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Publicado em: 10/03/2005
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Dia do Paleontólogo reúne mais de cem pesquisadores na Uerj

O anúncio recente de descobertas importantes na área de Paleontologia e o envolvimento crescente de paleontólogos em pesquisas sobre petróleo no Estado do Rio vêm contribuindo para o aumento do interesse de jovens pesquisadores e estudantes pela disciplina. Na segunda-feira, as comemorações pelo Dia do Paleontólogo atraíram mais de uma centena de pessoas à Capela Ecumênica da Uerj. O evento, organizado pelo Instituto Virtual de Paleontologia (IVP) da FAPERJ, contou com a presença do diretor-presidente da Fundação, Pedricto Rocha Filho.

“É com satisfação que vemos o envolvimento dos jovens bolsistas do programa Jovens Talentos, apoiados pela FAPERJ, com a revitalização do Parque de Itaboraí”, disse Rocha Filho, dirigindo-se à platéia onde estavam os 18 alunos da rede municipal que atuam como guias no projeto do parque fluminense, situado próximo à região metropolitana de Niterói. O Programa Jovens Talentos é uma parceria da FAPERJ com o Centro de Ciências do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “O crescimento do interesse pela Paleontologia mostra que a Fundação estava certa ao criar o IVP. Os pesquisadores ligados ao instituto têm atuado com destaque em suas respectivas especialidades, tanto em nível nacional como internacional”, completou. O titular da FAPERJ lembrou ainda o apoio do Programa de Editoração da Fundação à reedição do livro Paleontologia – Volumes I e II, cuja edição foi realizada por Ismar de Souza Carvalho.

Na mesa de abertura estiveram também Maria Célia E. Senra, presidente do núcleo RJ/ES da Sociedade Brasileira de Paleontologia; Edison José Milani, representando Sérgio Michelucci Rodrigues, gerente-geral do Centro de Pesquisa de Petrobras; Mônica da Costa L. Heibron, representando Albanita Viana de Oliveira, sub-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Uerj; e Flávio Herthal, presidente do Departamento de Recursos Minerais-RJ.

Responsável pela organizadora do evento, a coordenadora-geral do IVP Maria Antonieta Rodrigues diz que o interesse pela Paleontologia não parou de crescer em anos recentes. “De uns tempos pra cá, é grande o número de paleontólogos atuando em empresas da área de petróleo, onde empregam a técnica da bioestratigrafia”, diz Maria Antonieta. A datação das rochas sedimentares, ou bioestratigrafia, tem sido de fundamental importância nas áreas de exploração e prospecção de petróleo. Este trabalho é realizado a partir do estudo dos microfósseis preservados nos estratos rochosos.

Depois da abertura, Edison José Milani fez uma apresentação sobre a exploração de petróleo no Brasil e os 50 anos da Petrobras. Em seguida, foi a vez de Sérgio Alex K. de Azevedo, diretor do Museu Nacional/UFRJ, discorrer sobre os rumos da “Paleontologia Digital”. O programa de palestras prosseguiu com apresentação sobre a Rede Nacional de Pesquisa em Paleontologia, feita por Diógenes de Almeida Campos, do Museu de Ciências da Terra do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

O pesquisador Alexandre Kellner, que, com apoio da FAPERJ, fez importantes descobertas paleontológicas em território brasileiro, aproveitou a ocasião para anunciar detalhes do II Congresso Latino-Americano de Paleontologia de Vertebrados (II CLPV), a ser realizado no Rio de Janeiro entre 10 e 12 de agosto. “Será uma excepcional oportunidade para promover uma maior interação entre os pesquisadores do continente. Quem me dera ter tido a chance de participar de um evento desse porte na minha época de estudante”, disse.

Antes do coquetel de encerramento, foi feita homenagem a Norma Maria da Costa Cruz por sua contribuição à micropaleontologia. A pesquisadora da Academia Brasileira de Ciências foi agraciada com medalha de Sociedade Brasileira de Paleontologia.



Monitores do Parque Paleontológico de Itaboraí participaram do evento

Os 18 bolsistas do Programa Jovens Talentos, estudantes da Escola Estadual Francesca Carey, trabalham como guardiões e guias mirins no projeto de revitalização do Parque Paleontológico de São José de Itaboraí, sob orientação de pesquisadores do IVP. Cada grupo de quatro alunos é orientado por um coordenador. “A experiência em Itaboraí tem sido uma descoberta singular para esses meninos e meninas. Eles mesmos desconheciam o rico tesouro que se esconde no Parque de Itaboraí e sua importância para o Estado do Rio”, disse Lilian Paglarelli Bergqvist, do Departamento de Geologia da UFRJ e uma das coordenadoras. O subsecretário de Meio Ambiente do município de Itaboraí, Heleno Cruz, participou das comemorações.

 

À entrada da capela na Uerj, as biólogas e bolsistas de apoio técnico da FAPERJ Tainan Bezerra e Sandra Rodrigues aproveitaram a ocasião para expor réplicas em gesso de fósseis encontrados em Itaboraí e em outras cidades do mundo. “Nosso objetivo é desenvolver essas réplicas com materiais mais resistentes. Esse material pode servir como kit para que o ensino de Paleontologia seja mais difundido nas escolas de Itaboraí e em outras cidades do país”, disse Tainan. Os objetos são produzidos pela Casa das Réplicas, projeto ligado ao Laboratório de Macrofósseis da UFRJ com supervisão de Ismar de Souza Carvalho.

 

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