Ponta de lança fluminense de uma tendência mundial que indica os investimentos em inovação tecnológica como uma prioridade, o programa Rio Inovação foi o tema principal da palestra realizada no Conselho Empresarial de Gestão Estratégica Para Competitividade da Firjan, dia 18 de fevereiro, pelo assessor André Pereira Neto, que, na ocasião, representou o diretor de tecnologia da FAPERJ Marcos Cavalcanti.
Durante a palestra, o assessor da FAPERJ manifestou preocupação com a distância que separa as disciplinas e os temas abordados nos Programas de Pós-Graduação com a realidade das demandas do mercado de trabalho. Ele lembrou aos integrantes do conselho que o número de doutores não pára de crescer no estado e no país. “Muitos de nossos doutores têm como única alternativa de trabalho a atividade docente e a pesquisa, ou ambos. Quando pelo menos uma dessas opções não está disponível, o doutor vai procurar, à sua maneira, uma forma de sobreviver”.
Pereira Neto acredita que o investimento em Inovação Tecnológica tem potencial para se transformar em emprego e desenvolvimento econômico e social. O assessor disse ainda que a questão da inovação vem sendo tratada como assunto prioritário na agenda de países que ocupam lugar de destaque na economia mundial e também pelas nações emergentes. “As mudanças e conseqüências decorrentes dos investimentos em Inovação Tecnológica serão perceptíveis dentro de alguns anos. Por ora, ainda não há vencedores ou lideranças nesse jogo. E o Brasil precisa entrar em campo imediatamente ou corremos o risco de, mais uma vez, perdermos uma excepcional oportunidade de tomar a vanguarda”, disse.
Para Pereira Neto, o brasileiro possui um extraordinário espírito empreendedor, aliado a uma grande capacidade inventiva. “Por esta razão, o edital Rio Inovação não exigia título de mestrado ou doutorado dos proponentes, apenas um diploma de graduação universitária”, disse. “Isso, em si, já é uma Inovação”, completou.
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