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Publicado em: 09/12/2004
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Seminário discute formas de apoio tecnológico a microempresa

A discussão sobre formas de se auxiliar micro e pequenas empresas na busca pela inovação tecnológica e o acesso a tecnologia foi a tônica do seminário promovido pelo Sebrae/RJ na quinta-feira, 9 de dezembro, na sede da Bolsa de Valores do Rio. O evento teve a participação de instituições como a FAPERJ, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), a Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) e o Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual), que apresentaram seus trabalhos e parcerias.

 

O assessor da Diretoria de Tecnologia da FAPERJ Fabiano Muniz Gallindo falou sobre o programa Rio Inovação, edital conjunto da FAPERJ e Finep no âmbito do Pappe (Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas). O programa utiliza recursos de cinco fundos setoriais – saúde, agronegócios, energia, biotecnologia e verde-amarelo (universidade-empresa) – para apoiar a criação de novas empresas e desenvolvimentos de protótipos e produtos que tragam ganhos para a economia do estado. Gallindo acrescentou ainda que apesar de o resultado já ter definido os 20 contemplados, o objetivo do programa não se encerrou. “Estamos acompanhando as etapas da produção dos produtos, aspectos técnicos, jurídicos e processo de patenteamento”, completou.

 

O representante da FAPERJ destacou a cláusula no contrato dos contemplados que prevê o reembolso à FAPERJ de um percentual de 0,5%, a título de “royalties”, durante a vigência da patente dos produtos. “Com isto pretendemos financiar outros programas como o Rio Inovação. Fora isso, uma segunda versão do programa deverá ser lançado no primeiro trimestre de 2005”, acrescentou Gallindo.

 

A diretora de articulação do INPI, Beatriz Amorim, se comprometeu a dar o auxílio técnico e jurídico para o patenteamento dos produtos resultantes do Rio Inovação, que foi citado como exemplo de sucesso na área de investimento em inovação tecnológica. Em sua palestra, ela apresentou os principais problemas da propriedade intelectual no país: ”Dados do ano passado mostram que, de 143 universidades do país, só 20 tem escritórios de propriedade intelectual, sendo que metade destes foi criado na década de 90. Isso demonstra um interesse recente pelo assunto”, afirmou.

 

Outro ponto que Beatriz assinalou é a falta da disciplina de propriedade intelectual nas universidades. “Em 2003, somente metade das universidades com escritórios de propriedade intelectual ofereciam essa disciplina como regular e obrigatória em seus cursos. Falta reconhecermos e integrarmos este tema ao Sistema Nacional de Inovação”, afirmou Beatriz.

 

O diretor de tecnologia da Firjan, Osvaldo Guimarães apresentou sugestões para integrar as atividades desenvolvidas pelas instituições presentes. “Precisamos elaborar nossas atividades em cima das demandas do empresariado. Se nos organizarmos coletivamente, cada instituição contribuirá com o que tem de melhor e poderemos ser mais bem sucedidos em nossas ações”, disse.

 

O superintendente de pequenas empresas inovadoras no Rio de Janeiro da Finep, Eduardo Costa, afirmou que o sucesso de qualquer empresa depende de cinco pontos: acesso aos mercados, equipe apropriada, dinheiro para investir, inovação e capacidade de gestão.

 

Num debate entre os representantes das instituições, foram definidos alguns pontos de atuação em conjunto, como a criação de ferramentas de incentivo para o empresariado e o foco das instituições de apoio sobre as demandas de tecnologia, a capacitação de profissionais e a comunicação de suas atividades dentro das regiões econômicas do estado. 

 

O evento contou ainda com a participação da Rede Tecnologia, Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e da Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro).

 

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