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Publicado em: 28/10/2021
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Estudo que descreve nova organela pode ter impacto nas ciências biomédicas

Claudia Jurberg

Imagem obtida em microscópio de fluorescência mostra a distribuição
da proteína desmina (em vermelho) em torno do núcleo (em azul) de
uma célula muscular (um mioblasto). (Foto: Claudia Mermelstein)

Pesquisadores da UFRJ, da University of California e do Salk Institute for Biological Studies, também localizado na California, nos Estados Unidos, acabam de publicar um artigo que descrevem uma nova organela sem membranas nas células eucarióticas, ou seja, células que possuem um núcleo. Essa nova organela se localiza na região perinuclear, localizada ao redor do núcleo.

O artigo caracteriza essa região perinuclear como sendo formada por proteínas intrinsicamente desorganizadas distribuídas em uma rede tridimensional de filamentos do citoesqueleto (proteínas que, dentre outras funções, controlam a movimentação de organelas nas células).

A partir do alto, à esquerda, em sentido horário: Claudia
Mermelstein, Mariana do Amaral, Ivone Rosa, Sarah Azevedo,
Leonardo Andrade e Manoel Luis Costa (Foto: Divulgação/UFRJ)

O artigo tem como primeira autora a doutoranda Mariana Juliani do Amaral, da UFRJ. Para alcançar os resultados descritos, o grupo utilizou diversas técnicas, como microscopia confocal de fluorescência de alta resolução, microscopia eletrônica de transmissão, e análises de bioinformática de proteínas.

Segundo a coordenadora do estudo Claudia Mermelstein, pesquisadora da UFRJ e autora correspondente neste artigo, “o impacto nas ciências biomédicas deverá ser muito grande, uma vez que o nosso trabalho mostra que mais de 75% das proteínas que se localizam nessa região perinuclear são relacionadas a condições patológicas. Mutações nessas proteínas podem levar a diversas patologias, sendo as doenças neurodegenerativas e o câncer as mais frequentes”.

Mermelstein explica ainda que a descoberta representa um passo fundamental para a compreensão de como surgiram e evoluíram as organelas sem membranas dentro das células eucarióticas, e de como estas estruturas participam da compartimentalização de funções dentro das células.

O artigo saiu publicado no dia 17 de outubro, no prestigioso periódico Biochimica et Biophysica Acta – Molecular Cell Research, do grupo Elsevier, com fator de impacto de 4.7, e o estudo recebeu apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.

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