A Editora. Uma hora antes, Chris Rodrigues fará uma palestra sobre esse tema no Café Literário da Abeu, localizado próximo ao estande da FAPERJ.

No sábado, o estande oferece uma programação voltada para adultos e crianças. Pela manhã, haverá recreação utilizando a técnica do Tangran (recorte de papel); e às 20h, o pesquisador Gilberto Agostino vai autografar “Vencer ou morrer – Futebol, geopolítica e identidade nacional”, lançado em 2002 pela editora Mauad. 

Conheça a programação do estande da FAPERJ na XI Bienal Internacional do Livro