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Publicado em: 05/08/2021
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Exposição conta história da imigração italiana no estado do Rio de Janeiro

Paula Guatimosim

Reprodução da capa do folder da
exposição, ilustrada com fotos de
arquivo dos imigrantes italianos

Um dos principais grupos migratórios europeus a aportarem no Brasil, em especial entre as últimas décadas o século XIX e o início do século XX foi o dos italianos, que se estabeleceram principalmente na Região Sul do Brasil e, no Sudeste, em grande parte no estado de São Paulo. Pouco é sabido e estudado sobre a presença dos italianos no estado do Rio de Janeiro. É isso que a exposição Imigração Italiana para o Rio de Janeiro, a ser inaugurada no próximo dia 7 de agosto, no Espaço Cultural Correios Niterói, pretende contar.

Realizada com recursos do edital "Apoio às Universidades Estaduais - UERJ, UENF e UEZO”, da FAPERJ, a mostra é composta por textos, documentos, fotografias, anotações, propagandas, matérias de jornais e entrevistas de imigrantes e seus descendentes. O acervo, focado na trajetória de dez famílias, revela os porquês da vinda dos italianos para o Brasil, identifica suas regiões de origem, descreve as condições da viagem e a recepção no Brasil, muitos acolhidos na Hospedaria da Ilha das Flores, em São Gonçalo (RJ), uma das instalações criadas para receber, fazer a triagem e o encaminhamento dos imigrantes.

Não foi apenas na cidade do Rio de Janeiro que os italianos se estabeleceram, mas também em São Gonçalo e Niterói, na Região Metropolitana; na Região Serrana e do Médio Paraíba (onde se instalou uma das primeiras comunidades italianas do Brasil), com destaque para o município de Porto Real; e até no Noroeste Fluminense, como na cidade de Varre-Sai, a mais distante da capital.

O grupo de trabalho do Centro de Memória da Imigração da Ilha das
Flores em montagem com foto dos imigrantes ao fundo (Acervo CMIIF)

“Nosso objetivo é visibilizar a imigração italiana no Rio de Janeiro, como foi seu enraizamento, vicissitudes e dificuldades nesse novo continente, mas, também, mostrar que as experiências do passado provocam considerações sobre o presente. Por isso, a exposição busca refletir sobre o atual cenário da Itália como receptor de imigrantes nos últimos 20 anos, em especial refugiados de todo o mundo”, esclarece Luís Reznik, coordenador do Centro de Memória da Imigração da Ilha das Flores, responsável pela curadoria da exposição. O grupo, criado há mais de dez anos, é composto por professores, pós-graduandos e estudantes de graduação do curso de História da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/Uerj). Apoiados por professores de outros institutos da Uerj e de outras universidades, eles se dedicam à pesquisa da imigração no Brasil e dão suporte ao Museu da Imigração da Ilha das Flores, criado em 2012 pela Marinha do Brasil.

Serviço:

Exposição: Imigração Italiana para o Rio de Janeiro

Data: de 07 de agosto a 18 de setembro de 2021

Local: Espaço Cultural Correios Niterói (Av. Visconde do Rio Branco, 481 - Centro, Niterói – RJ)

Horário: segunda a sexta, de 11h às 18h; sábado de 13h às 17h. Não abre aos domingos e feriados. A visitação é gratuita e segue os protocolos de segurança.

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