Bolsista "Nota 10" ganha prêmio da Sociedade Brasileira de Genética

O mestrando do Laboratório de Genética Molecular Vegetal (LGMV) da UFRJ Elisson Romanel, bolsista do programa “Bolsa Nota 10” da FAPERJ, venceu o prêmio “Pós-graduação”, concedido pela Sociedade Brasileira de Genética (SBG) durante o 51� Congresso Brasileiro de Genética, de 7 a 10 de setembro em Águas de Lindóia, São Paulo.

Romanel, orientando do professor Dr. Marcio Alves-Ferreira, fez uma apresentação oral de dez minutos sobre seu projeto “Análise funcional de dois genes que codificam para domínio do tipo B3 expressos nas fases iniciais do estame em Arabidopsis thaliana”. O pesquisador estuda os genes responsáveis pelo desenvolvimento inicial do estame (órgão reprodutivo que forma os grãos de pólen) da planta Arabidopsis thaliana, usada como modelo em biologia molecular e genética vegetal em pesquisas sobre crescimento e desenvolvimento do organismo. A SBG concedeu R$ 500 e o livro Genômica aos vencedores de cada uma das cinco áreas do prêmio - Genética, Evolução e Melhoramento de Plantas; Genética, Evolução e Melhoramento de Animais; Mutagênese; Genética de Microorganismos; e Genética Humana.

A comissão científica do congresso elegeu o trabalho de Elisson como o melhor entre cinco pré-selecionados a partir de um total de 283 trabalhos relacionados à área de plantas. “A decisão do comitê avaliador foi recompensadora também pelo fato de estar concorrendo com alunos de doutorado de universidades com grande tradição nessa área de pesquisa, como USP, Esalq (Piracicaba-SP), Cenargen (Brasília-DF) e UFV (Viçosa-MG). Este prêmio mostra o reconhecimento do esforço dos últimos anos do nosso Departamento de Genética, que, apesar de não estar em uma Universidade de longa tradição na área de genética, evolução e melhoramento de plantas, pode desenvolver um trabalho de excelência em nível nacional”, festeja Romanel, que faz questão de repartir o mérito com os demais pesquisadores do LGMV/UFRJ e toda a pós-graduação em Genética da UFRJ, além de amigos e familiares que ajudaram na sua formação em ciências biológicas.

O jovem pesquisador de 22 anos também destaca a importância do financiamento da FAPERJ à sua bolsa de mestrado. “O apoio ao meu trabalho vem colaborando para o desenvolvimento de pesquisa de bom nível não só para o estado do Rio, mas também para a excelência no meio científico nacional”, afirma.